31.7.06

As 26 lições

O texto foi escrito na sexta-feira, 28 de Julho de 2006 ) num abrigo em Haifa, enquanto lá fora as bombas caiam. O autor é Steven Plaut, professor na Universidade de Haifa. Ele resume o que Israel já aprendeu – ou deveria ter aprendido – nestas duas últimas décadas de conflito. A tradução é livre e na essência assino tudo em baixo.

1. Bons muros não param bombas, mísseis ou morteiros;
2. A retirada completa das Forças Israelitas ou dos colonos de uma área não produz qualquer tipo de resultados positivos, apenas dá sinais das fraquezas do Estado de Israel, convidando os inimigos de Israel à escalada de terror e agressão;
3. Hezbollah e Hamas não podem ser derrotados com ataques aéreos. Não há alternativa eficaz à invasão terrestre e ao controlo do terreno;
4. A não ser que as forças israelitas controlem os terrenos do outro lado do muro, o muro não serve para nada;
5. Gestos de boa vontade por parte de Israel tendem a aumentar o terror e levam a novas exigências;
6. O terror não é causado por colonatos, mas mais pela sua remoção;
7. O terror não é causado pela ocupação militar israelita, mas mais pela sua retirada;
8. É impossível existirem dois estados soberanos entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo;
9. Nunca vai interessar quantas concessões Israel faz, o mundo irá sempre justificar o terrorismo árabe, porque existirá sempre uma última concessão que Israel irá falhar (Montes Golan)
10. Nunca vai interessar o quão Israel trata bem os árabes israelitas, será sempre acusado de ter um regime de «apartheid»
11. Os terroristas nunca poderão ser pacificados;
12. Terroristas árabes não se transformam em Homens de Estado;
13. A maioria da Esquerda Ocidental celebraria a destruição do Estado de Israel;
14. Os árabes nunca aceitarão um Estado de Israel sejam quais forem as fronteiras. Por isso, nada poderá ser alcançado com a redução das fronteiras israelitas;
15. Muitos dos media Ocidentais pensam que os males do mundo desapareceriam com a destruição do Estado de Israel;
16. Muitos dos governos europeus defendem que os judeus não se devem defender da agressão;
17. O único estado do mundo em que é esperado que se defenda dando a outra face é... Israel;
18. Sempre que Israel responde de uma forma firme à agressão e ao terrorismo é acusado de usar «meios desproporcionais»;
19. Muitos dos que defendem que «Anti-Sionismo» é diferente de «Anti-Semitismo» são... anti-semitas;
20. O único Povo á face da Terra a quem a Esquerda defende que deve ser negado o direito à auto-determinação e auto-defesa é o Judeu;
21. Os palestinianos não são um Povo nem nunca foram. São apenas árabes que por acaso migraram para a região. Não têm qualquer direito a um Estado (Leia-se a história da região);
22. Os Montes Golan não são sírios nem nunca foram;
23. Não há nenhuma razão legal ou moral para que Israel atenue os seus ataques aos terroristas quando estes se escondem entre civis;
24. Não existe nenhuma solução que não a militar para combater o terrorismo;
25. Não se pode fazer a paz fingindo que não existe guerra;
26. A única maneira de parar o terrorismo é matando terroristas.

As razões do Professor Steven Plaut são 50. Reduzia-as a metade mais por conveniência. A essência está aqui.

Ruben Obadia

30.7.06

O que é um JUDEU


Por MORRIS KERTZER

É muito difícil encontrar uma simples definição do que é um judeu.
Judeu é todo aquele que aceita a fé judaica. Esta é a definição religiosa.
Judeu é aquele que, não tendo afiliação religiosa formal, considera os ensinamentos do Judaísmo - A sua ética, os seus costumes, a sua literatura - como propriedade sua. Esta é a definição cultural.
Judeu é aquele que se considera judeu ou que assim é considerado pela sua comunidade. Esta é a definição prática.
Como parte de inegável importância para qualquer definição válida, deve-se dizer também o que o judeu não é:
-Os judeus não são raça. A história revela que através de casamentos e conversões o seu número sofreu acréscimos sem conta. Há judeus morenos, louros, altos, baixos, de olhos azuis, verdes, castanhos e pretos. E apesar da maioria dos judeus serem de raça branca, há os judeus negros, os falashas, na Etiópia, os judeus chineses de Kai-Fung-Fu e um grupo de judeus índios no México, cuja origem, até hoje, ainda é um mistério para os antropólogos e arqueólogos.
Para se compreender o Judaísmo, a busca do absoluto no ritual e no dogma deve ser abandonada, para dar lugar a um exame de ampla filosofia à qual se subordina a nossa fé. As nossas regras de culto são muito menos severas do que as de conduta. A nossa crença no que se refere à Bíblia, aos milarges, à vida eterna - é secundária em relação à nossa fé nas potencialidades humanas e nas nossas responsabilidades para com o próximo. As modificações introduzidas, no decorrer dos anos, no ritual e nos costumes, são de importância menor comparadas com os valores eternos que fortaleceram a nossa fé através de incontáveis gerações e mantiveram o Judaísmo vivo, em face de todas as adversidades.

O Judaísmo sempre foi uma fé viva, crescendo e modificando-se constantemente como todas as coisas vivas. Somos um povo cujas raízes foram replantadas com demasia freqüência, cujas ligações com as mais diferentes culturas foram muito intensas para que o pensamento e tradições religiosas permanecessem imutáveis. Sucessivamente, os judeus fizeram parte das civilizações, dos assírios e babilônios, dos persas, dos gregos e romanos e, por fim, do mundo cristão. As paredes do gueto foram mais uma excepção do que propriamente uma regra no curso da história. Tais experiências, inevitavelmente, trouxeram consigo certas modificações e reinterpretações.
De qualquer maneira, a religião judaica conseguiu se desenvolver sem submeter-se ao dogmático ou ao profético. A fé do judeu exige que ele jejue no Dia do Perdão (Yom Kipur). Mas enquanto jejua, aprende a lição dos profetas que condenam o jejum que não é feito com probidade e benevolência. Ele vem à sinagoga para rezar e, durante o culto, lê as palavras de Isaías dizendo que a oração é inútil a não ser que ela seja o reflexo de uma vida de justiça e de misericórdia. Assim, o Judaísmo continua sendo uma fé flexível, que vê os valores através de símbolos e ao mesmo tempo se precavê contra cerimônias superficiais.
Acreditamos em Deus, um Deus pessoal cujos caminhos ultrapassam a nossa compreensão, mas cuja realidade ressalta a diferença que existe entre um mundo com finalidades e outro sem propósitos.
Acreditamos que o homem seja feito à imagem de Deus, que o papel do homem no universo é único e que, apesar da falha de sermos mortais, somos dotados de infinitas potencialidades para tudo o que é bom e grandioso.
São essas as nossas crenças religiosas básicas. Os outros pontos abordados acima podem ser considerados, como diria Hilel (1), “mero comentário”.

A Israeli blogger on CNN











Lisbona was this morning on CNN talking about his experience through this hard time as Israeli citizen and as a resident in Haifa. Please go to http://www.hezbisraelwar.blogspot.com/ and have a look.

29.7.06

Think about it

If the Arabs put down their weapons today, there would be no more violence.
If the Jews put down their weapons today, there would be no more Israel.


Se os arabes depuserem as armas a violencia cessa.
Se os judeus o fizerem, não havera mais Israel.

Arrow anti-missile batteries


Israel deploys Arrow anti-missile batteries in central Israel and Patriots at points along key national aretery Highway 6.

Saturday afternoon, Hizballah’s Hassan Nasrallah threatened to send more rockets into central Israeli cities after Afula was hit Friday night. Playing it safe, Israel also adjusted the orbits of its military satellites to allow them to track any Hizballah missiles at the moment they are launched from Lebanon. Military experts believe that the Israeli air force, supported by these hi tech systems, will be able to intercept an Iran-made Zilzal-2 long-range missile, whose 250-km range puts Tel Aviv within reach, before it enters Israeli air space.

DEBKAfile’s military experts add: If one of those missiles is intercepted only after it shoots across Israeli skies, Hizballah will count it a success, because of the potential damage falling debris from the intruding missile and its interceptor can cause on the ground below.

This lesson was learned in the 1991 Gulf War, when Patriot anti-missile interceptions caught up too late with Saddam Hussein’s Scud missile as they homed into Israel towns.
Our sources add that from Saturday, July 29, the tempo of the American munitions airlift to Israel, begun last Wednesday, as DEBKAfile revealed exclusively, has speeded up. During Saturday, giant US Air Force C-114 cargo transports en route for Israel touched down in Scotland for refueling every few hours.

28.7.06

Perashá de la semana: Debarim

(Quinto Libro de la Torá: Debarim/Deuteronomio 1:1 a 3:22)


1- RESUMEN DE LAS PERASHA
Se inicia el quinto libro de la Torá (Sefer Debarim), también llamado Mishné Torá, que significa repetición o repaso de la Torá o Deuteronomio, el nombre grecolatino con el cual se lo conoce entre las naciones del mundo. Toda la enseñanza de Di-s y de Su Torá, Sus preceptos son repasados y explicados al pueblo por Moisés en este libro durante sus últimas cinco semanas de vida. Los hijos de Israel se preparan para cruzar el río Jordán e ingresar finalmente a la Tierra Prometida, una etapa en la se requiere de fe, fortaleza y autodisciplina a fin de no desviarse del sendero marcado por Di-s y no sucumbir a la fuerza envolvente del paganismo y de la idolatría imperante en los pueblos vecinos. Moisés les recuerda los distintos hitos de su viaje por el desierto, desde la salida de Egipto hasta el momento actual de su entrada en Eretz Canaan, y los sucesos milagrosos y la protección Divina que siempre los resguardó de contingencias y peligros, aun en aquellas circunstancias en que se rebelaron contra Di-s. Todo el episodio de los espías enviados a Eretz Canaan y sus penosas consecuencias es evocado en esta primera perashá de Debarim, en la cual Moisés habla a la nueva generación que va a tomar posesión de la tierra, explicándoles como aquel pecado causó a toda la generación anterior que deambulara cuarenta años por el desierto y muriera allí, concediendo Di-s tan sólo a sus descendientes el mérito de ingresar a Eretz Israel.
Les recuerda a continuación su prolongada estadía en el monte Seir, desde donde, según fueron instruidos, prosiguieron viaje a través de la tierra de Edom, a cuyos habitantes no debían hostigar pues ese territorio había sido dado en heredad a los hijos de Esav. Así también en su travesía a través de Moab, debían guardarse de mostrar hostilidad, ya que esa tierra les fue dada en heredad a los hijos de Lot. Les recuerda luego la derrota infligida a Sijón quien no les permitió cruzar por su territorio, y a Og, rey de Bashán, sucesos que incrementaron el temor de los demás pueblos hacia Israel. Se menciona finalmente que el territorio de Gilhad, al otro lado del río Jordán, fue adjudicado a las tribus de Gad y Reuben, quienes tomarán posesión de él después de luchar junto con sus hermanos en la conquista de la Tierra Prometida. Moisés finalmente alienta a Iehoshúa a no temer a los pueblos que habitan Eretz Israel pues con la ayuda de Di-s los podrá vencer.


2- EL BENEFICIO DE LA DUDA
Cierta dama oyó hablar a otras dos mujeres en el supermercado sobre el lamentable comportamiento de cierta muchacha adolescente. A medida que prestaba más atención a esa conversación, más irritada se sentía por la mala conducta sobre la que hablaban y se encontró a sí misma preguntándose qué clase de padres tendría, tan malos e irresponsables como para permitir que continuara esa terrible situación. Luego, una de las mujeres mencionó el nombre de la chica en cuestión y la dama se dio cuenta, para su horror, que estaban hablando ¡de su propia hija!, Por supuesto, a esta altura, se percató de cuán diferente habría ella juzgado la situación de haberlo sabido. Después de todo, cuando se trata de nosotros y de los nuestros, ¡siempre vemos las cosas en forma diferente!
El primer versículo de la sección de la Torá de esta semana, nos cuenta: "Éstas son las palabras que Moshé habló a todo Israel...". La Torá luego relata cómo Moshé, de una manera sutil y no ofensiva, le recordó al pueblo judío sus varias faltas a lo largo de la travesía de 40 años en el desierto. La Torá específicamente relata que él habló de estas faltas a "todo Israel". Cuando Moshé habló con D'os, sin embargo, le contó sólo los atributos y virtudes positivas del pueblo judío. Siempre salía en su defensa, independientemente de lo que su pueblo hubiera hecho mal. Permanentemente buscaba justificar sus acciones, no importa cuán difícil fuera hacerlo.
Podemos aprender muchísimo acerca de los buenas midot (atributos de carácter) a partir de estos eventos.
A menudo nos encontramos en la situación de escuchar algo de una persona y estamos en posición de decir algo que podría cambiar las cosas para mejor. Sin embargo, es más fácil quedarse callado. Moshé nos enseña que esto no debe ser así. Si es absolutamente necesario, podemos encontrar un momento apropiado para señalar algo que sentimos que requiere atención, a una persona cercana, a un conocido. Esto sólo se aplica a nuestra relación con esa persona y a nuestra comunicación privada con ella. Cuando hablamos a otros acerca de esa persona, u oímos hablar a otros sobre ella, siempre debemos buscar ser "melamed zejut", otorgar el beneficio de la duda, hablar en su favor no importa cuán difícil sea. Llevando esto un paso más allá, lo ideal sería abogar por esa persona en nuestra propia mente y no simplemente al conversar con otros. Así como siempre tenemos una buena excusa y justificación en lo que respecta a nuestras propias acciones e ineptitudes, si verdaderamente apreciamos y respetamos a nuestro semejante, tenemos que aplicar la misma generosidad respecto a su aparente falta.
La tradición jasídica lleva esta idea un poco más lejos y enseña que, respecto a nosotros mismos debemos ser muy críticos, siempre buscando perfeccionar nuestra conducta y nunca satisfechos con débiles excusas. En lo que concierne a los demás, debemos ir al extremo opuesto y buscar atribuir motivos positivos o buenas justificaciones a sus acciones, por más exagerado que esto pueda parecer.
Estamos en un momento del calendario judío en que hacemos duelo por la destrucción del Segundo Templo como resultado del 'odio gratuito'. El único antídoto al odio infundado es el amor incondicional. Un buen comienzo es ser "melamed zejut" con los demás, darles el beneficio de la duda y siempre juzgarlos favorablemente.
Que todos encontremos aprobación, uno con el otro y con D's, y que, en virtud de la paz y armonía que alcanzamos, tengamos el mérito de ver la Redención final muy pronto en nuestros días.
Amén

Elevemos nuestras voces al Cielo para pedir por la paz en nuestra querida tierra de Israel.

27.7.06

Trabalhe o seu lado exterior

Trabalhe o seu lado exterior e o interior conseqüentemente seguirá.
De Yaakov Astor

Sorria mesmo que o seu coração esteja partido
Ética dos pais 1:15
Shamai diz "Faça de seu estudo de Tora algo regular; fale menos e faça mais; e cumprimente a todos com um sorriso". (Ética dos Pais, 1:15)

"Quem conhece a principal habilidade que todo jogador sério deve saber?" eu pergunto à minha cativante platéia de jovens campistas. Eles sabiam que eu já fui jogador na escola e estão impressionados."Vejam", eu explico a eles, "há uma habilidade acima de todas as outras que um jogador sério precisa ter. Se vocês souberem lidar com essa habilidade, terão, então, uma enorme vantagem."Suas expressões curiosas me revelam que a atenção deles está voltada totalmente para mim.Eu paro...E paro por um bom tempo para permitir que o nível de tensão aumente o impacto do meu segredo."E esta habilidade...", eu digo"Sim, treinador, qual é?""É...""Fale, fale""A habilidade mais importante para um jogador de beisebol é...""É?""É saber como cuspir""O quê?""Sim. Todo mundo sabe que se você não sabe cuspir, não pode jogar beisebol."Você deve olhar o papel do jogador de beisebol. Se você se olhar e se sentir como um jogador de beisebol, e passar esta imagem aos outros que você espera que o tratem como tal, aí você será um jogador de beisebol ou, no mínimo, um melhor jogador de beisebol.(Claro, sempre é bom saber arremessar, bater e correr também.)E beisebol é como a vida. Às vezes, você tem que viver papéis que não sente ter...ainda.Segundo o que está escrito na ética clássica judaica "O exterior desperta o interior". Na psicologia moderna, isso é chamado de "Behaviorismo". Diferentemente de alguns behavioristas, o enfoque da Tora diz que cada um de nós tem uma alma, uma qualidade dormente pré-existente no interior, que é capaz de se destacar com a preparação e o treinamento adequados, assim como o carvão possui uma energia dormente capaz de se ativar com os métodos apropriados.Este princípio forma a base da nossa Mishná. Se trabalharmos o externo, o interno conseqüentemente seguirá.

Faça de seu estudo da Torá algo regular
Rabi Akiva foi um dos maiores eruditos do estudo da Torá. O que fez com que isso acontecesse de forma ainda mais notável foi o fato de ele ter começado a estudar a Torá somente com 40 anos! Mesmo depois de ter começado a estudar, ele ficou muito frustrado. Crianças absorvem melhor e mais facilmente as lições.Até que um dia, enquanto andava, entrou por acaso numa caverna e teve uma experiência transformadora. Viu uma pedra com um buraco bem fundo nela. Examinando mais de perto, viu que o buraco na pedra havia sido feito pela água, que caía na pedra - uma gota por vez, repetidamente. Akiva, então, raciocinou: "Se algo tão mole consegue moldar um buraco numa pedra tão dura, então as palavras de Torá, que são afiadas, podem fazer um buraco no meu cérebro e mexer no meu coração". E isto é o que o verso em Jó (14:19) afirma explicitamente: "Como as águas gastam as pedras...".Daquele dia em diante, ele começou sua subida constante até a grandeza, um dia de cada vez, dia após dia, ano após ano. Às vezes, a pessoa tem uma inspiração, e, assim como uma carga de adrenalina, faz coisas sobre-humanas em um pequeno período de tempo. Porém, a inspiração não dura. A meta é transformá-la em persistência. Como diz o velho ditado "sucesso é uma parte de inspiração e 10 de persistência".Nossa Mishná começa nos aconselhando a fazer de nosso estudo da Torá um hábito regular, firme e diário. Mesmo se estivermos nos sentindo sem inspiração, cansados, frustrados e desanimados, devemos ir até àquela aula ou abrir aquele livro (ou fazer os dois). Se nos comprometermos a um estudo regular, independente de inspiração, adquirimos uma das mais importantes ferramentas para o crescimento pessoal. E a realidade é que, geralmente, nos sentimos inspirados quando a aula começa ou quando começamos a ler algumas páginas do livro.Uma importante Yeshivá na Europa instituiu um período diário de cinco minutos de estudo. Cada aluno era obrigado a escolher um livro e estudá-lo por cinco minutos todo o dia no mesmo horário. Alguns meses depois, eles terminaram o livro. Além do conteúdo do livro, os alunos absorveram uma grande lição através deste livro: que grandes coisas podem ser adquiridas com consistência persistente e fiel.

Fale menos e faça mais
Continuando com o enfoque behaviorista, a Mishná nos aconselha a fazermos mais e falarmos menos. Certa vez, ouvi o Rabino Hanoch Teller contar uma experiência que teve num avião. Ele estava sentado perto de um pastor, e, durante algumas horas, eles tiveram várias discussões teológicas, as quais, ainda que educadas, de vez em quando viravam discussões do tipo " minha religião é melhor do que a sua". De repente, no fim do vôo, um passageiro sofreu um ataque cardíaco. Todos estavam assustados vendo a equipe de vôo cuidar dele. Quando sua condição se estabilizou, as pessoas voltaram aos seus assentos e pensamentos. Todas não, o Rabino Teller não voltou para o seu lugar. Ele tirou seu chapéu e passou de passageiro em passageiro pedindo que colocassem algumas moedas para ajudar o homem que sofreu o ataque. Quando o avião pousou, ela já tinha uma boa quantia de dinheiro. O Rabino Teller explicou que este foi seu primeiro impulso, pois, desde garoto, recolhia dinheiro para ajudar aos mais necessitados, andando de um lado a outro da sinagoga, todas as manhãs, com uma pushka (jarro para pôr dinheiro). Assim, as pessoas podiam dar tzedaká (caridade). Este foi o argumento teológico favorecendo o Judaísmo: o instinto judaico para agir com caridade e compaixão, em tempos de crise, fala mais alto que qualquer palavra.
Na verdade, a filantropia é um "instinto" judaico; em partes, porque foi infiltrada na cultura todos esses milênios através de repetidas ações. Pessoas são pessoas, através de denominações e religiões. Algumas tendem a ser mais caridosas do que as outras. Contudo, a personalidade pode ser treinada. O Judaísmo nos ensina que é preferível dar cem notas de um real para cem pessoas do que dar uma de cem para uma pessoa. Através da persistente doação, o ato fica inculcado em nós. Jogue algumas moedas na pushka todo dia mesmo que seja somente para treinar o ato de dar. Curiosamente, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Bar Ilan, os judeus ortodoxos dão de quatro a sete vezes mais do que seus companheiros não-religiosos, mesmo estando em um nível econômico mais baixo. Um estudo da Universidade Gutman, que é afiliada ao Instituto para a Democracia em Israel (Israel Institute for Democracy), expôs a consciência social daqueles que se dizem anti-religiosos. Neste grupo, somente 28% vê a ajuda ao próximo como um valor importante na vida e 88% se recusa a dar. Entre os judeus observantes em Israel, o estudo mostra que 90% vêem a caridade, a ajuda ao próximo, como um ato de suma importância.Mesmo nas comunidades mais pobres em Jerusalém, a caridade é praticada em um nível inigualável. Centenas de milhões de dólares são angariados regularmente para viúvas e órfãos através de contas de casais, que também passam por dificuldades. Centenas de sociedades beneficentes cobrem desde remédios até vestidos de noiva e fraldas, e tudo isso é encontrado em anúncios em listas telefônicas. Se, por acaso, as pessoas não têm dinheiro para ajudar, elas se tornam voluntárias. O impulso de dar pode ser um instinto natural, mas deve ser nutrido. As comunidades judaicas, durante anos e até hoje, têm alimentado este instinto. O ato de dar pode ser treinado e inculcado até que se torne algo natural. "O exterior desperta o interior."

Sorria mesmo que o seu coração esteja partido
A última frase da Mishná pode ser resumida pelas linhas de um famoso aforismo contemporâneo: "Sorria mesmo que seu coração esteja partido".Um grande rabino disse uma vez que a aparência de uma pessoa é um "domínio público". O que significa que temos a obrigação de sorrir, mesmo que estejamos tristes interiormente. Vivemos em um mundo com outras pessoas, assim sendo, nossa face pode afetar o humor do outro ser humano. A alegria é contagiosa. Temos a obrigação de fazer os outros se sentirem felizes e não fazê-los se sentirem tristes. E o espelho do mundo nos dá o que mostramos a ele "como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem" (Provérbios 27:19). Se lançarmos um sorriso ao próximo, eles lhe devolverão o sorriso e você, por sua vez, vai sentir uma mudança em seu estado interno. Alguns dizem que sorrir quando se está triste é "falsidade". Contudo, é falsidade negar que nós humanos precisamos um pouco dela e de um pouco de "exterioridade" para nos ajudar a passar pelas dificuldades da vida. É um erro negar que "o exterior desperta o interior". Houve um estudo feito uma vez em que crianças com Síndrome de Down foram treinadas a sorrirem, mesmo sendo algo forçado, um sorriso plástico. Contudo, o resultado do estudo mostrou que as outras pessoas lhes trataram melhor, o que fez com que se sentissem melhores em relação a si mesmas, o que as fez sorrir naturalmente. Quem disse que o sentimento de tristeza e apatia é o nosso estado de espírito verdadeiro? Ninguém nasce assim. Você pode sacudir a apatia. Levante. Pule. Grite com toda a força de seus pulmões. Não estamos falando de um estilo de vida hipócrita. Falamos do ato de usar algo externo para despertar algo interno, mesmo se demorar um bom tempo para que esse lado interno se destaque e venha naturalmente. Então, aprenda a usar o "externo" para despertar o "interno" e um dia, você se verá vivendo com a imagem que projetou para si mesmo, o que, por sua vez, o fará se sentir melhor e o ajudará a ser uma pessoa melhor.
http://www.aishbrasil.com.br/new/artigo_sorria.asp

Elyashiv: Shut down Conversions Authority

By MATTHEW WAGNER

Rabbi Yosef Shalom Elyashiv, the most respected halachic authority within the haredi world, called this week for the immediate dismantling of the Conversion Authority, which is administered by the Prime Minister's Office.
"There is no reason for a Conversion Authority or for institutions in Israel that have the sole purpose of encouraging non-Jews to convert," said Elyashiv.
The nonagenarian spiritual leader spoke on the eve of a three-day convention, The Conference of Rabbis for Improving Conversions and Preventing Intermarriage, organized by Eternal Jewish Family, a haredi organization based in America.
Video footage of Elyashiv encouraging stricter standards for conversions was screened at the conference, which was sponsored by Tom Kaplan, an oil and mining magnate.
Kaplan paid for dozens - perhaps more than a hundred - rabbis to stay at the capital's David Citadel Hotel. This reporter was also invited to stay at the hotel free of charge.
Elyashiv has said in the past that every conversion performed by the Conversion Authority cannot be accepted automatically and must be re-examined.
On Tuesday, the second day of the conference, Rabbi Moshe Klein, deputy director of the the Conversion Authority, was severely criticized by a group of rabbis, many of them employees of the Chief Rabbinate, including rabbinic judges.
The rabbis said conversions performed by the authority were invalid, since Klein and its rabbinic judges cooperated with the Reform and Conservative streams of Judaism.
The rabbis were referring to an arrangement reached in accordance with the recommendations of the Neeman Commission. Under the arrangement, never formally accepted by the Rabbinate, Joint Conversion Institutes were created that employed Conservative and Reform teachers alongside Orthodox ones to prepare prospective converts. Orthodox authorities maintained control over the final steps of the process - approval by a rabbinic court, immersion in a ritual bath and circumcision.
Klein said that all conversions were performed under the direct supervision of Chief Sephardi Rabbi Shlomo Amar.
Rabbis at the conference also claimed that the rabbinic judges who worked with the Conversion Authority were under pressure to meet quotas. There, they said, the judges could not be trusted to objectively evaluate the sincerity of prospective converts.
In an interview with The Jerusalem Post, Klein said he was not surprised by the attacks.
"I am familiar with Rabbi Elyashiv's opinions and I respect them, but the Conversion Authority will continue to work. My rabbi is [former chief Ashkenazi rabbi] Avraham Shapira. His shoulders are broad enough for me."
Klein denied that the Conversion Authority pressured judges to approve conversions. "We just try to make the system red tape-free and as user-friendly as possible," he said.
Rabbi Leib Tropper of Monsey, New York, founder of Eternal Jewish Family, said the attacks on Klein had come from rabbis who did not reflect his organization's message.
"All we want to do is improve the conversion process in Israel so that every convert will be recognized universally," said Tropper. He said his organization dealt solely with intermarried couples in which the non-Jewish partner wished to convert.
Tropper said Eternal Jewish Family did not want to dismantle the Conversion Authority. "EJF is interested in creating a parallel track of conversion that will be recognized all over," he said.
He said he planned to consult with conversions experts who would scrutinize all the rabbinic judges who perform conversions in Israel. EJF would only recognize those who met its standards, he said, and would blacklist the rest.
http://www.jpost.com

26.7.06

A GUERRA POR PROCURAÇÃO



















Um artigo corajoso e em sentido contrário da maioria da opinião pública na Europa. Da autoria do professor universitário português Luciano Amaral. Publicado no Diário de Notícias, no passado dia 20 de Julho.

A GUERRA POR PROCURAÇÃO
Era de prever que um dia o Médio Oriente regressasse à violência explosiva da última semana. E era também de prever que, num contexto semelhante, logo se erguesse o habitual coro de vozes contra Israel - neste caso, por causa da sua reacção "desproporcionada". Não é evidentemente bonito o espectáculo desta brutal ofensiva militar. É mesmo trágico. Mas não perceberá o chamado conflito israelo-árabe quem não perceber que essa brutalidade sempre foi a condição de sobrevivência de Israel. Israel é uma espécie de palhaço pobre da cena política internacional, a quem toda a gente se sente autorizada a dar lições, por cima de reprimendas a pretexto dos seus presumíveis disparates ou injustiças.
A esta luz, pouco importa o que dizem e fazem os seus inimigos. O Hamas não reconhece o direito de Israel a existir e está vocacionado para a sua destruição. O Líbano não reconhece o direito de Israel a existir e vive refém de um sinistro movimento terrorista (o Hezbollah), cujo propósito é a destruição do Estado de Israel. Para além de alvo perpétuo de actos terroristas, agora um pouco mais rarefeitos - será que o novo "muro da vergonha" terá alguma coisa que ver com isso? -, Israel é também vítima permanente de ataques militares, tanto a partir do Sul do Líbano quanto da Faixa de Gaza. Perante isto, o conselho que se lhe costuma dar é que esqueça esses pormenores e continue a oferecer mais ou menos tudo o que pode em troca de pouca coisa, ou mesmo coisa nenhuma.
Em 2000, Israel retirou do Sul do Líbano, onde mantinha uma zona-tampão que servia de segurança contra ataques na fronteira norte. Seria de esperar que, do outro lado da fronteira, se seguisse em consequência a contenção e a aceitação desse passo como o princípio de uma nova situação duradoura. A única coisa que aconteceu, porém, foi a intensificação da ocupação pelo Hezbollah, munido dos seus famosos rockets, cada vez mais sofisticados - os últimos de lá lançados na passada semana foram mais longe do que quaiquer outros anteriores, atingindo mesmo a terceira cidade do país, Haifa.
Em 2005, Israel saiu da Faixa de Gaza, também na esperança de que isso fosse visto como um passo arriscado mas positivo em direcção a uma solução para o conflito. Mais uma vez se deveria esperar aqui alguma moderação do outro lado. Muito pelo contrário, Gaza foi-se transformando nos últimos meses numa espécie de segundo vale de Bekaa, com os ataques de rockets a aumentar quotidianamente.
Quem se queixa das acções "desproporcionadas" de Israel, e que será certamente simpatizante da chamada "causa palestiniana", talvez devesse então pedir aos representantes e apoiantes internacionais da dita que aceitem finalmente o direito de Israel a existir. Como é evidente, qualquer princípio de negociação séria só pode ocorrer a partir desse instante. Israel existe hoje, não graças a resoluções da ONU ou sofisticados conselhos das chancelarias internacionais, mas porque venceu todas as guerras que os seus vizinhos hostis coligados lhe lançaram desde o exacto primeiro dia da sua existência em 1948. Estas vitórias não puderam obviamente ser obtidas sem uma certa brutalidade.
Israel é um pequeno país de seis milhões de habitantes, rodeado por uma colecção de países hostis que, somados, chegarão quase aos 400 milhões de pessoas. Até agora incapazes de vencer Israel militarmente, estes vizinhos árabes apostaram, para manter vivo o anti-sionismo, na instigação da intransigência dos movimentos palestinianos. É do meio disto tudo que sobra, de facto, a tragédia do povo palestiniano. Se Israel se preocupa pouco com ele, menos se preocupam ainda os seus supostos apoiantes, que o usam como mera massa de manobra anti-israelita. A última coisa que lhes interessa é a moderação palestiniana.
É o caso do Irão, o criador e grande patrocinador do Hezbollah e mais recente sponsor do Hamas. Não haja dúvidas. Por debaixo da cor local, o que neste momento ocorre no Líbano é uma guerra por procuração entre o Irão e os EUA. A mesma na qual os EUA andam a evitar a todo o custo envolver-se directamente.
O Irão continua a ridicularizar os planos ocidentais de restrição ao seu programa nuclear, e a guerra indirecta que declarou a Israel permite-lhe desviar as atenções internacionais. Os EUA, desprovidos de outros aliados capazes de os ajudarem no ordenamento político internacional (graças ao estado de beatitude irresponsável dos países europeus) socorrem-se do único povo "ocidental" que ainda sabe fazer a distinção entre amigo e inimigo.
Talvez até já seja tarde, mas a única coisa que há a esperar é que esta Quarta Guerra de Israel corresponda à acção preventiva necessária para restaurar alguma ordem nas fronteiras israelitas e devolver o Irão a uma certa humildade. É muito importante que seja bem sucedida, até porque é muito mais do que apenas isso o que está em causa.

25.7.06

A PARASHA MATOT E OS ANUSIM

Aqui no Nordeste ainda estamos chocados com aquela rejeição feita no Rio de Janeiro. Um “anuse” notável, obreiro da Causa do Retorno, tendo falecido não pôde ser sepultado como judeu. Isso lhe foi negado.

Aqui em Natal, RN, em nossa Sinagoga Braz Palatinik, e sua “H:eVRaH QaDYSHaH”, já temos dois “bnei anusim” sepultados como completos e verdadeiros judeus.

E chegámos a essa “parashah” Matot, com as instruções do ETERNO, às Tribos dos B’ney Israel. ELE mandou uma expedição punitiva aos Midianitas, a qual passou a espada os homens e as mulheres, mas trouxe como cativas as meninas e as moças virgens.

Mesmo sob o “status” de servas, trinta e duas mil moças midianitas ingressaram no Povo Judeu. Algumas delas foram tomadas, inclusive, para servirem no Tabernáculo, o futuro Templo.

Por quê é tão difícil, hoje, que um descendente do Povo, cujos avoengos passaram por uma terrível perseguição conhecida e documentada, seja considerado pertencente a este Povo?

Concordamos inteiramente que o filho de mãe judia nasce judeu. Mas o que não podemos aceitar, à luz dessa parashah, à luz da Torah e de todo o “T:aNaKH” é que se exijam provas difíceis de se conseguir.

Aliás, mesmo nessa linha de filiação materna judia, os anusim, oriundos de Portugal, são judeus. A “pureza” de linhagem materna do Povo todo não se confirma tanto assim.
Vejamos, logo no nascimento da Tradição. Pai Avraham e Ima Sara geraram um filho sanguíneo, Isaac. Mas nosso Patriarca circuncidou os 318 servos de sua Casa, incluindo-os, pois, na Aliança (Bereeshyt –Gênesis- 14: 14-15 e 17: 10-13). No começo, pois, a relação era de 318 “de fora” para 1 membro sanguíneo, mas todos incluídos no Concerto.

Tem mais. Os dois tri-netos de Avraham, Efráhime e Menasseh, nasceram da egípcia Asenate e eram netos de Potífera, sacerdote egípcio, ou seja, um avô de israelitas que era sacerdote de um culto pagão (Bereeshyt 41: 45 ).

Por quê tanta exigência inatingível para com os b’ney anusim? Pois Efrahime e Manasseh se tornariam cabeças de tribo, príncipes dos israelitas, e motivo de bênção. Nós abençoamos nossos filhos dizendo “Que o SENHOR te faça como a Efrahime e a Menasseh”.

Agora, nessa parasha, ingressam trinta e duas mil mães em potencial para os israelitas, que não são da “linhagem materna” da Aliança.

Há quem argumente que os 318 servos circuncidados e o ingresso de Efrahime e Menasseh se deram antes da Lei do Sinai. E que depois da Lei ter sido comunicada, agora se justificariam as exigências rabínicas. Mas essa inclusão das trinta e duas mil “imaot” –mães- não judias se deu após o Sinai. Pelo menos 40 anos após a vigência da Lei.

Argumentam outros que, tendo sido os anussyme batizados como cristãos, agora é nescessário que se convertam de volta ao Judaísmo. Nós temos dois argumentos contrários a essa posição:

1- as conversões forçadas não são actos voluntários e, portanto, carecem de validade. Reconhecer validade seriam juizes judeus validando os inquisidores;
2- temos o caso paralelo da converção forçada de todos os judeus e judias ao culto de Marduque, na Babilônia (Daniel 1: 2 e 3: 3-6).

O Judaísmo prosseguiu como que ignorando essa conversão em massa. Nenhuma celebração de retorno ou reconversão. O que houve, realmente, foi o ignorar ou desconsiderar a conversão forçada.

Dezenove séculos depois o RAMBAM instruiu sobre isso, como mostrámos em nosso trabalho “ NOS PASSOS DO RETORNO”.

Para encerrar, queremos deixar dois conselhos:
- Primeiro aos judeus e judias, que não vêm da Inquisição, que recebam os b’ney anusim em suas comunidades e em suas sinagogas, como os judeus que eles de facto são. Que não sejam vocês apanhados na Reprovação do ETERNO por Seu Profeta Ezequiel, no capítulo 34. O ETERNO reprova duramente aqueles que não acolhem os dispersos que retornam.
- Segundo, nosso conselho aos b’ney anusim. Não se deixem levar por pseudos argumentos de rejeição. Não há nada na Lei Judáica que os rejeite. Ao contrário, o T:aNaKH está replecto de afirmações de que Vocês retornarão ao seu Povo, “AOS SEUS CORAÇÕES” (D’VaRYMe – Deuteronômio – 30: 1-2 ).

Não aceitem conversão, nem peçam para serem aceitos. Mas afirmem positivamente que vocês pertencem ao Povo Judeu. Se argumentarem com minúcias sobre pretensa “pureza”, lembre a eles que nem o mais notável rabino pode garantir que não descende do sacerdote egípcio, ou dos 318 servos de Avraham ou das trinta e duas mil midianitas. Aliás o próprio Rei David, o mais notável líder judeu e modelo do futuro Mashiah tem uma bisavó moabita. Ruth e Boáz são bisavós do Rei David ( Ruth 4: 21-22 ).


Com Shalom!

João F DIAS MEDEIROS
BRASIL
joaofmedeiros@uol.com.br

23.7.06

Iran's Ahmadinejad: Israel's Destruction at Hand


by Ezra HaLevi








Iranian President Mahmoud Ahmadinejad announced Sunday that Israel has begun the process of its annihilation at the hands of the Islamic nation. Both Hamas and Hizbullah take orders from the regime.
“Israel has pushed the button of its own destruction,” said the Iranian president, who pulls the strings of its terrorist proxies on both of Israel’s fronts. “The Zionists made their worst decision and triggered their extinction by attacking Lebanon." Ahmadinejad, addressing the 23rd Iranian Islamic Republic’s nationwide meeting of the heads of educational bureaus, advised Jewish Israelis “to pack up and move out of the region before being caught in the fire they have started in Lebanon.”Last week, Ahmadinejad was shown on Iranian television saying Israelis “Should know that the volcano of rage of the peoples of the region is boiling…I’m telling you…If this volcano erupts - and we are on the brink of eruption... and if this ocean rages, its waves will not be limited to the region.Ahmadinejad, seemingly responding to the first two planeloads of American Jews making Aliyah (immigrating to Israel) this summer, accused Israel of deceiving the olim. "They are even lying to the misfortunate people whom they have imported into occupied Palestine,” he said. “They are using them as a shield to achieve their own goals.”On Saturday, Ahmadinejad compared Israel to Hitler, saying “Just like Hitler, the Zionist regime is just looking for a pretext to launch military attacks.” Israel has pointed out that due to the two-front proxy war orchestrated by Iran, the issues of Iran’s dash toward nuclear capability has been pushed out of the spotlight, despite the regime’s refusal to cooperate with international efforts to find a solution.The Iranian leader’s statements about the Holocaust have made headlines several times over the past year. Last week, he sent a letter to German Chancellor Angela Merkel, which German officials said asks her to assist Iran in “dealing with” Zionism. In May Ahmadinejad wrote US President George W. Bush a lengthy letter containing an invitation to become a Muslim and veiled threats regarding continued alliance with Israel.The Iranian president, whose previous positions included acting as a trainer for child suicide soldiers sent to blow up mines in his country’s war against Iraq, issued several statements implying that a battle to annihilate the Jewish State is at hand. “The day of joy for the regional nations is approaching and the world is on the verge of new developments,” he said in a speech in northwest Iran Tuesday.Prime Minister Ehud Olmert, US President George W. Bush and even Lebanese politician Walid Jumblatt have blamed Iran explicitly for deploying Hamas and Hizbullah against the Jewish State. The Iranian government has placed billboards of Hizbullah chief Hassan Nasrallah around the country, with boldface slogans reminding Muslims of their duty to wipe out Israel. Meanwhile, members of the tiny Jewish community of Shiraz were seemingly compelled to attend a rally in the town’s square, calling for Israel’s destruction and praising Hizbullah.Meanwhile, Syria has also issued a threat to become directly involved in the war. Syrian Information Minister Mohsen Bilal said Sunday, "If Israel invades Lebanon over ground and comes near to us, Syria will not sit tight. She will join the conflict.” During his weekly radio address Saturday, US President Bush warned Syria to stay away. “For many years, Syria has been a primary sponsor of Hizbullah and it has helped provide Hizbullah with shipments of Iranian-made weapons,’’ he said. “Iran’s regime has also repeatedly defied the international community with its ambition for nuclear weapons and aid to terrorist groups. Their actions threaten the entire Middle East and stand in the way of resolving the current crisis and bringing lasting peace to this troubled region.”

http://www.israelnationalnews.com/

Israel não será Refém do Terrorismo


Por Aaron Ram,
Embaixador de Israel em Lisboa







No Médio Oriente, a luta de Israel é contra as organizações terroristas do Hizbullah no Líbano e do Hamas em Gaza que agem inspiradas, encorajadas e financeiramente patrocinadas por regimes que apoiam as suas actividades, avessos à paz com Israel, num eixo de terrorismo que vai desde Teerão a Damasco.
Ambas as organizações têm ideologias 'jihadistas' extremas, bem expressas nas suas cartas fundadoras, que apelam para a total destruição de Israel.
O Irão oferece um suporte ideológico e prático, ao fornecer ao Hizbullah armas, uma gigantesca ajuda financeira e treino de operacionais. A Síria é o "corredor" daquilo que o Irão fornece ao Hizbullah - mísseis e armamento sofisticado – e também o anfitrião dos líderes dos grupos terroristas (Hamas, Jihad Islâmica), que a partir de Damasco instruem os seus operacionais. Antes da última troca de fogo com Israel, o Hizbullah tinha mais de 13.000 mísseis de curto, médio e longo alcance no seu arsenal.

Na realidade, o Hizbullah é um braço do Irão na região, que tomou como refém o governo libanês e actua como um verdadeiro Estado dentro de um Estado. Esta é a principal razão pela qual o governo libanês ainda não cumpriu a resolução 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas – esse governo perdeu controlo sobre a parte sul do Líbano porque a milícia do Hizbullah está muito melhor equipada militarmente do que o próprio exército libanês.
Durante anos, Israel, tentando prevenir uma escalada de violência na região, evitou responder de acordo com a sua capacidade militar – sempre que bombardeavam Israel, que suicidas se matavam nos cafés, restaurantes, universidades, autocarros e ruas – Israel respondia atingindo alvos terroristas específicos e não civis, apesar do modus operandi destas duas organizações ser o actuar a partir de áreas populosas, colocando propositadamente em risco a vida da população local, para assim poderem responsabilizar Israel pelos civis atingidos, aos olhos da comunidade internacional.

Israel deixou o Líbano em Maio de 2000, cumprindo na íntegra a resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas – cujos observadores confirmaram a total retirada por parte de Israel de território libanês. Na fronteira norte de Israel, com o Líbano, o Hizbullah continua a ser uma ameaça para a região dado não ter permitido ao governo libanês o seu desmantelamento, evitando que o exército do Líbano estacionasse na zona sul do país, assassinando soldados, civis e bombardeando constantemente Israel com mísseis Katiusha.
Quando terroristas do Hizbullah entraram em território de Israel (12 de Julho), matando oito soldados e raptando outros dois, Israel ripostou. Este foi o pretexto que o Hizbullah utilizou para despoletar o bombardeamento ininterrupto de todo o norte de Israel – cidades, aldeias, kibbutz – entre estas, a terceira maior cidade israelita, Haifa, por forma a matar o maior número possível de cidadãos israelitas.
Há dez meses que Israel retirou de Gaza, sem qualquer intenção de regressar, abrindo uma janela de oportunidade de retomar as negociações de paz entre Israel e a Autoridade Palestiniana. Porém, isso não impediu o Hamas e outros grupos terroristas de continuar a bombardear impunemente as cidades israelitas, violando a integridade territorial de Israel, assassinando civis e tomando como reféns do terror dezenas de milhares de pessoas desde Askelon até o Negev.

Os alvos preferenciais do Hizbullah e do Hamas são civis. Atacam indiscriminada e aleatoriamente com granadas que se desfazem em estilhaços de metal para maximizar as baixas civis. O objectivo de Israel é atingir a infraestrutura do Hizbullah e seus meios – locais de armazenamento de armamento, quartéis-generais, pontes usadas para deslocar-se e transportar material para o sul do Líbano, esconderijos dos terroristas, tanques de petróleo - que na grande maioria das vezes estão inseridos em locais civis, pondo em risco a vida das populações.
De cada vez que o exército de Israel pretende atingir uma infraestrutura terrorista, avisa a população horas antes através de panfletos deixados caír por aviões, acabando, logicamente, por alertar também os próprios terroristas. Israel não quer matar civis. Quer recuperar os soldados raptados em território israelita pelo Hizbullah e ver cumprida a resolução 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que estabelece, entre muitas outras disposições, o desarmamento das milícias do Hizbullah no sul do Líbano e, consequentemente, o estacionamento do exército libanês nessa zona de fronteira com Israel – permitindo ao governo libanês assumir legítimo controlo.

Em Gaza, com o Hamas, o objectivo é recuperar o soldado Gilad Shalit, também ele raptado em território israelita. Israel pretende também impedir os constantes bombardeamentos que há 10 meses, desde a retirada israelita do território têm vindo a aterrorizar a população – as crianças não vão à escola e as pessoas não vão trabalhar porque não sabem quando e onde vão cair os mísseis. Este tipo de bombardeamentos "cegos" são considerados, pela lei internacional, crimes de guerra, uma punição colectiva sobre cidadãos inocentes.
Israel continuará as suas operações até que estes objectivos sejam alcançados. Há que compreender que as organizações terroristas existentes na região, na sua actividade terrorista, não só perturbam a normalidade da vida quotidiana como fazem perigar a estabilidade em toda a área e as legítimas aspirações de todas as partes para um futuro melhor. O interesse em fazer estas organizações cessarem as suas actividades terroristas é, não apenas local, por constituír uma ameaça estratégica para a região, mas internacional.

O sistema usado pelas organizações terroristas é uma longa guerra de atrito com Israel, mas o país não está disposto a deixar-se paralizar, muito simplesmente porque nem sequer tem essa opção. As regras do jogo mudaram. Israel não permitirá que raptem e assassinem impunemente os seus cidadãos. De cada vez que houver uma ameaça, Israel responderá de acordo com a mesma.
Lutamos contra o Hizbullah e não contra o Líbano. Lutamos contra o Hamas e não contra os palestinianos. Contudo, o facto do governo libanês e o líder da Autoridade Palestiniana se oporem a actos terroristas contra Israel, não os desresponsabiliza pelo sucedido e pela sorte dos soldados raptados, quando estes actos são perpetrados a partir dos seus territórios.

O Líbano e a Autoridade Palestiniana são reféns de organizações terroristas. Israel não será refém de ninguém. O Primeiro Ministro de Israel, Ehud Olmert afirmou claramente que a esperança de Israel é que o Líbano e a Autoridade Palestiniana atinjam pelos seus próprios meios uma estabilidade política, livre de forças estrangeiras, para que Israel possa também viver em paz e tranquilidade.

22.7.06

Syria placed its army on war


Syria placed its army on war preparedness, pointed Scuds at Israel from Thursday, July 20, the day Tehran took control of Lebanon War.

Our sources add Syrian fighter pilots are sitting in their cockpits.
These orders went out from Syrian president Bashar Assad July 20 when Iran’s Revolutionary Guards commander Brig.-Gen Yahya Rahim Safavi (picture) assumed command of the Lebanon war from Hizballah leader Hassan Nasrallah. Tehran’s direct military intervention in the conflict was accompanied by an Iranian weapons airlift which began landing Wednesday, July 19, at the Abu Ad Duhur military airfield north of Homs. The deliveries include large quantities of new missiles, including the long-range Zelzal and Fajr 3 and Fajr 5 missiles, Katyusha rockets, anti-tank and anti-air missiles sent out from RG HQ in Bandar Abbas on the Persian Gulf.
Assad acted on the assumption that Israel, whose air force and ground forces are already hammering the cross-border supply routes north of the Litani River to block the passage of Iranian hardware to Hizballah, will soon decide to go for Iranian military operations in Damascus and Abu Ad Duhur.
Gen. Safavi has set up two forward command posts which coordinate war operations with Hizballah chief of staff Ibrahim Akil.
One center is working out of a cellar of the Iranian embassy in Beirut to regulate Hizballah rocket fire against Israel and direct the groups of 3 or 4 RG officers taking part in every Hizballah face-to-face engagement with Israeli ground troops in the south.
The second, housed in the basement of the Iranian embassy in Damascus, is in charge of communications, intelligence and getting hardware into Lebanon.
The deliveries were made to the Abu Ad Duhur airfield because it belongs to the joint Iranian-Syrian Scud missile factory which employs a large number of Iranian engineers and technicians.
DEBKAfile’s military sources report that some of the Iranian arms have Hizballah in Lebanon not with standing intense Israeli cutoff operations and their impact will probably be palpable in the coming days.

21.7.06

Porção Semanal da Torá: Matót e Massei

Bamidbár (Números) 30:02 - 36:13

Matót inclui as leis sobre como fazer/cancelar juramentos, o ataque surpresa a Midián em resposta à devastação causada pelos Midianitas ao Povo Judeu; a purificação, após a guerra, das pessoas e dos utensílios, dedicando uma parte dos espólios para o uso comunitário; a requisição, por parte das tribos de Reuven e Gad, de que as suas terras ficassem do lado leste do rio Jordão. Moshe rejeita o pedido, porque pensou que estas tribos não queriam participar da conquista da Terra de Israel; as tribos lhe esclarecem, que serão as tropas avançadas no ataque e, então, recebem permissão para se estabelecerem na Transjordânia.
Massei inclui a lista completa das jornadas pelo deserto; D'us ordena a retirada dos habitantes da Terra de Israel, que fossem destruídos os seus ídolos pagãos e para dividir as terras por meio de um sorteio. D'us estabelece as fronteiras da Terra de Israel. Novas lideranças são apontadas e cidades para os Levitas e cidades refúgios (onde uma pessoa que matasse por acidente poderia procurar asilo) são designadas. Por fim, são estabelecidas as leis referentes a assassinatos acidentais e propositais, bem como as leis sobre a herança de propriedades, quando houve um casamento entre pessoas de diferentes tribos.

Dvar Torá: baseado no livro Love Your Neighbor, do Rabino Zelig Pliskin
A Torá declara: “E Moshe zangou-se com os oficiais do exército... que voltaram da guerra (Bamidbár 31:14)”. Por que Moshe zangou-se e o que aprendemos da sua raiva?
Moshe zangou-se porque os soldados das Tribos de Israel trouxeram prisioneiros da guerra contra os Midianitas, algo que não deveria ter ocorrido. O Talmud (Pessahim 66b) informa-nos, que Moshe foi punido por zangar-se com os soldados que não seguiram as suas instruções. Qual a sua punição? Moshe esqueceu-se das leis referentes à casherização dos utensílios trazidos da guerra contra os Midianitas. Como resultado, Eliezer, o Sumo Sacerdote, ao invés de Moshe, ensinou estas leis aos soldados Judeus.
O Rabino Simha Zissel Ziv (Kelm, Lituânia, 1824-1898) explicou que a repreensão de Moshe aos soldados era correcta. Eles erraram e mereciam uma censura. O único erro de Moshe foi o sentimento de raiva. Mesmo quando uma pessoa precisa de repreender alguém, deve permanecer calmo e tomar cuidado para não ficar nervoso ou ‘entrar em erupção’!

Se conhece alguém com problemas de raiva, recomendo-lhe o livro “Anger: The Inner Teacher - A Nine-Step Program to Free Yourself from Anger” (em inglês), escrito pelo Rabino Zelig Pliskin, disponível no site http://www.artscroll.com/Books/AGRH.html.

20.7.06

España, un “cero” a la “izquierda” en Oriente Medio
















El ministro Moratinos ya salió fracasado en su momento como representante de la Unión Europea en Oriente Medio. Ignorado por el Gobierno de Israel y con una tendencia natural a abrazarse al criminal Arafat y sus secuaces terminó por ser cesado. Pero en España hay debilidad por este tipo de personas y fue elegido por el presidente Rodríguez Zapatero para se Canciller español. Muchos fuimos los que pensamos, ya en su momento, que poco podría prometer la cosa. Lo que no esperábamos es que prometiera tan poco. Este año se cumple el 20 aniversario de las relaciones diplomáticas entre Israel y España; unas relaciones que en gran parte llegaron forzadas por la entrada de España en la Unión Europea y que obligaban a la entonces aún “joven democracia” española a aparcar su herencia de rancia “judeofobia” del contubernio judeo-masónico de tantos años. Si la cosa ya no era demasiado halagüeña, en el caso de España la realidad supera cualquier ficción. Rodríguez Zapatero se elevaba al ridículo de quedar encuadrado con la marginalidad Castro-Chávez-Morales y cía en sus nefastos calificativos a Israel. La Unión Europea a su lado serían profundos pro-israelíes. Ayer llegaba al paroxismo más chabacano enfundándose una “kefia” palestina mientras afirmaba que Israel y la banda criminal Hezbolá son lo mismo. La televisió de la banda criminal islámica Hezbolá Al Manar - la que llama a echar a los judíos al mar- elogiaba a Zapatero.

Pero no es que España tenga un presidente que tenga “patinazos”; no. El problema es que tiene un partido en el gobierno –PSOE- que no le desmerece en nada. Convoca manifestaciones en las que está como lema “que el Gobierno España proponga a la UE el cese del acuerdo de cooperación UE-Israel”. Rafael Simancas, del PSOE de Madrid y diputado en la Asamblea Regional llama “genocidas” a Israel. López Garrido, portavoz del PSOE en las Cortes Nacionales dice sin ponerse colorado y con la cara bien tersa (por no decir dura) que Zapatero no rechazó el pañuelo palestino porque expresa "búsqueda de paz y libertad".

Zapatero y su partido "rompen el consenso" en política exterior de la Unión Europea y se marginalizan, mientras Moratinos pierde los nervios cuando un “judío” le dice que zapatero es anti-israelí y antisemita. En un tono desagradable le respondió "No voy a tolerar como Gobierno socialista y Gobierno español el que indiques públicamente que el presidente del Gobierno es antisemita". Con altanería del hidalgo rancio español llegó a decirle “Que sea la última vez que públicamente denuncies, condenes y te expreses de esa manera sobre el carácter antisemita de un Gobierno de España".

¡¡¡Uuuuh, que miedo!!!! Seguramente le fastidió mucho que alguien, y más un “judío” le recordara en público sus miserias en su idílica y nada antisemita España. Nos da la impresión que a España les gustan los “barrios judíos medievales” sencillamente porque solamente hay piedras y no hay judíos. ¿han entendido lo que queremos decir?

Vamos que sí, que Zapateros, Moratinos y su gobierno quieren que España sea una pieza clave en Oriente Medio, pero el valor del “cero” a la izquierda da para poco. ¿Quién les enseñará matemáticas?

Es-Israel.org

In Spain, anti-Semitism is new leftist trend





Spanish Jews knew there were hard times ahead. Prime Minister Zapatero has not disappointed them
Por: Ignacio Russell Cano

Madrid: Jose Luis Rodriguez Zapatero, Prime Minister of Spain and Secretary General of the Socialist Party, arrived to power at a time nobody expected, not even inside the Party.

Keen on populist tirades against the United States "Dickhead Bush" and "Ketchup Queen Kerry", his whole campaign did not bring much attention until the moment Al-Qaeda decided to blow up Madrid trains, killing almost 200 people and bringing to an end Spain's membership of the West.

From that moment on, everybody knew nothing would be the same, and Spanish Jews knew there were hard times ahead. Prime Minister Zapatero has not disappointed them.

'Understand Nazis'

Although many experts had foretold of the imminent disappearing of European Jews, nobody expected such a virulent explosion of anti-Semitism in Spain, not even under a Leftist government.

The first signal came on Monday, 5 December, when during a dinner with the Benarroch family, Zapatero and wife began claiming what Vidal Quadras, member of the European Parliament, described on the radio as "a tirade of anti-Zionism and anti-Semitism".

By the moment the Benarroch couple had left the table to express their regrets, Zapatero was explaining his lack of surprise about the Holocaust: according to the people present, Zapatero claimed to understand the Nazis.

What about Hizbullah?

Closing Hizbullah TV was another mission impossible for the man who understands the Nazis. It took more than a year to definitely close the channel connection to the Hispasat satellite, siphoning Latin America with more than a year of hate and Islamist propaganda.

In a country with the most anti-Catholic government in its whole history but with a multicultural obsession for Islam, A-Manar TV was part of the 'freedom of press.'

The recent clashes with Hizbullah, however, have promoted the longest and hardest diatribes against Israel, forcing Zapatero to loose a cover for what it was long known in Spanish politics: His hate towards Israel, Jews and Zionism.
In the third day of such rants, before a gathering of the Socialist Youth Movement and a day before a demonstration against Israel, Zapatero showed at last his true colours: At the closing of the meeting he let the teenagers take pictures of him wearing a Palestinian kaffiyah.

Although according to Zapatero, Hizbullah and Israel are the same thing, he offers no words of condemnation for the Party of Allah, spending 100 percent of the time explaining, in a rather twisted way, that Israel should let Hizbullah kill Israelis.

Much of the theory belongs to controversial Spanish FM Miguel Angel Moratinos. EU envoy to the Middle East before and sinking in rumours of links to Hamas long before he left, Moratinos arrived to the foreign ministry cleaning the Elcano Institute up, firing the most prestigious experts and bringing in a group of friends of the oppression theory.

Since then, amid support for Castro and Chavez and mysterious support to Bolivia in order to bring Evo Morales to power, the Spanish FM has proved he has nothing to envy in terms of anti-Americanism, but nobody ever expected an explosion of anti-Semitism in Spain this big. It seems once more that the Jews are the canary in the mine, and the United States should take note.

Jews pay the price

The commotion caused in the Spanish Jewish community seems to be huge, especially taking in count that after some months of anxiety after his election, some Jews were feeling somewhat safe in Spain. Not anymore.
Some people were trying to alert the international community about what was boiling in Spain, but neither the OSCE nor the EUMC ever listened, preferring contacts with anti-Israeli NGOs based on the idea that anti-Semitism has to do with Arabs. Now the Spanish Jews are to pay the price for the international community's inaction, once more.

If the United States does not want to see the American embassy in Madrid full of Jews fleeing Spain, President Bush will do well in isolating Spain in the international arena while pressing, and asking European members to press, the new Socialist government of Spain. The American Rep's belonging to Moratino's Caucus of Friends of Spain should be reminded its elections time too.
The Sepharad story is clearly over, but nobody expected it would be by accident. If you are thinking about visiting Spain, think it twice. You may not leave easily.

Who Will Fight?








by

Israel is being heavily bombed. City after city in the north, like Sderot in the south, is reeling from the intense rocket attacks. The streets are empty. The people of Safed, Nahariya, Carmiel, Meron, Kiryat Shmona, Shlomi and Haifa are huddled in their safe rooms and community shelters. The rockets are deadly and far-reaching.

We are glued to the television. We see families leaving their homes and moving south. The army is warning the public that even Tel Aviv is in range of Hizbullah rockets. Day after day, we watch the war move closer to the center of the country. We will run out of places to flee.

In Nitzan, our refugee camp located between Ashdod and Ashkelon, we hear the thud of artillery. We hear the planes and helicopters overhead and the sounds of explosions from northern Gaza, close to the border of Ashkelon.

We worry about the people of Israel, and we received a notice on our internal community cellphone asking for volunteers to go north to help our brothers and sisters with repairing damage, cleaning shelters and the like. Some of these are the same brothers and sisters who called for our eviction, who demanded that our army cease protecting us because we were "settlers" and, therefore, not worth protecting.

"Our boys shouldn't have to give their lives to protect settlers," was a popular refrain. And we asked these people, "Who will come to protect you when it is your turn to be bombed and shot at? Shall we send 'our sons' to fight for you?"

We see our soldiers firing artillery into Lebanon. We watch the destruction of Israeli cities. We watch the ZAKA men in bombed out ruins searching for body parts. The scenes are reminiscent of our own bombed out homes in Gush Katif. How bravely we held out. We did not run away. We accompanied our children to school each morning despite sniper fire. We went to work while Kassam rockets rained down on us.

But most of the good people of Israel agreed that we were not worth protecting. We saw the future. We knew that our enemies were stockpiling more effective rockets. We saw and spoke out, but we were ignored. Those who chose to ignore us are now being bombed.

A friend called. Her son had been one of "our boys from Beit Shemesh," teenagers who had lived in Gush Katif and spent many a Sabbath in our home in N'vei Dekalim. We talked of the war.

"Rachel," she said, "Jewish history is replete with wars started on these dates, during the Three Weeks before the ninth of Av, our day of mourning for our destroyed Temple. History tells us that, as today, the invasion began from the north. As Israel was threatened by Babylon, we sought help from Egypt. The Prophet Jeremiah said, 'Do not depend on treaties with foreign governments. They will betray you.' It looks like we'll be betrayed today as well," she sighed.

I cry for my country. It is bleeding, and I am torn between my loyalty to my ancient homeland and my sense of betrayal by the modern state that has turned me into a refugee. Many of our men, called up for reserve duty, are torn. A good friend told his commanding officer that he would not serve: "You destroyed my home. You destroyed my farm. You destroyed my life. And now you want me to fight for you?"

But most will serve.

Hundreds are fleeing. Destroyed homes have now created new refugees. Businesses have closed down. Parts of the country are in flames.

And we, of Gush Katif, go out to fight.

http://www.israelnationalnews.com

19.7.06

Esta sí es una guerra justa











Por Amos Oz
Para LA NACION

JERUSALEN.- Muchas veces en el pasado el Movimiento de Paz Israelí criticó las operaciones militares de Israel. Esta vez no. Esta vez la guerra no es por la expansión ni la colonización por parte de Israel. No hay ningún territorio libanés ocupado por los israelíes. Tampoco reclamos territoriales de uno ni de otro. El miércoles pasado, Hezbollah lanzó, sin provocación previa, un cruel ataque contra territorio israelí. Fue, en realidad, un ataque contra la autoridad y la integridad del gobierno libanés ya que Hezbollah, al atacar, también se apoderó de la prerrogativa del gobierno libanés de controlar su propio territorio y tomar decisiones sobre la guerra y la paz. El Movimiento de Paz Israelí se opone a la ocupación y la colonización de Cisjordania. Se opuso a la invasión israelí del Líbano en 1982 porque esa invasión tenía el objetivo de desviar la atención mundial del problema palestino. Esta vez, Israel no está invadiendo el Líbano. Se está defendiendo de un hostigamiento diario y del bombardeo de decenas de nuestros pueblos y ciudades y trata de aplastar a Hezbollah allí donde esté al acecho. El Movimiento de Paz Israelí debería respaldar la intención de Israel de autodefenderse, así de sencillo, mientras esta operación militar tenga como principal objetivo a Hezbollah y no atente, en la medida de lo posible, contra la vida de civiles libaneses (una tarea no siempre fácil ya que los artilleros de misiles del Hezbollah frecuentemente usan a civiles como escudos humanos). Los misiles de Hezbollah son suministrados por Irán y Siria, ambos países enemigos declarados de todas las iniciativas de paz en Medio Oriente. No puede haber ningún punto de comparación moral entre Hezbollah e Israel. El primero ataca a civiles israelíes adonde estén en tanto que el segundo ataca mayormente a Hezbollah. Las tenebrosas sombras de Irán, Siria y el fundamentalismo islámico rondan sobre los pueblos y ciudades de donde emanan densas columnas de humo a ambos lados de la frontera libanesa-israelí. Esas sombras tenebrosas están al mismo tiempo sometiendo y anulando a la sociedad civil libanesa que hacía poco acababa de liberarse, por medio de una lucha heroica, de una larga colonización siria. La verdadera guerra hoy no es en absoluto entre Beirut y Haifa sino entre una coalición de naciones que aspiran a lograr la paz: Israel, el Líbano, Egipto, Jordania, y Arabia Saudita por un lado, y el fanatismo islámico, exacerbado por Irán y Siria, por el otro. Si, como todos esperamos, (tanto los beligerantes o halcones como los pacifistas o palomas israelíes), Hezbollah es derrotado pronto, Israel y el Líbano serán los triunfadores. Además, la derrota de una organización terrorista islámica militante podría aumentar significativamente las posibilidades de alcanzar la paz en la región.

El autor es escritor y periodista israelí
Traducción de Luis Hugo Pressenda

Warning to Syria



New Hizbullah tactics forced Israel to make a hidden threat to Syria
Alex Fishman

Israeli intelligence was shocked to discover that arms were still flowing across the Syria-Lebanon border. Why would Syria want to be involved in this conflict? And Hizbullah has been stockpiling huge quantities of arms for years. Why do they need this fresh supply?
Turns out that Hizbullah is looking for any way they can to throw off Israel's attempts to strike a blow to Hibzullah's ability to fire missiles. They were shocked to discover how much information Israel has about their weapons storehouses.
When the organization recovered from the initial blow, they began looking for ways to deal with Israel's aerial pursuit of their launchers. In this context, they have started over the last few days to launch huge assaults at one time, rather than "drip" missiles all day long.

Cat and mouse
They believe exposing a large quantity of launchers at one time forces the Israeli air force to respond with dozens of plans at one time over the skies of Lebanon in order to hunt them all down.
When the air force said the other day it was hunting six launchers, it was a worrying statistic. Hizbullah has hundreds of such launchers.
At the same time, Hizbullah is also trying not to reveal its storehouses. Organization higher-ups believe that when they bring rockets out of their hiding places, they expose the store rooms to the eyes of the IDF. Therefore, they prefer to get fresh ammunition from Syria, rather than expose their Lebanese warehouses.
As soon as Israel figured out this new tactic, it started targeting trucks moving from Syria to Lebanon – not always on main roads.
IDF sources say the phenomenon has been going on a day or two, and they believe it stems from Hizbullah's lack of long-range missiles. They say that as of this writing Israel has been hit by 60-70 such rockets, and their storehouses are hidden.

Israeli sources believe that Syria doesn't really want to get involved with this clash, but that the transfer of ammunition is beyond Syria's capacity to control. They believe many higher-ups in the Syrian hierarchy are upset about the phenomenon.
Syria's department of defense put the armed forces on alert last weekend. They are worried that Israeli officials aren't telling the truth when they say there are no plans to attack Syria.
The emphasis Israel placed Tuesday on the trucks carrying weapons from Syria to Lebanon are a warning to Syria: Control your country.

18.7.06

Quando se trata de Israel


Francisco José Viegas, Escritor


Quando se trata de Médio Oriente, ou seja, quando se trata de atacar Israel, a tarefa está facilitada em larga escala. Um contingente de meninas idiotas e genericamente ignorantes, que assina peças de "internacional" nas nossas televisões, não se tem cansado de falar na "agressão israelita" e apenas por pudor, acredito, não tem valorizado os "heróis do Hezbollah". Infelizmente, nem a ignorância paga imposto nem o seu atrevimento costuma ser punido. Isolado desde 1947, quando as Nações Unidas decidiram pela criação de dois estados na região (um israelita, outro árabe) Israel não enfrenta apenas a provocação deliberada ou pontual do Hamas e do Hezbollah. Essa provocação tem sido permanente e é ela a razão de não existir na região um estado palestiniano livre e democrático - não o quiseram, primeiro, os estados árabes da região que invadiram Israel mal a sua independência foi pronunciada; não o quiseram, depois, os estados que tutelaram os actuais territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia; não o quis, depois, todo o conjunto de organizações militares terroristas nascidas à sombra da OLP e da figura tutelar de Yasser Arafat, a quem cabem historicamente responsabilidades directas na falência dessa tentativa de criar um estado palestiniano.Quando se trata de Médio Oriente, ou seja, quando se trata de atacar Israel, a tarefa não está apenas facilitada - os caminhos abrem-se para o lugar-comum, como se vê pelas declarações, tiradas a papel químico, de Chirac e de Zapatero, esses dois superlativos génios da política externa europeia. Não passou pelas suas cabeças, uma única vez, pedir responsabilidades ao Hezbollah e ao Hamas pelos motivos que levaram a esta reacção de Israel. Para ambos é, pois, normal que um governo do Hamas possa alimentar uma facção militar independente, que actua em guerra permanente com Israel; é também normal que um estado da região, o Líbano, possa albergar campos militares do Hezbollah, abastecidos pela Síria e pelo Irão, e destinados a atacar um estado soberano - que, além do mais, é o único estado democrático da região; e é para eles normal que Síria e Irão, além de abastecerem duas organizações militares terroristas, se regozijem abertamente com o rapto de soldados israelitas.A preocupação destes diplomatas da recessão é, fundamentalmente, com a "reacção de Israel"; em seu entender, a reacção ideal de Israel seria o silêncio total; Israel devia conformar-se com o seu destino e permanecer como o alvo de todo o terrorismo da região, pacientemente alimentado, aliás, pelos europeus que continuam a manifestar "ampla compreensão" pela atitude dos bombistas suicidas e pelos que disparam rockets a partir de Gaza ou do Vale de Bekkah; Israel deveria, pura e simplesmente, acatar.Evidentemente que nenhum desses cavalheiros pensou pedir ao Hamas, partido vencedor nas eleições dos territórios, eventuais responsabilidades na escalada de violência na região. É para eles natural que o governo do Hamas não reconheça o estado de Israel e esteja a alimentar, com toda a clareza, as facções militares que continuam, naquele folclore infantil de danças e gritos pelas ruas de Gaza, a pedir a eliminação de Israel e a vinda de mísseis iranianos para "destruir o estado sionista". Esse folclore imbecil, sim, talvez os devesse preocupar ele é também pago com contribuições da União Europeia e do seu politicamente correcto.

Francisco José Viegas escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras

16.7.06

La culpa de Israel

















Sobre Israel no se informa, se hace propaganda, se consolidan prejuicios, se rompen todos los códigos deontológicos que rigen en otras noticias complejas. La rapidez con qué, delante de un hecho luctuoso, se criminaliza siempre Israel, nos da la medida de la desmesura y, sobre todo, nos informa de la distorsión que sufre el conflicto.

por Pilar Rahola

He acumulado noticias, críticas y análisis indignados antes de confeccionar este artículo. No quería escribir con el automatismo que comporta el conocimiento preciso del problema, la motivación que el conflicto me crea y, sobre todo, la convicción que este es un tema satanizado, tratado con un maniqueísmo que ningún otro sufre.
Sobre Israel no se informa, se hace propaganda, se consolidan prejuicios, se rompen todos los códigos deontológicos que rigen en otras noticias complejas. La rapidez con qué, delante de un hecho luctuoso, se criminaliza siempre Israel, nos da la medida de la desmesura y, sobre todo, nos informa de la distorsión que sufre el conflicto.
Vamos por partes. Ciertamente estos días no nos llegan buenas noticias de la zona. A raíz del secuestro de un joven soldado, y de el asesinato de un joven colono, el ejército israelí está ejerciendo una presión militar que ha sometido la población palestina a una situación altamente insostenible. Algunos de los reportajes sobre el estrés que sufren los niños y sobre el miedo con qué vive la población civil son pertinentes y, sin duda, ciertos. Aun así, ¿hay una sola cara de la noticia? ¿Se ayuda a solucionar el conflicto enseñando una sola faceta del problema? ¿Es moral, ético y profesional depositar el peso de la culpa en uno de los pueblos exclusivamente, y levantar la otra a la categoría de víctima universal? Como que soy de las que creen que la verdad es un espejo roto - Rodoreda (1), in memoriam-, y que Israel tiene muchos de los pedazos, creo también que estamos mintiendo deliberadamente o inconscientemente, y que la mentira sólo ayuda a perpetuar la desgracia. Por decirlo más claro: muchos de los que creen solidarizarse con Palestina criminalizando Israel lo único que consiguen es alejar la paz, quemar los puentes de salida y, sobre todo, alimentar el victimismo perverso de los sectores integristas. La bondad palestina no sólo es una falacia: es, sobre todo, una trampa mortal.
Vamos a la contingencia actual, acercándonos con rigor y no con el saco de los prejuicios bien lleno. Primero, participo de la crítica a algunas de las actuaciones del gobierno Olmert. Aun cuando puedo entender la presión social que está sufriendo a raíz del secuestro del joven Ghilad Shalit, no creo que usar aviones sónicos nocturnos para asustar la población sirva de nada más que de pura propaganda. Y algunos gestos de prepotencia militar serían perfectamente evitables. Aun así, si esta fuese la denuncia periodística, pero estuviera acompañada de un análisis crítico de lo que hacen los palestinos, tendría poca cosa a añadir.
El problema es que la noticia llega siempre con una sola cara, y así los palestinos resultan víctimas vírgenes de culpa, sometidos a la locura de unos malvados israelíes. Como si el Tzahal, un ejército fundamentalmente formado por jóvenes universitarios israelíes, fuese algo así como una brigada sádica dedicada a matar civiles. Así se narran las noticias. La realidad, pero, es otra y tiene datos muy precisos. Desde que Israel abandonó Gaza e hizo uno de los gestos unilaterales a favor de la paz más serios de los últimos tiempos, la cantidad de misiles Kasam (ayer en una escuela de Ashkelon) que han caído en territorio israelí han sido centenares. Y ahora caen desde más cerca. No hay noche que no caigan misiles, del mismo modo que no hay día que las televisiones palestinas no alimenten el odio contra los judíos y hagan proclamas de exterminio. La organización que gobierna Palestina, Hamás, es responsable de centenares de asesinatos, y lejos de cambiar de posición, continúa alimentando un odio masivo que sólo puede conducir a la fabricación de suicidas. No hay ningún gesto, ni económico, ni cultural, ni político, que prepare Palestina para la paz, muy al contrario: todos los esfuerzos se dedican a prepararlo para la guerra eterna. En esta situación de violencia, que ha culminado con el asesinato del joven de 18 años Eliahu Asheri, y con el secuestro del soldado de 19 años, Israel tiene derecho, como mínimo, a sentirse profundamente fatigada. ¿Hay interlocutores palestinos para la paz? Osaría decir que Mahmoud Abbas lo es, pero, ¿quien le hace caso? Lo que fundamentalmente existe son interlocutores para la guerra. Frente a este panorama, no resulta tan extraño que Israel mantenga abiertas las negociaciones, pero active sus defensas militares. Por mucho que en Europa entonemos melodías de buenas intenciones, son a ellos a quienes amenazan y a quienes matan. ¿Les podemos negar, con tanta alegría como lo hacemos, el derecho a la defensa?



Uma nação que recorda o seu Templo destruído...

BOM DIA! A História conta-nos que, certa vez, o imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) ouviu lamentos e gritos vindos de uma sinagoga. Querendo saber o motivo, vieram-lhe informar que aquele era o dia de Tishá BeÁv e que os Judeus estavam a chorar pela destruição do seu Templo em Jerusalém. “Como eu não ouvi sobre isto? Por que não me informaram? Quando aconteceu?”, perguntou Napoleão. Quando descobriu que o facto ocorrera há quase 1.700 anos atrás, Napoleão falou: “Uma nação que recorda o seu Templo destruído e o lamenta tão profundamente e por tanto tempo a sua perda, certamente sobreviverá e terá o mérito de tê-lo reconstruído novamente!” Por que os Judeus relembram o Templo de Jerusalém e lamentam a sua perda até aos dias de hoje?
Se conhecermos a nossa história e a entendermos, poderemos colocar as nossas vidas na devida perspectiva: Poderemos entender a nós mesmos, ao nosso povo, as nossas metas e os nossos valores. Saberemos a direcção das nossas vidas, o que queremos conseguir e o que estamos prontos a suportar para atingirmos o nosso destino. Há uma frase famosa de um filósofo do século XIX que resume bem este conceito: “Se você tem um ‘por que’ pelo que viver, conseguirá suportar qualquer ‘como’!”
Estamos para entrar num período do calendário Judaico conhecido como ‘As Três Semanas’ -- o período entre o dia 17 do mês hebraico de Tamuz (quinta-feira, 13 de julho) e o dia 9 do mês de Av (que se inicia quarta-feira ao anoitecer, 2 de agosto). É um período tão desfavorável em toda a nossa história, que o Shulrrán Arurr, o Código das Leis Judaicas, nos aconselha a adiar processos judiciais e proíbe até a realização de casamentos. Também não cortamos o cabelo, não compramos ou vestimos roupas novas, não ouvimos música e nem fazemos viagens por recreação. É um período de introspecção, com pensamentos voltados a corrigir os nossos erros ou os maus comportamentos na vida. Durante este período, ambos os Templos, em Jerusalém, foram destruídos.
Mas por que lamentamos a perda destes Templos depois de tantos anos? O que eles significaram e significam para nós, habitantes do século 21?
O Templo Sagrado de Jerusalém era o centro focal do Povo Judeu. Três vezes ao ano – em Pessach, Shavuót e Sucót – os Judeus que moravam em Israel e nas vizinhanças vinham orar e celebrar no Templo de Jerusalém. Ele oferecia-nos uma tremenda oportunidade de nos aproximarmos do Criador e de nos elevarmos espiritualmente. Ele representava o propósito do Povo Judeu na Terra de Israel: ser um Povo sagrado e unido com o Todo-Poderoso na nossa terra, um estado Judaico. Isto é o que ansiamos por recuperar e é por isto que lamentamos e relembramos a perda do que uma vez tivemos.
No dia 17 de Tamuz, 5 calamidades ocorreram:
1) Moshe quebrou as primeiras pedras (Não eram ‘Tabuas da Lei’, mas ‘Pedras da Lei’) contendo os 10 Mandamentos, quando desceu do Monte Sinai e viu o povo idolatrando o Bezerro de Ouro;
2) A Oferenda Diária (Korbán Tamid) parou de ser realizada no Primeiro Templo;
3) Romperam-se as muralhas de Jerusalém, durante o cerco à cidade, na época do 2º. Templo;
4) Apóstomo, o Perverso, um oficial romano, queimou um Sefer Torá (Rolos da Torá);
5) Um ídolo foi colocado no Santuário do Segundo Templo.
O 17 de Tamuz é um dia de jejum, e este ano foi na quinta-feira, 13 de julho. O propósito do jejum foi despertarmos os nossos corações para o arrependimento, ao relembrarmos os erros dos nossos antepassados, que acarretaram tantas tragédias, e a nossa repetição dos mesmos erros. O jejum é a preparação para o arrependimento -- para quebrar a dominação do corpo sobre o nosso lado espiritual. A pessoa deve se engajar num auto-exame, e tomar a resolução de corrigir os seus erros no seu relacionamento com D'us, com as pessoas que convive e consigo mesma.
É interessante notar que Sadam Hussein é um estudioso da História Judaica. Ele baptizou o reactor nuclear (do qual planeava fabricar uma bomba para lançar sobre Israel) como – adivinhe? -- Tamuz 17! Quer saber a fonte desta informação? Leia o livro ‘Ten Minutes Over Baghdad’, em inglês.
Para ganhar mais conhecimento, entendimento e perspectiva sobre o Povo Judeu, o primeiro passo com certeza é ler ‘A Lei de Moisés’. Recomendo-lhes também o livro Nineteen Letters, escrito pelo Rabino alemão Samson Raphael Hirsh (http://eichlers.com/details.cfm?Group_ID=288&Product_ID=4365). Para mais história, leia The Book of Our Heritage (o Livro de Nossa Herança www.eichlers.com/details.cfm?Group_ID=642&Product_ID=4389), de Eliyahu Kitóv.

15.7.06

Israel Wipes Out Coastal Lebanese Radar Positions


Israeli air force planes continue striking Lebanese targets, completely wiping out radar positions on the Lebanese coast on Saturday evening.

The radar positions that were bombed included those belonging to the Lebanese army and the Hizbullah. According to IDF sources, it appears all of the radar positions targeted by the air force were successfully destroyed. The IDF Spokesperson's Office reported that some of the demolished radars were used in the fatal Hizbullah C-802 missile strike on an Israeli naval gunship Friday night. One sailor was killed and three are reported as missing as a result of the unprecedented attack. In addition, air force jets struck several tall buildings in the Dehiyah neighborhood in Beirut, stronghold of the Hizbullah and the location of its headquarters, which was also targeted and destroyed. According to a senior IDF officer, a previous strike in Beirut led to the collapse of an 11-story building, the rubble of which blocked the exit of a bunker where Hizbullah chief Hassan Nasrallah was hiding. Israeli planes also bombed Nasrallah's private Beirut residence. The Al-Jazeera satellite television station reported that IDF forces launched three missiles at the Tripoli seaport, on the northern stretch of the Lebanese coast. Also reported was a missile strike on the Beirut port, which handles 95 percent of the country's commercial trade. In another airstrike, IDF warplanes fired four missiles at a border crossing between Lebanon and Syria. A Syrian military installation is located at the crossing, although Israeli sources said that only targets on the Lebanese side of the border were targeted. Syrian officials confirmed that there were no Israeli attacks on Syrian soil. In a related report, WorldNetDaily.com journalist Aaron Klein said that military sources in the Golan Heights identified gunfire directed at Israel from Syrian territory on Friday. The IDF is attempting to ascertain the exact source of the shooting, according to Klein.

Zonas afectadas


clique na imagem para amplia-la.

3 Patriot batteries stationed in Haifa



IDF deploys anti-ballistic missiles in town for fear Hizbullah may step up strikes against Israel
Hanan Greenberg

The IDF has stationed three Patriot anti-ballistic missile batteries in Haifa Saturday, aimed at intercepting missiles launched at the area. Two of the batteries were deployed Saturday morning, and the third one was placed in the area in the afternoon.
Patriot missiles were stationed across the country for the last time in 2003 during the Iraq War.
The American-made Patriot batteries are part of Israel’s antiaircraft defense system. The Patriot system, which was initially designed to serve as an air defense platform, later assumed the role of an anti-ballistic system. The Patriot is still in use in Israel, and the country simultaneously continues to develop the Arrow missile aimed at intercepting ground-to-ground missiles fired at the country.

IDF sources said that the batteries’ deployment is the result of “an evaluation of the situation,” and confirmed they were placed in Haifa in wake of the current confrontation on the northern border.
The army is aware that in light of the developments in the operation, Hizbullah may employ different means in order to target Israel’s home front. “In addition to the long-rang rockets Hizbullah possesses, it may also use explosive drones or any other weapon,” a senior officer said.