4.6.10

A frontalidade enganosa do padre


O Jornal Expresso destacou numa sua página, uma entrevista a um padre residente em Gaza. Este é o teor dela:

"Gaza é o inferno, sofremos o terror da guerra e, agora, vivemos como escravos de Israel, o povo vive como os animais", diz Manuel Musullam, apelidado pelos palestinianos de "padre resistente".
De 72 anos, Musulllam foi durante os últimos 14 anos responsável pela Paróquia de Gaza e é, actualmente, Presidente da Comissão Islâmico-Cristã da Palestina. Falou ao Expresso, esta tarde, em Paris, onde se encontra para o lançamento do seu livro "Curé à Gaza" (edições "l'Aube", escrito em parceria com o jornalista francês Jean-Claude Petit).
Frontal e sem papas na língua, diz: "mais importante do que a comida, é a liberdade". "Queremos a liberdade, agradecemos aos mártires que morreram por nós no barco atacado por Israel, eles são o símbolo da esperança e da ternura, mas nós não queremos apenas o fim do bloqueio de Gaza, queremos o fim da ocupação israelita, o fim desta humilhação, e ser livres como todos os povos do Mundo!", exclama.
Palestiniano e católico, Manuel Musullam diz que o Hamas garante a liberdade de culto a todas as religiões. "Existe liberdade não apenas para os católicos, mas para todos os cristãos", sublinha, antes de concluir: "O primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, telefonou-me há 15 minutos e pediu-me para dizer ao mundo que não somos terroristas, que queremos apenas a nossa libertação", conclui.

O meu comentário a esta notícia

Lendo esta notícia, quero afirmar, que este padre católico de 72 anos de idade contradiz, o propósito da flotilha de assistência humanitária. Segundo os organizadores, a assistência humanitária era o objectivo a atingir, mas ficou completamente provado, que a confrontação e a descredibilização de Israel, isto sim, era o propósito principal e único.

Quando fala, que “Gaza é o inferno.....”, o padre que questione o governo do Hamas porque oprime o seu povo, com o terror, matanças e prisões; porque levou o seu povo a um confronto com Israel; porque continuam a procurar Israel como local de trabalho e assistência médico-hospitalar, etc... Milhões de dólares e euros têm sido enviados para o território e aonde são investidos? Terrorismo e bolsos de membros do Hamas.

Como Presidente da Comissão Islâmico-Cristã da Palestina, gostaria de saber, se a sua missão é pacificar ou alimentar ódios. Assume-se primeiro como palestiniano-nacionalista e só depois como católico e cristão. Bom emprego, um bom salário, digo eu.

Quando parte do Ocidente pensa, que os habitantes de Gaza, passam fome ou têm de mendigar, eis, que este padre fala a verdade sem se aperceber, a verdade, que Israel tem dito ao mundo – Gaza não passa fome - "mais importante do que a comida, é a liberdade", confirma. Além do mais, na foto apresentam todos estarem bem nutridos e bem vestidos.

Quando agradece aos mártires, que não passam de meros terroristas, e acrescenta serem o símbolo da esperança e ternura, que obscenidade e crueldade nestas palavras. Que raio de padre é este homem, que encobre os ataques suicidas e actividades terroristas a partir de Gaza contra indefesos civis Israelitas, quando ainda actualmente o sul de Israel é diariamente atingido com roquetes, a partir de Gaza?

Ocupação Israelita??? Que despudor. Israel tem um bloqueio à entrada de armamento, como direito, porque tem o dever de proteger o seu território e a sua população. Israel saiu da faixa de Gaza há anos atrás.

Como eu também não tenho papas na língua e sou frontal, afirmo ser uma entrevista de publicidade ao Hamas e enganosa, e a justificação está no último parágrafo “O primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, telefonou-me há 15 minutos e pediu-me para dizer ao mundo que não somos terroristas, que queremos apenas a nossa libertação".

Que ingenuidade maliciosa deste palestiniano, padre e católico. Não passa de mais uma marioneta nas mãos do governo terrorista de Gaza. Quanto receberá do Hamas e em dólares para mentir ao mundo? Ou se não cumprir com o pedido pode colocar a sua vida em risco, ou a perda de liberdade, como palestiniano e dentro de Gaza?

Afinal era assistência humanitária... corja de mentirosos.

Publicidade ao terrorismo e anti-semitismo, é o que esta entrevista tem.

Quanto ao jornal, que escolha fontes mais credíveis. Publicar opiniões baseadas em pessoas pouco ou nada credíveis, onde o contexto apele ao anti-semitismo e à descredibilização de um Estado Soberano, neste caso, a Nação de Israel, em nada beneficia a humanidade e muito menos o Médio Oriente.