28.9.09

Espanha e o antisemitismo

Editorialistas espanhóis atravessaram a linha, que demarca a legítima crítica das acções Israelitas e o antisemitismo, afirmou o director da ADL, num relatório apresentado ao Ministro dos Negócio Estrangeiros de Espanha, sr. Moratinos.

O antisemitismo está em crescimento na Espanha com expressões públicas e uma maior aceitação de attitudes anti-judeus.

Poluindo a opinião pública: Em Espanha, alguma imprensa escrita e falada tem dirigido campanhas em termos anisemiticos contra Israel. Acusações difamatórias e antisemiticas dirigidas ás três semanas de campanha militar, que Israel teve em Gaza, aquando da sua resposta defensive aos oito anos de diário ataque contra o seu território e respectivos habitantes; continuadamente a publicação de crítica desenhada, escrita e falada na imprensa; e para completar o quadro, o crescimento de de atitudes antisemíticas e o incremento de reacções pró-nazistas. “A situação começa a ser muito preocupante” disse o director Nacional da ADL Abraham H. Foxman. “Entre os Países europeus só a Espanha temos visto críticas desenhadas antisemíticas na imprensa e protestos de rua, onde Israel é acusado de genocídio e os Judeus são comparados aos nazis.” O relatório foi formalmente apresentado ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, na delegação espanhola das Nações Unidas. Moratinos disse, que o governo espanhol irá verificar desenvolver esforços adicionais no combate ao antisemitismo em Espanha e comprometeu-se a facilitar encontros da ADL com o Ministério da Educação e o da Justiça, a fim de habilitar a ADL compartilhar os seus conhecimentos no combate ao antisemitismo. A ADL tem regularmente levantado a questão do antisemitismo com o Ministro Moratinos e outras individualidades no governo Espanhol.

Uma das preocupações levantadas no relatório é que, o que é apresentado na imprensa como legítima crítica, normalmente passa para a área do antisemitismo e consequentemente o seu resultado fca á vista – o aumento alarmante em atitudes antisemíticas. Vejamos:

  • O El País e o El Mundo, de maior circulação em Espanha, publicaram por várias vezes banda desenhada antisemítica, incluindo um Hasidic Judeu e um grupo de judeus manipulando o mundo através da economia. Por outro lado, na imprensa numerosas vezes compararam Israel com o regime nazi, na qual as organizações anti-racistas europeias as consideram antisemíticas.
  • Desde 2002, Espanha tem estado entre as nações com a visão mais negativa sobre os judeus. Numa estatística efectuada pela Liga, cerca de 3/4 dos espanhóis acreditam, que os judeus têm poder a mais, no mercados financeiros; internacionais; cerca de 2/3 nearly acreditam, que os judeus não são leais para com a Espanha; e mais de metade pensam, que os judeus têm demasiado poder nos negócios.
  • Placards e manifestações antisemíticas no mesmo local, em Janeiro. Adicionalmente abertamente identificam-se no apoio ao grupo terrorista Hamas, queimam bandeiras israelitas e comparam Israel ao regime nazi.
  • As instituições judaicas ou judeus não têm sido alvo de violência, no entanto, há o registo de três incidents este ano: o vandalism da Casa do Chabad em Barcelona (11 de Janeiro): um ataque violente a um empregado da sinagoga de Barcelona (30 de Janeiro): e um assalto verbal ao Embaixador de Israel, numa rua, a 5 de Maio, onde se utilizou “porco judeu”, “filho da ...de judeu” e “cão judeu.”

“As comunidades judaicas em Espanha, raramente são alvo de ataques físicos, mas no entanto, a história conta-nos, que a incitação provoca uma atmosfera propícia á violência contra os judeus. Espanha não está imune a esse fenómeno e como tal, os seus governantes devam prevenir tais actos. Esperamos, que os editorialistas se contenham mais e não demonizem os Judeus, o Estado de Israel ou incluem expressões antisemíticas, pediu o sr. Foxman.