Um palestino-espanhol
Tanto a *Presseuropa, bem como o periódico espanhol **Publico, publicaram uma notícia com o título “O Estado membro mais dispendioso - ruinoso da União”, texto de Óscar Abou-Kassem.
Como conheço este tipo de textos e os seus objectivos, uma vez mais denuncio publicamente, não só por informação deturpada, mas também por ser o seu objectivo, o denegrir e deslegitimar o soberano Estado de Israel. Por outras palavras com conteúdo antisemitico.
O subtítulo - “O Estado judeu goza do estatuto de parceiro preferencial da UE, apesar de o exército israelita destruir, vezes sem conta, o que os impostos europeus financiam na Palestina” – não é mais do que uma falsa informação.
O Estado de Israel goza do estatuto de parceiro preferencial da UE, porque o conquistou através da sua estável e próspera situação económica e da sua forte ligação ao Ocidente, além ser também do interesse Europeu. Quanto aos impostos europeus, estes vão maioritariamente para Gaza e não para Israel e este palestino-espanhol deveria no seu texto mencionar o montante do valor para Gaza e onde estava a ser aplicado. Quanto aos impostos europeus, estes dizem e só respeito aos europeus com um Parlamento Comum e democrático.
Menciona no artigo, que Israel beneficia de algumas ajudas financeiras. Tem toda a razão, pois essas ajudas foram para projectos agrícolas e uma estação de tratamento de água. Não foram para projectos militares ou ensino escolar para-militar como acontece com as hamas.
Quando fala da destruição feita pelo exército de Israel, é só uma parte da verdade, porque a outra, a principal, é a constante violação do território de Israel, da pressão colocada à sua população, mortes e feridos, além da destruição material feita por mísseis e morteiros vindos de Gaza. O exército de Israel tem todo o direito e o dever de defender a integridade do seu território e dos seus habitantes.
Falando de habitantes, o subtítulo começa por ser inicialmente antisemitico, pois o Estado Judeu tem nome ‘ISRAEL’ e no seu território habitam judeus, cristãos e muçulmanos, que vivem livremente. E em Gaza? Gostávamos de o ver escrever sobre este tipo de convivência religiosa e política, pois no Parlamento de Israel há deputados muçulmanos e cristãos.
Mas já agora, também podia escrever um artigo sobre a contribuição do governo iraniano e da síria para com os habitantes de Gaza e em que áreas esses fundos são aplicados. É que assim, a Europa podia economizar impostos e não sacrificar tanto os seus habitantes, que são Ocidentais, não muçulmanos e rotulados de“infiéis”.
Textos no:
*Expresso (Portugal)
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/317781-o-estado-membro-mais-dispendioso-da-uniao
**Publico (Espanha)
http://www.publico.es/internacional/332321/israel/miembro/ruinoso/ue
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