29.8.09

Inquisição de Lisboa

A linha editorial adoptada pelas Edições do Guarda-Mor desde a primeira hora tem privilegiado a divulgação de fontes dos arquivos com particular interesse para a Genealogia, procurando divulgar os fundos existentes e contribuir para facilitar o acesso dos investigadores à informação que suporte as suas pesquisas. Nesse sentido, publicámos já ou estão ainda em publicação: Índices dos Registos Paroquiais de Lisboa - Casamentos (10 volumes- em publicação)
Leitura de Bachareis-Índices dos Processos
Índices dos Processos de Habilitação para Familiares do Santo Oficio da Inquisição
Livros de Matrículas Moradores da Casa RealAs Ordenanças e as Milicias em Portugal
Habilitações nas Ordens Militares (4 volumes - em publicação)
Os Oficiais d' El-Rei D. Miguel
Os Oficiais de Exército de D. Pedro
Em avançada preparação encontram-se agora os "Livros das Portarias do Reino", com lançamento agendado para finais de Setembro, e os "Índices dos Processos dos Tribunais do Santo Ofício das Inquisições de Coimbra e Évora", previsto para Outubro, que encerrará a nossa abordagem ao Fundo do Tribunal do Santo Ofício guardado na Torre do Tombo.Tal como anunciado em Janeiro, apresentamos agora os "Índices dos Processos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa". No momento em que são divulgados, importa desde logo desmistificar a conotação que, no imaginário colectivo, associa imediata e exclusivamente os processos do Tribunal do Santo Ofício às perseguições movidas pela Inquisição contra Judeus e Cristão-Novos. A Inquisição, como é sabido, foi criada para combater as heresias. E na vasta panóplia das heresias perseguidas pela Igreja, a "culpa" do judaísmo é, apenas, uma delas. Nessa perspectiva, os processos abrangem um amplo leque, desde pecados graves a simples pecadilhos. Quantos se referem a judeus e cristãos-novos, está por apurar. Porque, como refere o Prof. José Mattoso, está ainda por fazer um estudo dos 40.000 processos das inquisições de Lisboa, Coimbra e Évora existentes na Torre do Tombo para se poder conhecer, na globalidade, a verdadeira natureza da acção deste Tribunal.Importa também chamar a atenção dos leitores para outro facto relevante: arquivados no Conselho Geral do Santo Ofício e, depois, na Torre do Tombo, como "processos", muitos deles são documentos de outra natureza que nunca se constituíram como verdadeiros processos judiciais, no sentido em que hoje os entendemos. Em alguns casos, são apenas denúncias de maior ou menor gravidade, anónimas ou identificadas, de que não resultaram quaisquer consequências práticas para os visados.
Esta recolha, realizada por Luis Amaral, inclui 17.586 processos, ordenados alfabeticamente por primeiro e último nome, em formato A4 e arranjo gráfico em tudo semalhante ao anterior volume desta série.

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