Lula da Silva, o equivocado
O presidente do Brasil, antigo combatente na oposição e colocado no poder pela esquerda brasileira, é uma vez mais comentado pela maioria da imprensa internacional na sua tomada de posições muito pouco aceptáveis, quando ao programa nuclear Iraniano.
Quem não se lembra daquele dinâmico contestatário proclamando pelas ruas e imprensa brasileira, que os governantes eram fascistas, ditadores, etc.?
A sua tão popularizada opinião na defesa dos pobres e de uma democracia, contrasta actualmente com a sua popularizada opinião, quanto ao tema Irão e o seu programa nuclear.
Uma vez no poder, o seu comportamento tem estado a denegrir, pois tem tomado algumas decisões, que são contrárias ao seu tão badalado sistema democrático e universalista.
Depois de estar ao lado de Chavez da Venezuela e agora com um acordo firmado em conjunto com a Turquia, no programa militar e nuclear Iraniano, Lula começa por dar provas da sua negligência como governante, colocando a publicidade política pessoal acima de uma Nação, onde a sua população tanto sofreu com a ditadura e a exploração da sua força laboral, lema, que Lula, outrora defendeu.
O presidente brasileiro, manifestou-se ruidosamente contra a decisão de novas sanções contra o governo imbecil Iraniano, impostas pela Comunidade Internacional.
Segundo as suas palavras “O Conselho de Segurança das Nações Unidas perdeu uma oportunidade histórica para o diálogo com o regime iraniano, depois de estes se mostrarem abertos ao diálogo. A ONU decidiu apoiar, todos aqueles, que pensam, que o uso da força pode resolver o problema”.
O Lula, concerteza, que ainda se lembra, que na sua altura de elemento de esquerda e na luta contra o governo do Brasil, os operários eram a força, que utilizou e não o diálogo. A ditadura só conhece uma linguagem – a da força – e esta tem de ser usada. A história dá-nos imensos factos.
Equivoca-se, ao pretender colocar-se no papel de Madre Teresa. Não tem perfil.
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