10.11.10

Com vizinhança assim...

Um pouco por todo o lado se vai falando sobre o tema de dois Estados - Israel e Palestina. Não é um tema fácil de se debruçar, pois a sua carga histórica é enorme e tem sido penosa para o Povo Judeu e o actual Estado de Israel.

Dois Estados seria uma boa solução, segundo várias opiniões, mas outras afirmam não acreditar nela. Os não crentes neste tipo de solução acreditam, que com alguns vizinhos sempre predispostos com motivações destrutivas e antisemíticas contra o Estado de Israel e o Povo Judeu, muito dificilmente se concretizará tal solução. A maioria do Israelita quer a Paz e a boa vizinhança, onde o respeito mútuo seja um facto e não pura demagogia ou ficção. Mas, desde a fundação do Estado de Israel, que várias tentativas foram feitas pelos vizinhos fronteiriços para o destruirem.

Assim, as actuais tentativas de descredibilização do Estado de Israel, as intimidações e retóricas antisemíticas, fazem parte da agenda do Hamas (Gaza), da Hezbollah (Libano) e da Siria, claro, com o total e aberto apoio do governo iraniano. De fora fica a Jordania e o Egito, países de boa relação com Israel.

A incitação à violência e a perspectiva de uma nova guerra contra o Estado de Israel também se inclui na agenda dessa vizinhança de terroristas. O rearmamento com potencial mais destrutivo por parte dessas organizações faz com que os israelitas levem muito a sério essas ameaças. Os últimos acontecimentos com as encomendas armadilhadas e os tinteiros das impressoras comprovam, que as ameaças existem, são reais. As sinagogas em Chicago eram um dos alvos, senão o principal.

Ora vejamos a realidade na vizinhança da Nação Israelita:

O líder da organização terrorista do Hamas, em Gaza, referiu-se uma vez mais ao Povo Judeus em terminologia pouco amistosa, diria mesmo em palavreado provocativo e depreciativo. Zahar, o líder disse, que “os Judeus serão expulsos de França, Inglaterra, Bélgica, Rússia e Alemanha, acusados de traição, roubo e corrupção, acrescentando, que muito em breve iremos rezar à mesquita de Aqsa, situada em Jerusalem”.

Por outro lado, Ramadan Shallah, líder da Jihad Islâmica, discursando no 23º aniversário do grupo terrorista, pediu ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas para deixar o cargo devido ao abandono da luta armada contra Israel.

No Líbano, a organização terrorista Hezbollah, na voz do seu líder Nasrallah, constantemente pede a destruição do Estado de Israel e com incitamentos contra o Povo Judeu.

A Síria, País fronteiriço com Israel, tem sido a auto-estrada por onde armamento bélico tem circulado para o Líbano, destinado à organização terrorista Hezbollah.

Com uma vizinhança assim, qual é o País, que confia neles e que se sinta seguro?