31.7.06

As 26 lições

O texto foi escrito na sexta-feira, 28 de Julho de 2006 ) num abrigo em Haifa, enquanto lá fora as bombas caiam. O autor é Steven Plaut, professor na Universidade de Haifa. Ele resume o que Israel já aprendeu – ou deveria ter aprendido – nestas duas últimas décadas de conflito. A tradução é livre e na essência assino tudo em baixo.

1. Bons muros não param bombas, mísseis ou morteiros;
2. A retirada completa das Forças Israelitas ou dos colonos de uma área não produz qualquer tipo de resultados positivos, apenas dá sinais das fraquezas do Estado de Israel, convidando os inimigos de Israel à escalada de terror e agressão;
3. Hezbollah e Hamas não podem ser derrotados com ataques aéreos. Não há alternativa eficaz à invasão terrestre e ao controlo do terreno;
4. A não ser que as forças israelitas controlem os terrenos do outro lado do muro, o muro não serve para nada;
5. Gestos de boa vontade por parte de Israel tendem a aumentar o terror e levam a novas exigências;
6. O terror não é causado por colonatos, mas mais pela sua remoção;
7. O terror não é causado pela ocupação militar israelita, mas mais pela sua retirada;
8. É impossível existirem dois estados soberanos entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo;
9. Nunca vai interessar quantas concessões Israel faz, o mundo irá sempre justificar o terrorismo árabe, porque existirá sempre uma última concessão que Israel irá falhar (Montes Golan)
10. Nunca vai interessar o quão Israel trata bem os árabes israelitas, será sempre acusado de ter um regime de «apartheid»
11. Os terroristas nunca poderão ser pacificados;
12. Terroristas árabes não se transformam em Homens de Estado;
13. A maioria da Esquerda Ocidental celebraria a destruição do Estado de Israel;
14. Os árabes nunca aceitarão um Estado de Israel sejam quais forem as fronteiras. Por isso, nada poderá ser alcançado com a redução das fronteiras israelitas;
15. Muitos dos media Ocidentais pensam que os males do mundo desapareceriam com a destruição do Estado de Israel;
16. Muitos dos governos europeus defendem que os judeus não se devem defender da agressão;
17. O único estado do mundo em que é esperado que se defenda dando a outra face é... Israel;
18. Sempre que Israel responde de uma forma firme à agressão e ao terrorismo é acusado de usar «meios desproporcionais»;
19. Muitos dos que defendem que «Anti-Sionismo» é diferente de «Anti-Semitismo» são... anti-semitas;
20. O único Povo á face da Terra a quem a Esquerda defende que deve ser negado o direito à auto-determinação e auto-defesa é o Judeu;
21. Os palestinianos não são um Povo nem nunca foram. São apenas árabes que por acaso migraram para a região. Não têm qualquer direito a um Estado (Leia-se a história da região);
22. Os Montes Golan não são sírios nem nunca foram;
23. Não há nenhuma razão legal ou moral para que Israel atenue os seus ataques aos terroristas quando estes se escondem entre civis;
24. Não existe nenhuma solução que não a militar para combater o terrorismo;
25. Não se pode fazer a paz fingindo que não existe guerra;
26. A única maneira de parar o terrorismo é matando terroristas.

As razões do Professor Steven Plaut são 50. Reduzia-as a metade mais por conveniência. A essência está aqui.

Ruben Obadia