30.1.11

Israel – Um País a visitar (5)











Cultura

Israel possui uma cultura pluralizada devido à diversidade da sua população: os judeus de todo o mundo trouxeram as suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de crenças e costumes judaicos. Foram quatro mil anos de tradição, um século de sionismo e sessenta e poucos anos como estado moderno, que também contribuíram para a sua notável mistura cultural das dezenas de comunidades que a compõem. A sua população nacional, respeita a sua multi cultura, como por exemplo a produção artística, que vai desde a poesia à arquitetura, passando pela pintura, escultura e até a arqueologia.
Israel é o único país no mundo onde a vida gira em torno do calendário hebraico. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas festas judaicas, e o dia oficial de descanso é o sábado, o shabat. A subtancial minoria árabe, também deixou a sua impressão sobre a cultura israelita em áreas como a arquitetura, música e culinária, que tem entre os seus principais pratos tradicionais, o Pessach, o Chanuká, o Charosset, o Farfel e o Kamish Broit. Continuando as fortes tradições do teatro iídiche na Europa Oriental, Israel mantêm uma vibrante cena teatral. Fundado em 1918, o Teatro Habima, em Tel Aviv, é o mais antigo teatro do país. Este cenário de produção teatral não existia na cultura hebraica antiga e só se desenvolveu a partir da Segunda Guerra Mundial, percorrendo os campos contemporâneo, clássico, local e importado, tradicionais e experimentais. No cinema, ao contrário, a produção não é tão misturada: conta, desde o seu início em 1950, a experiência e a realidade israelita.
O Museu de Israel, em Jerusalém, é uma das mais importantes instituições culturais da nação e abriga os pergaminhos do Mar Morto, juntamente com uma extensa coleção de arte europeia e judaica. O museu nacional do Holocausto de Israel, o Yad Vashem, abriga o maior arquivo do mundo de informações relacionadas a este episódio. Beth Hatefutsoth (Museu da Diáspora), no campus da Universidade de Tel Aviv, é um museu interativo dedicado à história das comunidades judaicas de todo o mundo. Além dos principais museus de grandes cidades, há uma grande quantidade de espaços de artes de qualidade em cidades de pequeno porte e em kibbutzim ou moshavim. O museu Mishkan Le'Omanut no Kibutz Ein Harod Meuhad é o maior museu de arte, situado no norte do país.

29.1.11

Israel – Um País a visitar (4)







Ciência e Tecnologia

Considerado um país pequeno, Israel necessitou de ser preciso e generoso na distribuição de recursos para o sector de Ciência e Tecnologia: 40% da verba destina-se ao progresso científico. Neste ramo, investe com qualidade competitiva internacional não somente em uma área, mas em várias, sendo três delas as principais: industrial, agro tecnológica e médica. Desde a sua fundação, que o Estado de Israel investe na pesquisa, em primeiro, para sanar as dificuldades encontradas na sua terra infértil, tornando-se o pioneiro em biotecnologia agrícola, irrigação por gota a gota, a solarização dos solos, a reciclagem de águas de esgoto para uso agrícola e a utilização do enorme reservatório subterrâneo de água salobra do Negev. Na área médica, o seu crescimento deu-se a partir da Primeira Guerra Mundial, após a fundação do Centro Hebraico de Saúde, e continuou a ampliar-se, agora nos departamentos de bioquímica, bacteriologia, microbiologia e higiene da Universidade Hebraica de Jerusalém, que iniciaram a base do Centro Médico Hadassa, a instituição de maior importância nacional na área. Relacionada com a indústria, o desenvolvimento foi dos laboratórios próximos ao Mar Mediterrâneo, onde foi criado o Instituto de Tecnologia Technion-Israel, cujo investimentos são destacados na óptica, na computação, na aeronáutica, na robótica e na eletrónica. Inserido nesta área, está ainda o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, cujas funções estão relacionadas com as telecomunicações, produção elétrica e de energia, e administração de recurso hídrico, ligado à indústria e à agricultura. Entre os seus profissionais estão os da extinta União Soviética, dos quais 40% eram graduados universitários e ajudaram a impulsionar Israel no sector de alta tecnologia. Destacando-se internacionalmente, possui cinco cientistas que foram vencedores do Prémio Nobel: três em química e dois em ecónomia. O físico David Gross, americano laureado pelo Nobel de Física, é bacharelado e mestre pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 2010, o israelita Elon Lindenstrauss, jovem matemático dessa mesma universidade, recebeu a medalha fields, considerada como o "nobel da matemática".
A maior parabólica solar do mundo está no Centro Ben-Gurion. Israel investe muito em energia solar, com engenheiros na vanguarda desse tipo de tecnologia. As suas empresas trabalham em projetos ao redor de todo o mundo e mais de 90% dos lares israelitas utilizam energia solar para aquecer a água, o que dá uma economia de 8% no seu consumo de energia anual.
Desde 1988, a Israel Aerospace Industries desenvolveu e fabricou de maneira independente diversos satélites comerciais, de pesquisas e militares. A maioria foram lançados para órbita terrestre de uma base da força aérea israelita, na costa mediterrânea a sul de Tel Aviv, por veículos lançadores de satélites Shavit. Alguns dos satélites de Israel classificam-se entre os sistemas espaciais mais avançados no mundo. Em 22 de junho de 2010, Israel lançou o satélite Ofeq 9, equipado com camera de alta resolução. O piloto de caça Ilan Ramon foi o primeiro astronauta israelita; actuou como especialista de carga durante a STS-107, na última e fatal missão da nave espacial Columbia.
Israel está em terceiro lugar entre os países que mais publicam artigos científicos per capita do mundo, em terceiro lugar também em número de patentes per capita. Ocupa ainda o segundo lugar entre os vinte países com mais impacto relativo em artigos científicos sobre ciências espaciais, num estudo levado a cabo pela agência Thomson Reuters. Três dos seus cientistas informáticos receberam o Prémio Turing: Michael Rabin, Adi Shamir e Amir Pnueli.

Israel – Um País a visitar (3)







A Fauna e a Flora

A fauna e a flora nacionais são diversificadas, devido, em parte, à sua localização, na junção de três continentes. Na vida vegetal, mais de 2 800 plantas já foram catalogadas, entre o papiro e a peónia vermelha-coral e brilhante. Ao longo do território há ainda um misto de flores cultivadas e plantas nativas: íris, açucena e tulipa, misturam-se ao açafrão e à cila, chamadas litófitas. Já na vida animal de Israel, há uma grande variedade de espécies de borboletas e pássaros, entre 135 para um e 380 para o outro. Gazelas, raposas, gatos selvagens e outros mamíferos, formam a fauna dos bosques; Cabritos monteses vivem nos rochedos desertos; e camaleões e cobras juntam-se a oitenta espécies nativas de lagartos. Para preservar a vida das espécies animal e vegetal, o governo criou o Fundo Nacional Judaico, que atua na acumulação de água, no reflorestamento e na sua manutenção. Além disso, severas leis foram adotadas a fim de preservar a vida natural, tornando um ato ilegal até mesmo a retirada de uma flor nascida na beira da estrada; e a conscientização da população é promovida através de atos públicos como excursões guiadas, campanhas de esclarecimento, publicações e dentro das escolas.

27.1.11

Israel – Um País a visitar (2)





Geografia

O Estado de Israel tem uma área total de 27 800 km. De forma alongada e estreita, tem um comprimento de 470 km, e de largura máxima, 135 km. As suas fronteiras estão entre o Líbano, a Síria, a Jordânia, o Egito e o Mar Mediterrâneo. Dividido em quatro regiões geográficas - três faixas paralelas e uma grande área árida - tem na sua planície costeira do Mediterrâneo, os sítios mais férteis, que avançam num total de quarenta quilómetros para o interior do país. A nordeste, nascem as suas cadeias de montanhas, onde se localiza ainda o Planalto do Golan, formado por rochas de basalto, resultantes de erupções vulcânicas, que beiram o Vale do Hula. Seguindo a cadeia rochosa, localizam-se as montanhas da Galileia, compostas de rocha calcária branda e dolomita, que atingem até 1.200m de altura.
Acompanhando as cadeias montanhosas seguem córregos que mantém a região verde por todo o ano. Entre as montanhas da Galileia e da Samaria, encontra-se o Vale de Jizreel, dita a região mais agrícola de Israel. Seguindo a cadeia rochosa para o sul, vê-se o Neguev, que compõe quase a metade do território. Adiante, esta área torna-se mais árida, composta por planícies de arenito em cumes de pedras, crateras, platôs, montanhas ainda mais altas e três crateras erosivas, cuja maior mede 35 km de comprimento, de clima seco. Próximo a Eilat e ao Mar Vermelho, a paisagem apresenta agudas elevações compostas por granito cinza e vermelho e arenito. Ao oriente, percebe-se a Fenda Sírio-Africana, divisora da crosta terrestre. Ao contrário do sul semiárido, o oriente é a sua área setentrional e fértil, além de ser atravessada de norte a sul pelo rio Jordão, que possui um total de trezentos quilómetros. Este rio, nascido de neves do Monte Hermon derretidas no verão, atravessa o Vale do Hula, e o Mar da Galileia, o maior reservatório de água potável do país situado entre as montanhas e o Planalto de Golan, e desemboca no Mar Morto, o ponto mais baixo da superfície terrestre. Apesar de cheio durante a estação das chuvas, é um rio razo e estreito. Ao sul do Mar Morto, encontra-se o Aravá, chamada savana de Israel, que se estende até o golfo de clima sub-tropical e águas profundas, com recifes de corais e uma variada fauna marinha.

Clima

As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de neve; o pico do monte Hérmon é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano. Entretanto, as cidades costeiras, como Tel Aviv e Haifa, têm clima mediterrâneo típico, com frio e chuva durante o inverno e com verão quente e seco.
De Maio a Setembro, a chuva em Israel é rara. Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas tecnologias de economia de água, incluindo irrigação por gota a gota. Os israelitas também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de energia solar, tornando Israel, a nação líder em energia solar em uso per capita.

26.1.11

Israel – Um País a visitar (1)


Israel (em hebraico: יִשְׂרָאֵל, Yisra'el), oficialmente o Estado de Israel (em hebraico מדינת ישראל= Medīnát Isra'él), é um país da Ásia Ocidental situado na margem oriental do Mar Mediterrâneo. Israel actualmente divide fronteiras, com o Líbano ao norte, Síria e Jordânia ao leste e Egipto no sudoeste. A Cisjordânia e a Faixa de Gaza também são confrontantes. Israel é o único Estado do mundo predominantemente judeu, com uma população de cerca de 7,5 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 5,62 milhões são judeus. A maior minoria étnica do país é o segmento denominado como árabes israelitas, enquanto grupos religiosos minoritários incluem muçulmanos, cristãos, drusos, samaritanos e outros, a maioria dos quais são encontrados dentro do segmento árabe.
O moderno Estado de Israel tem as suas raízes históricas e religiosas na bíblica Terra de Israel (Eretz Israel), um conceito central para o judaísmo desde os tempos antigos, e no coração dos antigos reinos de Israel e Judá. Após o nascimento do sionismo político, em 1897, e da Declaração de Balfour, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido o Mandato Britânico da Palestina após a Primeira Guerra Mundial, com a responsabilidade de através de "…políticas, administrativas e económicas garantir o estabelecimento do lar nacional judaico, tal como previsto no preâmbulo e no desenvolvimento de instituições autónomas, e também para a salvaguarda dos direitos civis e religiosos de todos os habitantes da Palestina, sem distinção de raça e de religião… ".
Em Novembro de 1947, as Nações Unidas recomendaram a partição da Palestina num Estado judeu, um Estado árabe e uma administração directa das Nações Unidas sob Jerusalém. A partição foi aceita pelos líderes sionistas, mas rejeitada pelos líderes árabes, o que conduziu à Guerra Civil de 1947-1948. Israel declarou a sua independência em 14 de maio de 1948 e os Estados árabes vizinhos atacaram o país no dia seguinte. Desde então, Israel travou uma série de guerras com os Estados árabes vizinhos e, como consequência, Israel actualmente controla territórios além daqueles delineados no Armistício israelo-árabe de 1949. Algumas das fronteiras internacionais do país continuam em disputa, mas Israel assinou tratados de paz com o Egipto e com a Jordânia e apesar de esforços para resolver o conflito com os palestinos, até agora só se encontrou sucesso limitado.
A capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) do país e sede do governo é Jerusalém, que é também a residência do presidente da nação, repartições do governo, suprema corte e o Knesset (parlamento). A Lei Básica estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" apesar de a Autoridade Palestina ver Jerusalém Oriental como futura capital da Palestina e as Nações Unidas e a maioria dos países não aceitarem a Lei Básica, argumentando que o status final deve esperar futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina. A maioria dos países mantém a sua embaixada em Tel Aviv, principal centro financeiro do país.
Israel é um país desenvolvido e uma democracia representativa com sufrágio universal, com um sistema parlamentar. O Primeiro-ministro serve como chefe de governo e o Knesset serve como órgão legislativo de Israel. A economia do país, com base no produto interno bruto nominal, em 2008 situou-se entre as 41 maiores do mundo. Israel está em primeiro lugar entre os países do Médio Oriente no Índice de Desenvolvimento Humano, publicado pela ONU, além de ser considerado pelo FMI uma das 34 economias avançadas do mundo e o país mais avançado da região em termos de regulamentações empresariais e competição económica. Em 2010, Israel aderiu a OCDE.

14.1.11

Tu b'Shvat


El jueves que viene, día 20 de enero, celebraremos una de las fiesta más interesantes de Judaísmo, Tu b'Shvat, o el "Año Nuevo de los Árboles." En el judaísmo los árboles hacen un papel importante en nuestra vida, tan inportante que muchas veces no nos damos cuenta de su importancia.

En muchas culturas del mundo los árboles simbolizan varias características del ser humano. Por ejemplo, se dice que los abedules muestran nuestro lado "reflectivo," los olmos nos recuerdan de los misterios del mundo, y los pinos nos enseñan que un ser humano debería actuar por medio de su razón en vez de puramente de sus emociones.

Los árboles nos dan mucho, en el sol del verano nos dan sombra, y en la melancolía del invierno nos dan un poco de calor y de esperanza. Este año después de los incendios en el Monte Carmel en le norte de Israel, Tu b'Shavat tiene una importancia especial, porque es la fiesta de plantar los árboles y de renovar la vida.

En el mundo judío no cortamos los árboles, los plantamos. Los rabinos clásicos notaron que en la misma medida que un árbol necesita el suelo, el agua, el aire y la luz, también los seres humanos los necesitan. Los rabinos desde los tiempos midráshicos han notado que en la misma manera que un árbol necesita raíces profundas también es así con los seres humanos.

Tal vez una de las tragedias de la era moderna es el gran número de personas que son ignorantes de sus raíces culturales. Demasiada gente vive en la sombra de la vida, basando sus acciones en nada más que las modas del momento. Demasiadas personas hablan mucho y hacen poco. Por eso, el tratado talmúdico Pirke Avot nos enseña: Una persona cuya sabiduría es más que sus acciones positivas es como un árbol de muchas ramas y pocas raíces. Llega el viento, lo desarraiga y cae. No obstante, una persona cuyas acciones positivas son numerosas es como un árbol con raíces profundas. No importa cuanto viento llega tiene la fuerza para resistir." (Avot 3:22). Tu b'Shavat nos enseña que sin valores y morales "el viento" nos puede desarraigar.

Los árboles tampoco sobreviven sin agua. La literatura hebrea compara la entrada de Torá que entra en el corazón con la lluvia que entra en el árbol por sus raíces. Los árboles también necesitan el aire para sobrevivir y ellos purifican nuestro aire por la transformación de los monóxidos de carbono en oxigeno, dando el equilibrio necesario al ambiente. En la misma manera necesitamos el equilibro, y necesitamos las raciones apropiadas en todo. Los árboles necesitan la luz y nos enseñan que al terminar cada invierno hay el renacimiento de la vida. Todos tenemos altibajos en la vida y durante los tiempos malos es necesario recordar que habrá otros momentos buenos.

Este año infelizmente enteramos de que los árboles pueden estar destruidos por el fuego. Un error negligente puede destruir un bosque y muchas vidas. En la literatura hebrea el fuego es un símbolo de falta de control y de la rabia. El enojo es la emoción que nos destruye y provoca las fuerzas destructivas de los celos y la codicia

El jueves que entra, deténgase por un minuto y piense en los árboles. ¿Tienes Vd.raíces profundas o superficiales? ¿El fuego de los celos le consume? ¿Qué da Vd. a nuestro mundo? ¿Da fruto su trabajo? Son preguntas ecenciales para un mundo que olvida pensar en la importancia de los árboles.

¡Feliz Tu b'Shvat!

http://www.youtube.com/watch?v=MD2AGCXqpr4

SHABAT SHALOM

7.1.11

Parashá Bo (venga ante)


Esta semana estudiamos las tres plagas finales de las "Eser Macot" (Diez plagas) que culminaron en la liberación de Israel de la esclavitud egipcia. Se llama la parashá Bo (venga ante) y recibe su nombre del primer versículo que lee: "VaYomer Adoshem el Mosheh Bo el Faro ki ani hijadti et libo/D'os decía: Venga ante el faraón porque he endurecido (y lo he hecho vano) su corazón..." Van a encontrar esta parashá en el Libro de Éxodo 10-113:16.

Esta sección semanal trata de las tres plagas finales, funcionan como el "coup de gras" (el golpe final) y acaban con la exigencia que Israel salga de Egipto. Esta semana leemos de las plagas de langostas (saltamontes) de la obscuridad y por fin de la matanza de los primogénitos.

En cierta manera las tres tienen que ver con la obscuridad. La palabra hebrea para esta obscuridad es Joshekh que significa la obscuridad física y espiritual. La Joshekh es más que meramente no ver con los ojos, es también la obscuridad que no nos permite ver con el corazón. Es más que meramente la falta de la luz, más bien es el acto de desviar la mirada del dolor ajeno, la falta de respecto que demostramos uno al otro, y acto de privar al otro de su libertad. Joshekh es la obscuridad que cayó sobre Europa durante los días de la Inquisición española y portuguesa y otra vez durante el holocausto. Joshek es el acto de evitar intencionalmente el sufrimiento del otro, la elección de no ver lo malo, de no oír hablar de lo malo y de no reaccionar contra lo malo.

Por eso tal vez el texto nos diga que las langostas eran tan densas que cubrían la face de la tierra, la obscuridad era tan grande que nadie podía ver a su prójimo y la muerte de los primogénitos representaba la obscuridad que colgaba sobre la tierra de Egipto. Puede ser que esto es lo que el texto nos dice cuando en Exodo 10:23 se lee: "Lo ra'u ish et ahiv. V'lo kamu ish mitachtav shloshet yamim/por tres días nadie podía levantarse o salir de su lugar." La joshekh literalmente había esclavizado a los que habían esclavizado a los otros. Los que se han devorado por la obscuridad espiritual y emocional eran los que fueron impedidos y cegados por el joshekh. Los que no permitieron al otro viajar libremente ahora fueron incapaces de moverse libremente. Estas tres plagas, basadas en el tema de joshekh simbolizan los seres humanos decidiendo a apagar su conciencia del sufrimiento ajeno, la cerradura de sus relaciones interpersonales y el deseo de mantener en vigor un status quo inmoral.

La traducción española para "hajbadat lev faro" es "el acto de endurecer el corazón del faraón." No obstante, el hebreo es mucho más rico. Hajbid et ha'lev infiere un sentido de orgullo falso, un deseo de no ver la realidad claramente, de elegir vivir en un estado de joshekh. ¿Cuantas veces estamos tan vanos que estamos dispuesto de endurecer el corazón y vivir en la obscuridad en vez de permitir la luz de la verdad entrar en nuestra realidad? ¿Cuántas veces somos ciegos a nuestros propios errores o estamos esclavizados a una idea que ya no es válida?

La parashá para esta semana trata de las elecciones que hacemos en la vida, de vivir en el ámbito de la joshekh, de la obscuridad, de la ignorancia y de la decadencia moral o de estar expuesto a (la luz) de la esperanza, de la libertad y de principios nuevos. D'os nos da el derecho de escoger, la decisión de como elegimos es nuestra. ¿Cómo van a escoger: la obscuridad o la luz?

SHABAT SHALOM