28.11.10

Hanuka - Hanukia


La noche de miércoles, 1º de diciembre, comenzamos nuestra celebración anual de Janucá. Aunque teológicamente Janucá es una fiesta menor, el mundo actual la ha transformado en una fiesta significante. Muchos no-Judíos confunden Janucá con su fiesta de Navidad. Las dos fiestas no tienen nada que ver una con la otra. Es interesante, no obstante, que los cristianos antiguos designaron el 25 de diciembre como navidad para que hubiera un paralelo con la fecha de Janucá (25 de Quislev).

Esta fiesta históricamente está rodeado de misterios y muchos de estos misterios existen hasta hoy día. Enseñamos a nuestros hijos que Janucá representa la re-dedicación del Templo antiguo en Jerusalén al haberlo liberado de los asirios un pueblo que era griego-parlantes. Según la leyenda talmúdica durante la ceremonia de re-dedicación solamente había aceite suficiente para encender la Menorah (candelabrillo) nacional por un día, pero un milagro tuvo lugar y el aceite duró por ocho días. La fuente por este dato histórico es el libro de los Macabíes, pero el libro da su énfasis en las victorias militares sobre nuestros enemigos griego-parlantes.

La rebelión de los Macabíes también está envuelta en el misterio. Los historiadores no están seguros que saben sus causas o hasta el propósito de la guerra. Por ejemplo, muchos historiadores tienen la tendencia de interpretar esta guerra como un ejemplo de las masas rechazando los intereses comerciales de los de arriba. En cambio, otros ven esta rebelión como una rebelión contra la globalización cultural y el deseo de patriotas de no perder su país a las fuerzas internacionales de laicismo patrocinado por los elites urbanos liberales que deseaban destruir su cultura. Para otros Janucá representa la primera guerra del mundo contra el prejuicio y a favor de la libertad religiosa. En realidad, puede ser que haya varias historias que a lo largo de los años se han unificado en una sola historia.

A pesar de sus misterios la fiesta nos da un mensaje poderoso para nuestra época. Derivamos la palabra "Janucá" de la raíz verbal "j-n.c" que significa "dedicarse" o "educar/enseñar." Janucá nos enseña que nunca se logra nada sin la dedicación y que es nuestra responsabilidad de estar dedicados a los ideales verdaderos de la educación.

Esta fiesta también enseña que si vamos a vencer la obscuridad de temor y de prejuicio entonces necesitamos un sentido de dedicación. Esta fiesta nos enseña a respectar los derechos ajenos, pues no todos siempre deberíamos pensar en la misma manera., que cada pueblo y nación ofrece algo especial y único a nuestro mundo. Janucá nos recuerda que la luz de preocupación por el otro puede derrotar la obscuridad de los prejuicios , pero solamente si buscamos la energía para luchar contra lo malo y por lo bueno. Esta fiesta nos recuerda que ser pesimista no solamente muestra una falta de fe en D'os sino damnifica a los demás. El pesimismo raras veces produces soluciones.

Cuando encendemos las velas de Janucá recemos que su luz nos recuerde que el regalo mayor es la transformación de la obscuridad de envidia, de prejuicio y de odio en la luz de cariño, de bondad y de amor. Cuando consideramos que vivimos en una edad belicosa y sangrienta, tal vez la luz de Janucá sea el antídoto perfecto contra la enfermedad de odio y prejuicio que inflige el mundo actual. ¿Qué opinan Vds.?
Feliz Janucá 5771!

Hanukah:
Dec. 1: Se encienda la primera vela de su Januquiá
Dec 2: Se encienda la segunda vela de su Januquiá
Dec 3: Se encienda la tercera vela de su Januquiá antes de las velas de Shabbat
Dec 4: Se encienda la cuarta vela de su Januquiá
Dec 5: Se encienda la quinta vela de su Januquiá
Dec 6: Se encienda la sexta vela de su Januquiá
Dec 7: Se encienda la séptima vela de su Januquiá
Dec 8: Se encienda la octava vela de su Januquiá

Al encender el "shamash" recuerden que se pone las velas desde la derecha de la Januquiá (dándose a ella) agregando una vela adicional cada día a la izquierda de la anterior. Se enciende las velas en este orden: primero el shamash y después la vela más recién (la más a la izquierda), Es decir la vela del dia actual y se va desde la actual hacia la primera.

18.11.10

A vida de Anne Frank em quadrinhos

A Fundação Anne Frank, fez o lançamento da edição em quadradinhos do “Diário de Anne Frank”.

Segundo, Hans Westra, director da Fundação, esta edição tem como pretexto mostrar uma realidade histórica, adaptada à actualidade e destinada a todas as pessoas, independentemente do seu escalão etário, apesar de se centrar mais propriamente na na faixa etária dos 14 anos.

O livro possui cerca de 160 páginas e o seu primeiro lançamento foi na Holanda, na data comemorativa dos 50 anos do Museu Anne Frank e com a presença da rainha Beatriz da Holanda. Este edifício encontra-se localizado no mesmo endereço onde a família Frank se escondeu durante a ocupação nazista, isto é, na rua Prinsengracht 263, em Amesterdão.

A versão alemã foi lançada a 10 de Novembro, esperando-se, o lançamento em outros idiomas.

15.11.10

Guarda e as Judiarias

O Presidente da Câmara da Guarda esteve presente no lançamento do livro “As Judiarias de Portugal”, de Maria José Ferro Tavares, e no lançamento de Quatro”Meu Selo”alusivos à Herança Judaica na Guarda, no passado dia 19 de Outubro, na Sala António de Almeida Santos.

Esta acção resultou de uma parceria da Agência para a Promoção da Guarda com os Correios de Portugal. O que se pretende? Fomentar e valorizar a cultura judaica como um importante factor identificativo e de desenvolvimento.

Segundo a autora, os objectivos desta publicação são "erguer a memória de um tempo em que cristãos e judeus conviviam no espaço municipal sem se misturarem" e "ressuscitar os ténues vestígios do património, que ainda hoje sobrevive nos concelhos que conheceram a presença do povo judeu nas suas ruas e nos seus bairros".

Em cinco capítulos (‘As ruas dos Judeus’, ‘Grandes judiarias em Portugal’, ‘Entre o Tejo e o Douro’, ‘Entre o Tejo e o Algarve’ e ‘Franjas do Reino’), apresenta-se um estudo das muitas judiarias medievais portuguesas, bem como o modo de viver.

10.11.10

Com vizinhança assim...

Um pouco por todo o lado se vai falando sobre o tema de dois Estados - Israel e Palestina. Não é um tema fácil de se debruçar, pois a sua carga histórica é enorme e tem sido penosa para o Povo Judeu e o actual Estado de Israel.

Dois Estados seria uma boa solução, segundo várias opiniões, mas outras afirmam não acreditar nela. Os não crentes neste tipo de solução acreditam, que com alguns vizinhos sempre predispostos com motivações destrutivas e antisemíticas contra o Estado de Israel e o Povo Judeu, muito dificilmente se concretizará tal solução. A maioria do Israelita quer a Paz e a boa vizinhança, onde o respeito mútuo seja um facto e não pura demagogia ou ficção. Mas, desde a fundação do Estado de Israel, que várias tentativas foram feitas pelos vizinhos fronteiriços para o destruirem.

Assim, as actuais tentativas de descredibilização do Estado de Israel, as intimidações e retóricas antisemíticas, fazem parte da agenda do Hamas (Gaza), da Hezbollah (Libano) e da Siria, claro, com o total e aberto apoio do governo iraniano. De fora fica a Jordania e o Egito, países de boa relação com Israel.

A incitação à violência e a perspectiva de uma nova guerra contra o Estado de Israel também se inclui na agenda dessa vizinhança de terroristas. O rearmamento com potencial mais destrutivo por parte dessas organizações faz com que os israelitas levem muito a sério essas ameaças. Os últimos acontecimentos com as encomendas armadilhadas e os tinteiros das impressoras comprovam, que as ameaças existem, são reais. As sinagogas em Chicago eram um dos alvos, senão o principal.

Ora vejamos a realidade na vizinhança da Nação Israelita:

O líder da organização terrorista do Hamas, em Gaza, referiu-se uma vez mais ao Povo Judeus em terminologia pouco amistosa, diria mesmo em palavreado provocativo e depreciativo. Zahar, o líder disse, que “os Judeus serão expulsos de França, Inglaterra, Bélgica, Rússia e Alemanha, acusados de traição, roubo e corrupção, acrescentando, que muito em breve iremos rezar à mesquita de Aqsa, situada em Jerusalem”.

Por outro lado, Ramadan Shallah, líder da Jihad Islâmica, discursando no 23º aniversário do grupo terrorista, pediu ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas para deixar o cargo devido ao abandono da luta armada contra Israel.

No Líbano, a organização terrorista Hezbollah, na voz do seu líder Nasrallah, constantemente pede a destruição do Estado de Israel e com incitamentos contra o Povo Judeu.

A Síria, País fronteiriço com Israel, tem sido a auto-estrada por onde armamento bélico tem circulado para o Líbano, destinado à organização terrorista Hezbollah.

Com uma vizinhança assim, qual é o País, que confia neles e que se sinta seguro?

5.11.10

Dilma Rousseff...vou zelar...


Dilma Roussef: “sou a favor de dois estados, um israelita e outro palestino”

Em recente encontro com lideranças da comunidade judaica, promovido pela Confederação Israelita do Brasil/Conib, a presidente eleita Dilma Roussef recebeu um texto com diretrizes éticas e políticas, como a defesa da democracia, o combate à intolerância e ao revisionismo histórico, a promoção da justiça social e da educação e uma política externa norteada pela proteção aos direitos humanos. Dilma firmou que a sua avó materna, de origem portuguesa e sobrenome Coimbra, era provavelmente cristã-nova, o que confirmaria uma ascendência judaica da candidata.

Perguntada sobre o porquê de o Brasil se envolver com as questões do governo de Mahmoud Ahmadinejad, afirmou: "as questões não são pessoais, mas em busca da paz. Nem eu nem o presidente Lula aceitamos a negação do Holocausto, e somos a favor de dois estados, um israelita e outro palestino, vivendo lado a lado e em segurança".

No seu primeiro discurso depois de eleita, Dilma Rousseff garantiu: “vou zelar pela mais ampla liberdade religiosa e de culto. Vou zelar pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados pela nossa Constituição”.

2.11.10

A justiça Iraniana



Iraniana acusada de adultério será enforcada amanhã

A iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por adultério, deverá ser executada na quarta-feira por enforcamento, disse à Agência Lusa a responsável pela Comissão Internacional contra a Lapidação.
"Recebemos notícias do Irão, há três dias, de que o Supremo Tribunal enviou a carta de autorização de execução", disse Mina Ahadi, opositora ao regime iraniano refugiada na Alemanha desde 1996, e fundadora da Comissão Internacional contra a Lapidação (CIL).
Em cada prisão, há um comandante chefe responsável pelas execuções que, depois de receber autorização do Supremo Tribunal, efectua execuções às quarta-feiras, em todas as prisões, adiantou a responsável, contactada por telefone, a partir de Lisboa. "Quando o Supremo Tribunal autoriza a execução, então esta é levada a cabo na quarta-feira seguinte", especificou.
Em declarações anteriores, em Setembro, Mina Ahadi afirmou que o Irão recorreu a "uma manobra de diversão" ao acusar Sakineh Ashtiani de envolvimento na morte do marido, para a executar por adultério.
Mina Ahadi referiu na altura que Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por lapidação e punida com 99 chibatadas por ter mantido "relações ilícitas", já foi ilibada no Irão de envolvimento na morte do marido.