Fidel Castro, os Judeus e Israel
Fidel Castro, ex-presidente de Cuba e ainda líder do partido comunista cubano, afirmou a um repórter norte americano, de que Israel definitivamente tem o direito de existir.
A afirmação foi feita a um jornalista da revista Atlântico, Jeffrey Goldberg. Castro, actualmente com 84 anos de idade disse "Sim, é verdade, sem dúvida, Israel tem o direito de existir e ser respeitado como Estado soberano, a Nação do Povo Judeu".
Na mesma entrevista, Castro criticou o presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, por negar o Holocausto e o não reconhecimento do Estado de Israel por parte de Teerão. Acrescentou, que esta perigosa combinação origina por parte de Israel o sentimento de defesa da sua sobrevivência, o que se torna óbvio. Teerão deve entender as consequências da sua teologia antisemitica.
Essa teologia antisemitica já deve levar dois mil anos e como tal, acho que não exista um grupo de pessoas, que tenha sido tão caluniado como os judeus. Eu diria mesmo, são acusados e caluniados por tudo e por nada. Ninguém acusa os muçulmanos seja do que for, continuou Castro.
“Na minha opinião eis o que aconteceu com os judeus: mais de 2.000 anos submetidos a terríveis perseguições e, em seguida ao pogromos. Desapareceram? Não. Porquê? A sua cultura e religião os manteve juntos como uma Nação”.
Os judeus viveram uma existência que é muito mais difícil do que a nossa. Não há nada que se compare com o Holocausto, concluiu.
O primeiro-ministro de Israel, opinando sobre estas declarações de Fidel Castro, afirmou:
“Estas afirmações de Fidel Castro demonstram o seu profundo conhecimento da história do Povo Judeu e do Estado de Israel”.
Nota pessoal
Um bom exemplo a seguir. Denuncie o antisemitismo.
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