31.8.10

Os sinais de Paz de Gaza


Quatro Israelitas foram assassinados, após a viatura ter sido emboscada por terroristas palestinos, à entrada de Kiryat Arba, localidade de Israel.

Estes actos continuam a confirmar o que de tão pacifista tem o Hamas. Mesmo quando Israel estende a mão, os palestinos fazem todos os esforços para a rejeitarem brutalmente. Israel comprometeu-se em desenvolver todos os esforços para alcançar um compromisso de Paz, mas este massacre confirma, que os palestinos estão mais interessados em continuarem com a violência, o terror e a intimidação.

A opinião pública mundial tem mais este facto concreto, de que mesmo em tempos de se solucionar um compromisso de Paz, as actividades macabras dos terroristas palestinos não param e a população de Israel paga pesado preço. Quatro vidas, dois do sexo masculino de 25 e 40 anos e duas mulheres de 25 e 40 anos, onde uma delas estava grávida, perderam trágicamente a vida numa emboscada em território Israelita. Um destes casais deixou 8 filhos órfãos.

Entretanto, oratórias de regozijo e palavras de alegria, saiam pelas colunas sonóras das mesquitas no nordeste de Gaza. As “brigadas qassan”, braço armado do Hamas, emitiu um comunicado reivindicando a autoria de tão macabro acto terrorista, nas vésperas das conversações de paz em Washington. Este grupo terrorista, que se opõe a qualquer diálogo com o Estado de Israel, assume a plena responsabilidade pela operação heróica em Hebron e intimida com mais ataques terroristas.

Nota pessoal
Israel está de luto pela perda de mais 4 cidadãos civis numa emboscada perpetrada por terroristas islâmicos e palestinos, oriundos de Gaza. A barbaridade foi tão vil, que os disparos foram efectuados à queima-roupa. O ataque foi feito contra CIVIS e dentro de território Israelita, como anteriormente acontecera junto da fronteira do Líbano, onde um Israelita faleceu também vítima de uma emboscada terrorista e dentro de território de Israel e outros mais poderia mencionar.

Quando se fala sobre esta região geográfica, a tendência de alguma imprensa escrita e falada é sistematicamente focar ISRAEL como o mau da fita. Este triste acontecimento testifica a verdade. ISRAEL e os ISRAELITAS têm sido as vítimas.

Alguma vez questionou - que faria o seu País, se estivesse na posição de Israel nestes acontecimentos? E a sua pessoal?

Já imaginou um atentado contra vidas civis em solo europeu e as mesquitas proclamarem palavras de regozijo em tão “heróico acto”?

COBARDE, sim COBARDE, civis foram as vítimas. Ainda se lembra de Atocha e Londres. Sim, Atocha e Londres, a mesma ideologia – os não muçulmanos, os infiéis. Já se aperceberam para vão os impostos dos europeus? Gaza, não é...

Pois bem, então é tempo de reflectir sobre tudo isto e não se deixar levar pela escrita ou linguagem maliciosa de agentes ao serviço do terror, da intimidação e dos assassinatos.

ISRAEL é a única democracia no Médio Oriente, onde os direitos humanos são cumpridos e as liberdades individuais respeitadas.

30.8.10

190 misseis encontrados no Sinai



O arsenal incluía misseis antitanque e outro armamento bélico, cujo destino era Gaza

Dando sequência ao texto anterior, esta notícia comprova, para onde na realidade, os impostos europeus e ajudas do governo iraniano se destinam – armamento bélico.

190 misseis encontrados no Sinai, a semana passada. É obra. Com tanta notícia sobre a fome em Gaza e a falta de recursos da população de Gaza, eis, que as ajudas e o investimento dos impostos europeus se traduzem em alimento belicista.

O Egipto apreendeu mísseis terra-ar, espingardas automáticas, roquetes anti-tanque e explosivos de entrarem em Gaza. Estavam escondidos na península norte do Sinai, entrariam para Gaza pelos túneis. Por outro lado, nas localidades egípcias de Rafah e Sheikh Zuwayid mais material bélico foi descoberto e o destino seria também Gaza.

Na 1ª semana de Agosto, 5 roquetes foram lançados do Sinai para Eilat (cidade a sul de Israel) e para Aqaba (localidade jordana, na fronteira com Israel). Nestes ataques um Jordano foi morto. Na altura, o Egipto tinha afirmado, que os roquetes não tinham sido lançados do seu território, no Sinai, mas posteriormente, admitiu a responsabilidade de militantes terroristas palestinianos de Gaza.

O palestino espanhol, Óscar Abou-Kassem, escritor anti-semita, perdeu uma boa oportunidade de escrever um texto sobre o poder destrutivo e belicista dos terroristas palestinianos, usando euros dos impostos dos europeus e financiados com dólares do governo iraniano.

29.8.10

Um palestino-espanhol


Tanto a *Presseuropa, bem como o periódico espanhol **Publico, publicaram uma notícia com o título “O Estado membro mais dispendioso - ruinoso da União”, texto de Óscar Abou-Kassem.

Como conheço este tipo de textos e os seus objectivos, uma vez mais denuncio publicamente, não só por informação deturpada, mas também por ser o seu objectivo, o denegrir e deslegitimar o soberano Estado de Israel. Por outras palavras com conteúdo antisemitico.

O subtítulo - “O Estado judeu goza do estatuto de parceiro preferencial da UE, apesar de o exército israelita destruir, vezes sem conta, o que os impostos europeus financiam na Palestina” – não é mais do que uma falsa informação.

O Estado de Israel goza do estatuto de parceiro preferencial da UE, porque o conquistou através da sua estável e próspera situação económica e da sua forte ligação ao Ocidente, além ser também do interesse Europeu. Quanto aos impostos europeus, estes vão maioritariamente para Gaza e não para Israel e este palestino-espanhol deveria no seu texto mencionar o montante do valor para Gaza e onde estava a ser aplicado. Quanto aos impostos europeus, estes dizem e só respeito aos europeus com um Parlamento Comum e democrático.

Menciona no artigo, que Israel beneficia de algumas ajudas financeiras. Tem toda a razão, pois essas ajudas foram para projectos agrícolas e uma estação de tratamento de água. Não foram para projectos militares ou ensino escolar para-militar como acontece com as hamas.

Quando fala da destruição feita pelo exército de Israel, é só uma parte da verdade, porque a outra, a principal, é a constante violação do território de Israel, da pressão colocada à sua população, mortes e feridos, além da destruição material feita por mísseis e morteiros vindos de Gaza. O exército de Israel tem todo o direito e o dever de defender a integridade do seu território e dos seus habitantes.

Falando de habitantes, o subtítulo começa por ser inicialmente antisemitico, pois o Estado Judeu tem nome ‘ISRAEL’ e no seu território habitam judeus, cristãos e muçulmanos, que vivem livremente. E em Gaza? Gostávamos de o ver escrever sobre este tipo de convivência religiosa e política, pois no Parlamento de Israel há deputados muçulmanos e cristãos.

Mas já agora, também podia escrever um artigo sobre a contribuição do governo iraniano e da síria para com os habitantes de Gaza e em que áreas esses fundos são aplicados. É que assim, a Europa podia economizar impostos e não sacrificar tanto os seus habitantes, que são Ocidentais, não muçulmanos e rotulados de“infiéis”.

Textos no:
*Expresso (Portugal)
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/317781-o-estado-membro-mais-dispendioso-da-uniao
**Publico (Espanha)
http://www.publico.es/internacional/332321/israel/miembro/ruinoso/ue

27.8.10

Parasha Ki-Tavo


Quizás no hay ningún título más apropiado para la vuelta a las clases y el (casi) comienzo del año. Llamado, Ki-Tavo (al venir, volver) van a encontrar esta parashá en el Libro de Deuteronomio 26:1-29:8. Aunque empieza con las bendiciones que hay que ofrecer para las primeras frutas, hace hincapié en las bendiciones de que el pueblo va a disfrutar si mantienen los mandamientos y los castigos que van a sufrir por desobedecerlos.
En el capítulo 27:9 se lee un versículo interesante y casi no traducible. Se lee: "VaYidabber Mosheh v'hacohanin haliviim el col Yisrael lemor hasquet ushma Yisrael haYom hazeh nihyeta l'am laAdonshem Elokeija. Es muy difícil traducir pero una aproximación sería: "Moisés y los sacerdotes levíticos hablaron a todo (el pueblo de) Israel y les decían: ¡Silencio! ¡Escuche Israel! Ahora se ha transformado el pueblo de D'os (o puede ser que una traducción mejor sería: actualmente pertenecen a D'os). Este versículo nos plantea muchas preguntas. Por ejemplo, ¿por qué necesita Moisés decir al pueblo que se calle y después escuche? También es "pertenecer a D'os" una bendición o una carga? y por fin, ¿Que tiene que ver el acto de escuchar con el concepto de pertenecer?
En la actualidad hay la tendencia de no escuchar. Nos estamos ocupado con la necesidad de expresarnos, de oírnos hablar, de decir a los otros lo que pensamos. La verdad es que hablamos mucho más que escuchamos y porque nos faltan las capacidades de escuchar bien, no sabemos lo que la otra persona nos diga. Es interesante que Moisés relaciona la idea de escuchar con la de pertenecer.
En la sociedad exigimos la independencia, hacemos lo que queremos y nos importa poco los resultados de nuestras acciones. El concepto bíblico, sin embargo, era diferente. El concepto de pertenecer no implicó la esclavitad sino el cariño. Cuidamos lo que es nuestro. Ser "propietario" de alguien significaba tomar la responsabilidad por el bienestar de esta persona, cuidarlo, mostrar a esta persona que nos importa su vida. Ser dueño de alguien en la acepción de la palabra que Moisés la usó, es ser correcto con esta persona, es decirle la verdad. Tal vez es por eso que en el judaísmo el acto de hacer algo a las espaldas es un pecado grave y doloroso.
Moisés comprendió claramente que no podemos ayudar a nuestros queridos si no los escuchamos. Así, Moisés dio énfasis a la necesidad de primero dejar de hablar y después comenzar a escuchar. Solamente cuando escogemos escuchar que la otra persona nos pertenece. Para llevar este concepto a cabo primero necesitamos aceptar la responsabilidad por nuestras acciones.
Ki-Tavo es la parashá perfecta para el comienzo del año nuevo académico. La educación tiene todo que ver con el aprender a escuchar, con el acto de aceptar nuestros errores y también nuestros momentos de éxito, de aprender a callarnos y prestar atención al otro para que produjimos las bendiciones en lugar de las maldiciones. ¿Que opinan Vds.? ¿Están de acuerdo?

SHABAT SHALOM

26.8.10

Sinagoga de Paris recebe ameaças de morte


Uma carta contendo uma cruz suástica, balas e ameaças escritas de morte foi enviada a uma sinagoga em Drancy, subúrbio a norte de Paris, onde foi um famoso campo de trânsito para os Judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

A carta havia sido enviada em 14 de Agosto e só foi descoberta, após o regresso das férias de verão. Foi pedido às autoridades para "reforçar a segurança em todos os lugares de culto", pois o Ano Novo Judaico é já no próximo mês. Ghozlan disse que uma carta semelhante foi enviada a uma sinagoga em Stains, outro subúrbio do norte de Paris.

Drancy foi um local criado pelo regime colaboracionista de Vichy durante a Segunda Guerra Mundial, por onde cerca de 65 mil judeus foram deportados para campos de extermínio.

Em 1976, um memorial foi criado em Drancy. Desde então, o local foi destruído pelo menos duas vezes com suásticas e grafites anti-semíticos.


Nota pessoal

*Para quem tenha dúvidas de que ainda no séc.21, o anti-semitismo faz parte do passado, este facto é mais um exemplo do comportamento de forças radicalistas, umas de extrema-direita, outras de extrema-esquerda e as do interior do universo muçulmano.

*Para, quem pense não ser necessário relembrar o Holocausto, pois aqui tem mais uma evidência, quão importante é este tema.

23.8.10

O castanheiro de Anne Frank

Árvore tinha 150 anos e foi um consolo para a adolescente judia que se escondeu durante dois anos num sótão de Amesterdão.

Era grande e imponente e foi um consolo para a jovem judia Anne Frank, quando ela viveu durante mais de dois anos escondida dos nazis num sótão de Amesterdão, na Segunda Guerra Mundial.
Mas hoje o castanheiro com mais de 150 anos que ainda estava à entrada da Casa-Museu Anne Frank quebrou-se como um pau de fósforo, sob a força de uma tempestade de vento e chuva.

“Partiu-se completamente, a cerca de um metro do chão”, disse um porta-voz da Casa de Anne Frank — que na altura estava cheia de turistas. O castanheiro era um dos poucos vestígios da natureza que eram visíveis à adolescente judia enquanto ela esteve escondida naquele sótão. Ela fala da árvore no seu diário, que se tornou num best-seller mundial, depois da sua morte, num campo de concentração nazi, em 1945.

“O nosso castanheiro está cheio de flor. Está coberto de folhas e ainda mais bonito do que no ano passado”, escreveu ela em Maio de 1944, pouco antes de ser denunciada aos nazis.

A árvore tinha sido atacada por um fungo e, em 2007, esteve para ser derrubada, pois temia-se que pudesse cair e tornar-se um perigo para o milhão de visitantes que o museu de Amesterdão recebe todos os anos. Mas os responsáveis do museu e especialistas em conservação da natureza desenvolveram um método para segurar o castanheiro com uma grade de aço. A árvore poderia ainda viver algumas dezenas de anos, estimou uma fundação holandesa.

Foram retirados alguns caules do castanheiro que foram plantados num parque de Amesterdão e noutras cidades, para além da Holanda, para fazer castanheiros semelhantes, usando a técnica da germinação por estacas.
Mas não há planos para plantar um castanheiro semelhante no mesmo local, ou preservar os restos da árvore, disse à Reuters Arnold Heertje, membro do grupo Support Anne Frank Tree. “Temos de nos render aos factos. A árvore caiu. Será cortada e vai desaparecer. A intenção não era mantê-la viva para sempre. Viveu 150 anos, agora acabou-se”, disse Heertje.

Mas quem era Anne Frank?


Nascida na cidade de Frankfurt am Main, na Alemanha, ela viveu a maior parte da sua vida em ou perto de Amesterdão, na Holanda. Por nacionalidade, foi considerada oficialmente alemã até 1941, perdendo-a, devido às políticas anti-semitas da Alemanha nazista [As Leis de Nuremberg]. Ganhou fama internacional após a publicação póstuma do seu diário, os documentos das suas experiências no esconderijo durante a ocupação alemã da Holanda na Segunda Guerra Mundial.

A família Frank mudou-se da Alemanha para Amesterdão, na Holanda, em 1933, no mesmo ano que os nazistas ganharam poder na Alemanha. No início de 1940 foram presos em Amesterdão, devido à ocupação nazista da Holanda. Como as perseguições da população judaica aumentou em Julho de 1942, a família escondeu-se nos quartos ocultos do edifício do escritório do pai, Otto Frank. Depois de dois anos, o grupo foi traído, denunciado e transportado para campos de concentração. Anne Frank e a sua irmã, Margot, foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde ambos morreram de tifo em Março de 1945.

Otto Frank, o único sobrevivente da família, retornou a Amesterdão, depois da guerra para encontrar a salvo o diário da sua filha Anne Frank, esforçando-se para que fosse publicado, como veio a acontecer em 1947. Foi traduzido do seu original holandês e publicado pela primeira vez em Inglês em 1952 como “O Diário de uma jovem”. Desde então tem sido traduzido em muitas línguas. O diário, que foi dado a Anne no seu 13º aniversário, narra a sua vida a partir de 12 de Junho de 1942 até 01 de Agosto de 1944.
E porque os pais lhe deram no seu 13º aniversário?
Na sociedade Judaica, os 13 anos de idade marca a iniciação da fase adulta do indivíduo, além de naquela época ser muito comum a oferta de um diário como prenda.

Nota pessoal
Esta é uma das provas reais, um facto verídico, que o Holocausto existiu e que infelizmente governantes, organizações terroristas e fascistas tentam a todo o custo fazer com que a opinião pública não acredite ou seja, induzida ao engano.
Para essa casta de pessoas, repito a frase de Anne “O nosso castanheiro está cheio de flor. Está coberto de folhas e ainda mais bonito do que no ano passado”.
Actualizando -a, digo eu, “ O nosso Israel está cheio de juventude. Está coberto de cidades e ainda é mais bonito do que no ano passado”.

22.8.10

A maioria dos Americanos não quer


Uma mesquita perto demais

A “Corboba House” (Casa de Córdoba) seria apenas mais uma mesquita a ser construída nos Estados Unidos. Afinal, de acordo com as estatísticas, o Islão é a religião que mais cresce nas terras do Tio Sam. Porém, esta não é uma mesquita qualquer. E a Baixa de Manhattan, em Nova Iorque, também não é um espaço qualquer. Apenas a dois quarteirões, ou 180 metros de distância situavam-se as "Torres Gémeas" do World Trade Center. Vozes contra e a favor do projeto depressa se manifestaram. Para os opositores, um estandarte do Islão – ainda que tolerante – ao lado do "solo sagrado" do Ground Zero é visto como uma provocação.

Em 11 de Setembro de 2001, o fanatismo islâmico alcançou o seu auge com os atentados terroristas nos EUA. O "choque de civilizações" manifestava a sua face mais violenta (e mediática). Foi o despoletar da "guerra ao terror". Que continua até hoje e, apesar da boa vontade do presidente americano Barack Obama, não tem perspetivas de terminar tão cedo. Este conflito é visto por alguns setores do mundo islâmico como uma nova Cruzada

Dentro do próprio Islão, a par da enorme popularidade da figura de Osama bin-Laden, correntes moderadas exigiam uma auto-reflexão do Islamismo. Com o alastrar do terror em larga escala pela mão da Al-Qaeda e de outras organizações terroristas muçulmanas a quase todo o planeta: Madrid, Londres, Bali, Carachi, Istambul, Jerusalém, Beirute, Bombaim, Moscovo, Bagdade, Cabul, a imagem do Islão ficou severamente afetada. Políticos e clérigos muçulmanos tentaram (e tentam) convencer o mundo de que os terroristas são uma minoria no Islão. Estadistas e pensadores ocidentais, muitas vezes aderindo fielmente às regras do politicamente correto, ajudaram nessa campanha de limpeza de imagem.

É neste âmbito que entra a "Iniciativa Córdoba". Esta organização, fundada por Feisal Abdul Rauf, um imã americano nascido no Kuwait, pretende estabelecer um centro cultural e social islâmico perto do Ground Zero a fim de mostrar aos Americanos a face tolerante do Islão. Abdul Rauf declarou que a sua intenção é "enviar a declaração contrária àquilo que aconteceu em 11 de Setembro". "Nós queremos dar um empurrão contra os extremistas", declarou.

Todavia, tanto o espaço escolhido para a construção do centro islâmico como o nome do futuro centro não são inocentes. O local, apesar de se situar a dois quarteirões do Ground Zero, foi um dos edifícios secundários destruídos total ou parcialmente naquela manhã de Setembro de 2001. Na altura do embate na Torre Sul, uma parte do trem de aterragem do avião caiu sobre o número 45 da Rua Park Place, um dos dois edifícios a ser demolidos para a construção da mesquita.

O nome, por seu lado, também levanta sobrolhos. Córdoba lembra o Califado estabelecido no sul de Espanha, que marcou o período mais florescente da expansão islâmica no Ocidente. A refundação do Califado de Córdoba é declaradamente um dos sonhos de Osama bin Laden. A polémica (secundária) em redor do nome, levou a organização a renomear o projecto, escolhendo um inócuo "Park 51", ainda que reclamem que Córdoba evoque a cidade onde muçulmanos, cristãos e judeus viviam em convivência pacífica.

Numerosas personalidades se declararam a favor do empreendimento. Entre elas o próprio mayor Michael Bloomberg, alegando a liberdade de culto existente no país. O presidente Obama expressou apoio ao direito de construção do centro, dizendo: "Os muçulmanos têm o mesmo direito de praticar a sua religião como qualquer pessoa neste país. E isso inclui o direito de construir um local de culto e um centro comunitário em propriedade privada na Baixa de Manhattan, de acordo com as leis locais."

Uma das opiniões que considerei mais ponderadas foi a de Abraham Foxman, líder da Liga Anti-Difamação, o maior movimento de judaico de direitos humanos dos EUA. Afirmou que algumas das opiniões contra a mesquita são derivadas de fanatismo anti-islâmico e reconheceu o direito dos promotores de construírem o centro naquele local. Porém, apelou aos construtores para respeitarem a sensibilidade da família das vítimas, uma vez que a construção de uma mesquita naquele local poderia causar mais sofrimento a algumas famílias de vítimas do 11 de Setembro.

As vozes que se opõem ao projeto naquele local, na generalidade comparam o nível de infâmia na construção de um centro cultural muçulmano junto ao lugar onde outrora se ergueu o World Trade Center com a abertura de um centro cultural alemão em Treblinka. Ou um centro cultural japonês em Pearl Harbour. (Eu acrescentaria ainda um centro cultural americano em Hiroshima ou Nagasaki). No mínimo, desapropriado. Os familiares das vítimas dos atentados, ainda que alguns se manifestem a favor em prol da liberdade que é uma das bases da América, são uns dos mais declarados opositores da mesquita. Na sua opinião, o local seria um símbolo do "Islão triunfante".

Se o objetivo principal do centro é a promoção do islamismo tolerante, então em vez de Nova Iorque, ele devesse talvez ser construído em Bagdade, Cabul, Beirute, Gaza ou mesmo em Meca. Como demonstração de tolerância islâmica, porque não permitir a construção de igrejas na Arábia Saudita, para servirem de espaço de culto às centenas de milhar de imigrantes cristãos (em especial das Filipinas)? Aí, a prática de qualquer religião que não o Islão – e até mesmo a minoria xiita é altamente perseguida – é punível com penas de prisão, chibatadas e mesmo a morte por decapitação.

Mais do que um diálogo inter-religioso limitado a intelectuais e realizado no Ocidente, a melhoria da imagem do Islamismo seria conseguida por mudanças no próprio Mundo Islâmico. E não apenas em prol da melhoria das relações com os não-muçulmanos, mas sobretudo da vida nas próprias sociedades islâmicas. Mais do que uma grande e dispendiosa operação de Relações Públicas como a "Cordoba House", o Islão necessita de uma significativa reforma interna. Pois se é absolutamente verdade que a maioria dos muçulmanos não são terroristas, também parece inegável que a maioria dos terroristas são muçulmanos.

*artigo do Clara Mente, blog do Canhoto.

20.8.10

Parashá Ki Tetzey

Se llama la parashá para esta semana Ki Tetzey. La van a encontrar en el Libro de Deuterónomio 21:10-25:19. La parashá para esta semana contiene más mandamientos (mitzvot) que cualquiera. Dentro de ella encontramos 27 mitzvot positivas (afirmativas) y 47 mitzvot negativas (de no hacer) por una totalidad de 74 mitzvot. Es decir que más de 12% de todas las mitzvot de la Torá están incluidas en esta parashá. Muchas de ellas tienen que ver con un grupo de leyes que se llaman "Kilayim" o la prohibición de la mezcla no natural de bienes o de acciones. Entre éstas encontramos la prohibición de arar la tierra con un burro y un toro en el mismo yugo. También se encuentra la prohibición de mezclar el lino con la lana.

La primera es fácil que comprender, metiendo un burro y un toro en el mismo yugo sería cruel y provocará mucho daño y dolor al burro. Es mucho menos claro la razón que la Biblia nos prohíbe la mezcla del lino con la lana. Lo que es claro es que la Torá quiere líneas claras que distinguen muchos aspectos de la vida.

Quizás la lógica que forme la base de la leyes de Kilayim es que la Torá comprende la necesidad de orden para que la vida social exista. Génesis comienza diciéndonos que cada fruta producía la misma fruta, es decir un manzano produce manzanas y no peras. ¿Nos advierte la Torá que no mezclar los genes humanos con los de los pájaros para que tengamos un ser humano capaz de volar? El problema con esta interpretación es que hay mezclas que salvan la vida. Un principio básico de Judaísmo es que hagamos lo que sea necesario para salvar una vida, que la salvación de una vida es la mitzvá más importante.

Otra interpretación es que las leyes de Kilayim tienen menos que ver con las mezclas y más que ver con la manera que vivimos la vida. En la misma manera que no mezclamos el toro con el burro, no debemos ser de dos caras en nuestro comportamiento moral. Es decir que ser hipocrita es algo no solamente inmoral sino peligoros, porque el otro nunca puede confiar. ¿Cuántas personas tienen una ley para sus ajenos y otra por si mismo? ¿Nos enseña la Torá que no podemos dar caridades y después chismorrear sobre esta persona? ¿Nos dice que no podemos estar estrictos en las ceremonias y a la vez ser negligentes en nuestras éticas comerciales o en las manera que tratamos a nuestros prójimos?

Quizás ésta también sea la razón por el mandamiento de hacer huir el pájaro antes de tomar los huevos de nido (Deuteronomio 22:6-7). ¿Trata de enseñarnos el texto que quitar los huevos en la presencia de la madre sería cruel? Aunque estamos permitidos usar los animales, no podemos hacernos indiferentes a su sufrimiento.

Esta sección semanal nos enseña que no solamente es preciosa la vida pero que debemos estar sensibles a los sentimientos ajenos. Tal vez nos enseñe que cuando nos preocupamos por las cosas pequeñas, entonces las cosas grandes se resuelvan también. ¿Que opinan Vds.?

Rabino Peter Tarlow

SHABAT SHALOM

18.8.10

Portugal dos mais jovens

Desempregados e deprimidos: jovens fogem em massa do mercado laboral

O desemprego estabilizou em 10,6% porque o mercado de trabalho tem cada vez menos gente. Jovens, sobretudo.
O número de jovens empregados em Portugal é, actualmente, cerca de metade do que era há dez anos, estando a cair há oito trimestres consecutivos, mostram dados oficiais apurados até final de Junho.

Juntando os desempregados, percebe-se que a população activa jovem (as pessoas entre os 15 e os 24 anos com capacidade de trabalhar) está no nível mais baixo de sempre.
Estas pessoas estão a abandonar o mercado de trabalho e nada na economia indica que a tendência se vá inverter. O fenómeno não é novo, mas agora agravou-se como nunca.

Que pensa desta situação? Preocupante não é verdade?

Encargo para quem desconta, para as famílias e deveria ser uma preocupação para os políticos e governantes também.
A sociedade não vive só da Alta Tecnologia, doutores, engenheiros, etc., mas também de carpinteiros, soldadores, serralheiros, etc...
Para quando um maior incentivo para o ensino técnico profissional, porta de integração no mercado de trabalho no mundo para esses jovens?

Ah entendo, a questão do título, do sapato polido e das unhas limpas é demasiadamente importante na nossa sociedade.

15.8.10

A sexta-feira 13 e o judaísmo

Por Jane Bichmacher de Glasman*

De acordo com o calendário judaico, “Yom Shishi”, a sexta-feira (qualquer uma) começa na véspera – na quinta-feira, “Yom Hamishi”. Já na sexta-feira ao anoitecer é sábado – “Erev” (véspera) Shabat! O homem (ser humano) foi criado, de acordo com o relato bíblico, na sexta-feira. E, neste dia, diferentemente dos outros em que D’us concluía com um “Está bom!”, Ele disse: ”Muito bom!”. Para quem gosta de uma leitura supersticiosa, este comentário divino torna a sexta “um dia de sorte” (junto com a terça-feira em que foi dito “Bom!” duas vezes – motivo pelo qual se costuma começar nas terças, por exemplo, calendário de aulas em escolas judaicas etc).
Tendo o homem sido criado na sexta-feira – ela se tornou também a data do primeiro Rosh Hahaná da humanidade (embora primeiro de Tishrei, que é o primeiro dia de Rosh Hashaná, jamais possa cair num domingo, quarta ou sexta-feira)! Quanto à possível conotação aziaga do número 13 na tradição judaica, ela, na verdade, não existe. Pelo contrário: 13 é um número extremamente positivo. No judaísmo, 13 é a idade na qual o jovem se torna bar-mitzvá, entrando assim na maioridade religiosa. Treze são também os princípios de “Fé Judaica” elaborados por Maimônides no seu “Comentário sobre a Mishná” e transformados em “Pyiut” (poema litúrgico), no hino “Yigdal”, em 1404.
Na língua hebraica os numerais são escritos com as letras do alfabeto (alefbet), às quais é atribuído um valor numérico. Assim, o número 13 escreve-se com as letras “? Yud” (10) e “? Guimel” (3). Para desvendar as leituras semióticas da numerologia hebraica (gemátria), é necessário analisar o simbolismo dado a cada letra. “Yud” (?) é a primeira letra da palavra yetzer (impulso), denotando a tendência humana tanto para o bem, o altruísmo (“Yetzer hatov”, aspecto positivo, o bom impulso) como para o mal, o egoísmo (“Yetzer hará”, aspecto negativo, o mau impulso). Cabalistas aconselham a meditação na letra “Yud” como forma de ultrapassar estagnação e inspirar mudança a nível espiritual. O “Yud” é também a primeira letra do tetragrama sagrado. O “Guimel” (?), por outro lado, reflete qualidades de bondade e crescimento. A expressão “guemilut hassadim” (boas-obras, atos de bondade) traduz a essência de “Guimel”, primeira letra também das palavras “Gadol” (grande), “Guibor” (poderoso, forte, herói) e “Guevurá” (coragem).
O número 13 era visto na tradição judaica como a adição divina para ao terreno 12, que está ligado aos 12 meses do ano, às 12 tribos de Israel e aos 12 signos do zodíaco, os quais representam a fragmentação do mundo físico, onde a Luz do Criador está oculta. O 13 se eleva acima dessas forças materiais, e nos leva à unidade do mundo espiritual. Segundo a Cabalá, 13 é a gemátria (valor numérico) da palavra “Echad”, que significa o número 1, a unidade, e, também, uma alusão a Deus. As palavras “Ahavá” (amor) e “Deagá” (preocupação) igualmente têm seu valor numérico 13. Assim como é 13 o valor das palavras “Ahavá” (amor) e “Echad” (unidade), denotando uma ligação intrínseca entre elas. Morrer em uma noite de sexta-feira, depois de ter recebido o Shabat, era visto como particularmente honrosa para os mártires judeus. Então, tendo a sexta-feira 13 se tornado mais um dia para mártires judeus, os numerosos opressores começaram a interpretar o dia em suas formas negativas. No judaísmo o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação, o renascimento. A superstição que ronda o número 13 é, sem dúvida, uma das mais populares. Pode ter tido origem no dia 13 de outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia. Na Antiguidade, o número 13 tornou-se de mau agouro, depois que o Imperador Felipe da Macedônia acrescentou sua estátua às dos doze deuses do Olimpo. Logo em seguida, ele foi brutalmente assassinado. Eva ofereceu a maçã a Adão na sexta-feira, e o dilúvio começou no mesmo dia.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia. Ninguém sabe direito como a superstição surgiu. Alguns dizem que é porque Jesus foi crucificado em uma sexta-feira 13. Além da versão histórica de perseguição aos templários, também existiam lendas nórdicas e cristãs sobre o sombrio treze. Sua origem é pagã, e não cristã como muitos pensam, e remonta a duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira, houve no Valhalla, a morada dos deuses, um banquete para o qual doze divindades foram convidadas. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí surgiu a idéia de que reunir 13 pessoas para um jantar era desgraça. A associação com a sexta-feira vem da Escandinávia e refere-se a Friga, a deusa da fertilidade e do amor (que deu origem a frigadag e Friday = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, num total de 13 entes, para rogar praga sobre os humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa. Isso serviu para incitar a raiva das pessoas contra Frigg, embora nem sequer existissem figuras malignas como o Diabo nessas culturas. Como a sexta-feira era um dia sagrado à deusa, e ao feminino, o advento ao patriarcado fez com que esse dia fosse o escolhido para ser dia amaldiçoado, como tudo o que dizia respeito às mulheres. A Última Ceia, portanto, é uma posterior releitura dos mitos originais, onde havia 13 à mesa, às vésperas da crucificação de Jesus, que teria ocorrido numa sexta-feira. O 13° convidado teria sido o traidor causador da morte de Jesus, como Loki foi o causador da morte do filho de Odin. Especula-se, inclusive, que Jesus, sendo um iniciado, possa ter estipulado o número de pessoas à mesa em 13 precisamente por causa da magia do número. Nas cartas do tarô, o Arcano 13 (Ceifador), é a carta da morte, por associação com as letras hebraicas. Estudantes da prática interpretam a carta como um sinal de mudanças do ponto de vista, de formas de viver, e profundas transformações internas e externas. Mesmo quando se refere à morte física, na concepção religiosa, esta não representa um fim em si; afinal os antigos viam a morte como uma passagem para outro mundo ou plano de existência, em geral com uma conotação evolutiva.

* escritora, doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica; professora adjunta, fundadora e ex-diretora do Programa de Estudos Judaicos da UERJ

13.8.10

Parashat Shoftim

Con el comienzo del mes de Elul, entramos en el último mes del año judío. Esta semana también leemos una de las secciones semanales más lindas y profundas. La parashá se comienza con el desarrollo de muchos de los principios del sistema de jurisprudencia judía. La suposición principal es que una sociedad solamente puede sobrevivir si tiene un sistema de jurisprudencia que es imparcial y justo. Por eso el texto trata de temas y definiciones de: el robo, la destrucción de una marca que divide un terreno del otro, las excepciones del servicio militar y en caso de guerra, las leyes de una guerra justa.
Tal vez parashat Shoftim (Deuteronomio 16:18-20:9) es mejor conocida por el versículo poderoso que encontramos en capítulo 16:20. Se empieza el versículo con las palabras: "Tzedek Tzedek tirdof l'maan tejyeh...la justicia, la justicia van a procurar para que vivan...." Estas palabras son una parte tan integra de la vida judía que si el judaísmo tuviera una "declaración de su misión" éstas podrían representar esta declaración. Un repaso por la historia bíblica muestra que desde Abraham hasta Moisés y los Diez Mandamientos, desde los profetas hasta proverbios, la idea de fomentar una sociedad justa ha dominado la historia judía.
Este versículo no solamente da hincapié a la palabra tzedek (justicia) sino el texto usa una raíz verbal poco común (r.d.f) cuando habla de la justicia. Esta raíz verbal significa, "buscar, proseguir y perseguir y muchas veces tiene la acepción legal en el sentido que un policía persigue un asesino. ¿Qué nos enseña el texto con el empleo de esta raíz verbal? ¿Nos enseña que la justicia no nos llega fácilmente, que es algo que debemos seguir, buscar, procurar? ¿Nos enseña que nadie la da en una bandeja de plata? Para ser “rodef” (el que procura) hay que conocer bien el mundo, hay que desarrollar buenas habilidades de escuchar, hay que abandonar el mundo de idealizaciones e integarse en la realidad del mundo verdadero.
Este versículo también es la base de la generosidad judía. En el mundo judío no damos la caridad, mas bien tzedaká (una palabra relacionada con tzedek). Dar tzedaká es trabajar para hacer el mundo un lugar mejor, participar activamente en el mundo, crear la justicia hasta en lugares en donde hay poca justicia. Ser justo es ser generoso en lugar de simplemente dar caridad. Es el acto de ayudar a su prójimo para que no necesite nuestra caridad.
¿Es esta parashá entera una lección en la vida? La parashá trata de lo bueno y lo malo de la vida. Nos dice que la vida no siempre es justo, que hay personas buenas y malas en este mundo y que nuestra tarea es vivir en la vida real, procurar la vida y comprender que la realidad se compone de lo bueno y de lo malo. Debemos enfrentar lo malo a la vez que celebramos lo bueno. ¿Qué les parece?
Rabino Peter Tarlow
SHABAT SHALOM

6.8.10

Parasha Re'eh (¡Vea!)

Se llama la parashá para esta semana Re'eh (¡Vea!) y la van a encontrar en el Libro de Deuteronomio 11:26 - 16:17. En esta parashá encontramos el tercero de los tres grandes discursos de Moisés. Según la tradición él nos los entregó cunado estabamos por entrar en la tierra de Israel. Hay los que llaman este discurso, el de la transición porque el objetivo de Moisés fue preparar a los israelitas por su vida futura por medio de repasar sobre algunos de los temas que constantemente han aparecido en la Torá. Por eso él m nos habla acerca de la necesidad de vivir según el código moral de la ley. También notamos el subtexto teológico en sus palabras, que nos dice que hay una relación entre la observancia de la ley y las bendiciones que una sociedad recibe. No cabe duda que hay los que están de desacuerdo con esta suposición y podemos encontrar muchos ejemplos de una posición contradictoria.

Quizás una segunda lectura del texto nos presente una alternativa de interpretación. Por ejemplo, en Capítulo 15 versículos 7-8 se lee: "Si hay entre Vds. una persona necesitada entre sus hermanos radicado en sus puertas (país) , en la tierra que D'os les da, no se comporten tercamente hacia él y no le cierren la mano, deberían prestarle lo que necesite, aceptando su promesa para que resuelva sus necesidades"

Al leer estos versículos para la primera vez, pensamos que el texto casi quiere que establezcamos un estado de bienestar. No obstante, ¿Es posible que el texto se refiere más a nuestros necesidades sicológicas que económicas? Nos dice que deberíamos estar más atentos a los sentimientos ajenos, que deberíamos tener cuidado en no abatir a nuestros queridos o humillar a nuestros compatriotas? ¿Es esto un texto que nos enseña que no podemos hacer caso omiso de las necesidades de nuestros queridos y que muchas veces les dañamos sin querer?

Si leemos el texto de esta perspectiva, entonces tal vez lo que Moisés nos enseñe es que cuando el bienestar total de sus ciudadanos le importa a una sociedad, entonces será una sociedad bendita. No obstante, cuando los ciudadanos de una sociedad son egocéntricos y egoístas habrá conflictos, y sufrirá de la infelicidad y las maldiciones. Quizás Moisés nos enseñaba que nuestro futuro no es algo pre-determinado sino depende de las elecciones y de las acciones que escogemos. ¿Qué opinan Vds.?

Rabino Peter Tarlow

SHABAT SHALOM