30.7.10

Parasha Ekev

Se llama la parashá para esta semana Ekev. La van a encontrar en el libro de Deuteronmio 7:12-11:25.
La sección trata de un gran número de temas, algunos de los cuales son: la necesidad de obdecer a D'os para que se viva una buena vida, un aviso contra la busqueda de la prosperidad solamente por la prosperidad, la necesidad de vigilarse contra el egocentricidad, el papel de Moisés y al entrare en la tierra de Israel la necesidad de juntar las visiones del ciudano con la de la nación.

Se empieza la sección con una palabra extraña, equev. La traducción tradicional de ésta es porque pero la traducción literal es talon o el mandato que se da a un perro cuando quiere que ande al lado de los talones de su amo. Por qué se usa la palabra equev? ¿Hablamos de un asunto de control o hay un misterio en su uso?

Quizás el texto nos enseña que la felicidad nos llega no solamente de la independencia personal sino de la interdependencia personal. ¿Nos enseña que tenemos que ser cuidadoso para no tomar nada por dado? Al leer la parashá nos damos cuenta de que Moisés siempre enseñaba al pueblo que toda la vida tiene algo que enseñarnos, que hay música en los movimientos de los arboles y en las olas del mar, y que las relaciones que tenemos con nuestros queridos también produce una sinfonia de emociones.

Tal vez equev también nos enseña que nos equivocamos cuando escogemos negar a comprender que lo que no sea importante a una persona, puede ser importante al otro, que muchas veces lo que comienza a ser un problema pequeño se hace en un problema grande.

Esta parashá entonces nos enseña a prestar atención al diario, a lo ordinario, a lo que parece carecer de importancia.
Nos dice que si solamente vivimos en el carril rápido es posible que dejemos de ver lo bello de la vida y sus bendiciones.
¿Nos advierte la Torá contra preocuparnos tanto en la busqueda de la belleza exterior que perdemos la belleza interior?
¿Cuantas veces somos ciegos a las bellezas cotidianas de la vida y nunca las vemos?

Shabat Shalom

24.7.10

Correios de Portugal


No dia 5 de julho, os Correios de Portugal lançaram a série "As Judiarias de Portugal", composta de três selos e um bloco. Oa selos, emitidos em folhas de 50 unidades, têm os seguintes faciais e tiragens: • € 0,32 - 230.000 unidades • € 0,57 - 190.000 • € 0,68 - 230.000. O bloco tem um selo, com facial de € 2,50, e a tiragem foi de 66.000 unidades. Foram lançados dois envelopes de 1º dia para FDCs oficiais, um para a série e outro para o bloco.

Portugal foi um local na Europa onde se misturaram diferentes povos e culturas que deram ao povo português uma matriz eclética e um código genético sui generis. Neste pequeno território de 89.000 km², autóctones, latinos, povos do centro e do norte da Europa e populações do Médio Oriente (judeus e muçulmanos) cruzaram-se e procriaram por vezes devido a decisões políticas que se foram repetindo ao longo dos séculos da medievalidade.

A emissão e o livro agora lançados pelos Correios de Portugal procuram erguer a memória de um tempo em que cristãos e judeus conviviam no espaço municipal tal como, num copo, a água convive com o azeite, ou seja, sem se misturarem. De fato, ambas as religiões proibiam os casamentos mistos com aqueles que uma designava infiéis, e a outra chamava goim, mas sempre havia excepções.
A memória que desejaram reconstruir respeita a espaços urbanos, as judarias ou judiarias, identificados pela documentação escrita coeva e que catástrofes naturais ou a mão humana foi fazendo desaparecer ao longo dos tempos. Estas tornam difícil a reconstituição do urbanismo medieval e dos inícios da modernidade, tanto mais quanto a presença da minoria judaica oficialmente foi extinta pelo massacre de 4 de dezembro de 1496, data do édito de expulsão das minorias judaica e muçulmana do reino de Portugal.

Após este e o batismo forçado, o espaço outrora símbolo da segregação de um povo abriu-se à cristandade, fazendo-se acompanhar pela transformação de edifícios como sinagogas e escolas, representativos de uma certa autonomia religiosa, judicial, administrativa e cultural, em igrejas e habitações de pessoas de diferente origem social e religiosa. Apesar da devastação que quase fez apagar a memória do povo judeu no espaço municipal, não quiseram deixar de a expurgar do esquecimento a que tem sido votada e fazer ressuscitar os tênues vestígios desse património que, ainda hoje, sobrevivem nos conselhos que conheceram a presença das suas ruas e dos seus bairros.

21.7.10

Movimento Reformista fez 200 anos

A rabi reformista Galia Sadan falou em resumo sobre o movimento reformista judaico.
Mas quem é a rabi?
A Rabi Reformista Galia Sadan é a coordenadora do Concelho de Rabinos do Movimento Progressista Judaico (Reformista e Conservador) e directora da escola de conversões da Sinagagoga Daniel. Esta escola converte cerca de 200 pessoas anualmente, em Israel. Sadan, como muitos outros rabinos no Movimento Conservador ou Reformista, é natural de Israel, apesar de muitos ligarem aqueles movimentos, principalmente, aos imigrantes Judeus vindos dos Estados Unidos e da Europa.
No passado dia 17 de Julho, o Movimento Reformista comemorou o nascimento do seu primeiro Templo há 200 anos, na Alemanha.
O que aconteceu há 200 anos?
A 17 de Julho de 1810, o primeiro Tempo era inaugurado na cidade Seesen.O Rabino Israel Jacobson foi o verdadeiro impulsionador tanto em Seesen como em Berlim. Algumas alterações foram introduzidas ao ritual espiritual, tais como, sermões em Alemão, o uso do órgão e um coro de pessoas em todos os serviços religiosos. Esta foi a primeira tentativa de estabelecer relações inter-religiosas. Nesta cerimónia, um grupo de cristãos estive presente e o Rabino Jacobson falou tanto para Judeus como para Cristãos, no discurso de abertura. Não foi violada qualquer tradição Judaica, mas sim, aproximar os Judeus ao mundo das tradições.
Como foi o culto?
Em primeiro lugar, o culto manteve integralmente os elementos tradicionais, tais como, a Shema, a Amida e a leitura da Tora. Naquela altura, homens e mulheres estavam separados dentro do Templo. O Rabino Jacobson decidiu introduzir o órgão e um coro de pessoas com a finalidade de dar mais alegria e sonoridade ao culto; dar o sermão em alemão, para que as pessoas o entendessem. As pessoas rezarem pelo livro de reza em alemão e leram a Bíblia na tradução Mendelssoh. A oração emfatizava os valores universais e removeram dela algumas particularidades, como o sonho da reconstrução do Templo na Terra de Israel.
As orações passaram por muitas turbulências nos últimos 200 anos. Houve um tempo em que as pessoas não vinham à sinagoga com a kipa e o talit, mas hoje as pessoas querem isso. Por outro lado, o serviço passou a não ser discriminatório – o movimento reconhece os direitos dos gays e lésbicas e o direito de um Cohen casar-se com uma pessoa, mesmo que seja uma convertida ao judaísmo, o que é proibido de acordo com halakha (lei religiosa ortodoxa). Nós não nos consideramos vinculado à Halachá, pois cada um deve escolher para si o que levar da grande cesta do judaísmo.
Uma das condições impostas por Jacobson e a qual o Movimento Reformista praticou até ao Holocausto, era a fidelidade dos judeus à sua pátria de naturalidade. Isto, porque não se poderia pedir direiros iguais, se o coração dos judeus estivessem centrados na Terra Santa – Israel. Por outro lado, perante, a suspeição de tal ambiguidade a vida dos judeus seria sempre suspeita. Eles queriam reforçar os aspectos universais do judaísmo. O Movimento Reformista não era Sionista até á década de trinta. Mas apesar de toda esta ideologia, a integração dos judeus na sociedade local sempre foi difícil e assim, a partir do Holocausto, tornou-se completamente Sionista.
Actualmente, os Reformistas e Conservadores englobam 70% dos Judeus no mundo e um dos principais suportes de Israel.

18.7.10

Sefer Dvarim - Tisha b'Av

Esta semana empezamos el último libro de la Torá, Sefer Dvarim, o como se conoce en traducción española El Libro de Deuteronomio.
Antes de comenzar nuestro breve análisis de este libro, nos vale la pena repasar las divisiones bíblicas. Se divide la Biblia Hebrea en tres grandes partes: los cinco primeros libros se llaman Torá y actúan como la constitución del pueblo, la segunda parte se llama Niviim (profetas) y funcionan como un código moral para la sociedad. La tercera se llama Ktuvim y funciona como una antología de varios estilos de la literatura hebrea. Aunque las tres son importantes, la ley siempre se deriva de la primera.
Hay sabios que vieron este quinto libro de la Torá como un repaso de los otros libros. Además hay varios conceptos que se encuentran en este libro que lo separa de los otros cuatro. Este, tal vez más que cualquiera, da énfasis que todos tenemos opciones en la vida y que la calidad de nuestra vida muchas veces es determinada por estas opciones. Deuteronomio extiende esta idea de las opciones nacionales, así nos presenta con la idea que una nación para tener éxito necesita crear un liderazgo de cariño y apoyo. Por ejemplo, en capítulo 1:31 se lee: "Ubmidbar asher ra'ita asher n'sa'achah Adoshem eloheikah ca'asher yisa ish et b'no b'chol ha'derech asher halachtem ad boachem ad-ha'makom ha'zeh/y en el desierto, vieron Vds. cómo los llevó, como un hombre lleva a su hijo por todo su camino hasta que llegaron acá."
Es decir que la fuerza no es suficiente. Moisés comprendió que la experiencia en el desierto enseño a la nación la manera de conquistar problemas, ahora Israel al borde de entrar en la tierra prometida también debe aprender el arte de cariño del prójimo y la manera de cuidar mutualmente uno por el otro.
Este libro nos enseña que la justicia para ser verdadera debe estar bien acondicionado y distrubuida con cuidado, que la compasión y el cariño son tan importantes como las regulaciones y los hechos duros. ¿Nos enseña el texto que donde haya la envidia y los celos o un sentido que otros les deben muere la justicia?
Deuteronomio, el quinto libro de nuestra constitución lleva el pueblo espiritualmente y físicamente del desierto de las regulaciones estrictas a la tierra prometida de la esperanza por introducir la idea de equilibro personal y política. ¿Hasta que punto tiene este equilibrio en su vida?
Tisha b'Av nos desafia de recordar nuestros fracasos nacionlaes no de la perspectiva de lo amargo sino como una herramienta de inspiración para transformar las tragedias del pasado en las esperanzas del futuro. Esta fiesta nos enseña a recordar el pasado para que podamos sobrepasarla y construir una mañana mejor
Por tradición se considera mala suerte nadar en Tishá b'Av, muchos ayunan y otros dejan de comer carne. Este año la fiesta comienza al ponerse el sol lunes hasta el puesto de sol de martes.

14.7.10

A política do Amado


O Ministério dos Negócios Estrangeiros Português disse que vai convocar o embaixador de Israel Ehud Gol, após críticas feitas a uma cerimónia de boas-vindas a Portugal, do ministro iraniano dos negócios estrangeiros, Manouchehr Mottaki.
Gol encontra-se dececionado por governantes europeus violarem decisões das instituições europeias. O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado reuniu-se com os seus homólogos turco e iraniano. Segundo Gol, este tipo de contactos poderão dar sinais errados a Teerão.

Nota pessoal
Realmente, o embaixador de Israel, em Lisboa, tem toda a razão, quanto a mim. As decisões tomadas por Instituições Europeias têm sido violadas por alguns governos europeus. Neste caso específico, o Irão está a desenvolver um programa nuclear com finalidade agressiva e militar, tem sido alvo de críticas internacionais e de sanções.
Em resposta à nota do embaixador, o governo de Portugal diz apoiar a política da ONU em relação ao programa nuclear iraniano.
O referido governante iraniano reuniu-se na terça feira com Luís Amado e, ontem, com o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e com a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros. Jaime Gama escusou-se de comentar as declarações de Ehud Gol, assim como o presidente daquela comissão parlamentar, José Ribeiro e Castro.

A política de portas abertas em nada beneficia a imagem de Portugal, principalmente, porque por ela entrou um inimigo declarado do Ocidente, espaço onde Portugal se insere.

França proíbe véu islâmico

A direita Francesa votou a favor do projeto de lei, que proíbe o véu islâmico em espaços públicos. Os socialistas, comunistas e verdes recusaram participar na votação.

O parlamento francês aprovou, em primeira leitura e por esmagadora maioria, o projeto de lei que proíbe o véu islâmico em espaços públicos.
335 votos aprovaram o texto na Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento francês.
Toda a direita votou a favor. Se bem que contrárias ao uso do niqab e da burqa, quase toda a oposição (socialistas, comunistas e verdes) recusaram participar na votação.
O governo aguarda, que o texto seja adotado em Setembro no Senado, câmara alta do parlamento, o que permitirá uma rápida entrada em vigor.
A mais alta jurisdição administrativa do país – Conselho de Estado, emitiu algumas reservas sobre uma proibição generalizada, incluindo na rua, que considerou sem fundamento jurídico incontestável, recomendando assim, a limitação da proibição a alguns locais públicos (serviços administrativos, transportes e comércios).

11.7.10

E viva Espanha...


Não poderia deixar de felicitar a Espanha por ter conquistado a Taça do Mundo de Futebol de 2010.

Quanto a mim, uma grande equipa, recheada de bons tecnicistas, que praticaram um futebol bonito e prático.

Parabéns ESPANHA.

9.7.10

A medieval justiça islâmica-iraniana

Irão condena à morte mãe de dois filhos por adultério

Três juízes, por "convicção", decidem que Sakineh Ashtiani será executada por lapidação.
"Tudo o que peço é uma carta. Quero uma carta para a minha querida mãe. Por favor, escrevam a carta de perdão porque ela é inocente, 100% inocente." Este é o mais recente apelo lançado por Sajjad Ghadarzade, de 22 anos, aos responsáveis iranianos em defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a mulher que a "convicção" de três juizes condenou à morte por lapidação. Uma decisão que voltou a colocar o Irão no banco dos réus da comunidade internacional.
A lapidação, ou seja a morte por apedrejamento, foi classificada por John Kerry como "uma punição bárbara". Para este democrata, presidente da Comissão de Relações Externas do Senado dos EUA, o Governo do Irão "deve abolir tal método como uma forma de punição legítima". Howard Berman, presidente da Comissão de Relações Externas da Câmara dos Representantes dos EUA, considerou a decisão "desumana".
Em Londres, várias vozes - inclusive de artistas como Colin Firth e Emma Thompson - insurgiram-se contra a "sentença dos três juizes". "A lapidação é uma punição medieval que não tem lugar no mundo moderno", disse Alistair Burt, responsável no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
"Profundamente preocupada" com as notícias de execuções iminentes no Irão, entre elas a de Sakineh, foi como se afirmou a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton.
Outros países fizeram também ouvir a sua voz junto das autoridades iranianas. O embaixador do Irão em Oslo foi, a propósito, convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês para explicar a situação. Isto enquanto organizações de defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, desenvolvem intensos esforços junto das autoridades iranianas para que poupem a vida a Sakineh. O seu filho mais vellho corre o risco de ser preso por ter enviado uma carta às organizações de defesa dos direitos humanos a rejeitar as acusações de adultério e a denunciar o mutismo das autoridades iranianas face aos seus pedidos de clemência. A angústia e o desespero de Sajad e da sua irmã Farideh, de 17 anos, derivam da eventual perda da mãe e da forma brutal como a 'justiça' decidiu que seria executada.
Integrada oficialmente no código penal iraniano com a Revolução Islâmica de 1979, a lapidação é sempre feita em público e na presença da família da vítima que, no caso da mulher, é enterrada até ao peito e apedrejada até à morte por 20 homens. As pedras utilizadas não podem ser muito grandes, para que não a matem de imediato, nem muito pequenas.
Sajad esgotou todos os meios, bateu a todas as portas para salvar a mãe, até que alguém lhe disse: "Agora só [o guia supremo] aytollah Khamenei ou o chefe do sistema judicial iraniano, Sadegh Larijani poderão evitar a execução". O jovem escreveu aos dois responsáveis. E ao mundo: "A minha mãe e eu estamos a pedir a todas as pessoas do mundo que nos ajudem e estamos muito gratos pelo que foi feito até agora."


Nota pessoal

Se essa lei faz parte do código penal iraniano, que veio com a revolução islâmica de 1979, então afirmo eu, que os governantes são pura e simplesmente medievais.
Para meu espanto, ainda não vi manifestações da esquerda europeia ou de outros grupos dos ditos “defensores dos direitos humanos”, a promoverem desfiles, entregarem panfletos ou a emitirem opiniões na imprensa em denúncia de tamanha barbaridade.
Assim, especificando o nosso País, gostaria de observar o Bloco de Esquerda e alguns comunistas a levantarem a voz, escreverem blogues e organizarem campanhas de esclarecimento, contra tão vil acto e condenarem publicamente o governo iraniano e a sua medieval justiça islâmica.