O moderno Israel
“Ve, Eu dei-te esta terra. Vai e toma posse dela, a Terra que o teu D’us prometeu dar aos vossos pais – Abraao, Isaque e Jacó – e aos seus descendentes (deuteronomio 1:8)
A natureza dificil, a determinação, a paixão e o trabalho duro, com que a Nação de Israel foi construída, após as atrocidades dos nazis, já faz parte do passado. Aquela geração de pioneiros, testemunhas daquelas barbaridades e decididos a que "nunca mais nos aconteca", construiram o Estado de Israel. Muito sacrifício lhes foi exigido, lágrimas, guerras e trabalho pesado. O resultado de todo esse esforco é o moderno Israel, uma Nação do séc. 21, um Estado jovem e próspero.
Actualmente, Israel tem uma nova geração de jovens dinâmicos, mas também inovadores. O mundo continua e continuará a beneficiar das nossas inovações, desde as vacinas aos medicamentos; dos celulares á tecnologia dos computadores; da ciência á agricultura – Israel é assim, o coração e o centro da criatividade e da inovação.
Este ano, na Nasdaq, 91 companhias israelitas fazem parte daquela bolsa, sendo o único País fora dos Estados Unidos com tão elevado número de empresa. Estamos a falar de um País com 61 anos de idade.
Desde a sua fundação, que Israel deu ao mundo a possibilidade de ter celulares, a maioria do sistema operativo windows, detector caseiro de terramotos, SMS, firewall, chips do sistema wireless dos computadores, numerosos medicamentos, câmera de video miniatura para examinar orgãos internos do corpo humano, a tecnologia do voice mail, a tecnologia agricola, sem mencionar as mais recentes tecnologias, solares, heólicas e desalinização da água do mar; um novo tipo de combustão interna dos veículos, etc.,etc... um sem fim de invenções, que poderia continuar a escrever.
Uma conhecida colunista escreveu:
“Novas oportunidades surgem em nações Asiaticas com o seu “boom económico”.
Israel tem a capacidade não só de fazer parte daquele grupo, mas também de ser o pivot.
Enquanto os árabes correm a~´a procura de acesso para investirem os seus dolares do petróleo, que um dia acabará, o resto do mundo vai entrando numa outra realidade. A ciência, a tecnologia e a medicina guiarão o futuro do homem.
Inovação e criatividade é o que não falta em Israel”.
E eu acrescento – somos um País de área reduzida, mas forte económica, militar, política e tecnológicamente. Somos o único País democrático no Médio-Oriente e uma sociedade liberal. Temos Jerusalém, a nossa capital, onde se encontram representadas as quatro maiores religiões do mundo – a judia, a cristã, a arménia e a muçulmana.
Temos um moderno esquema de transportes públicos – rodoviário e ferroviário; dos melhores hospitais do mundo; dos melhores centros cientificos do mundo; das mais conceituadas instituições escolares do mundo; modernos aeroportos, portos, hotéis, estâncias turísticas; centros comerciais, paisagens desérticas e outras verdes; habitações modernas e outras antigas; enfim...o antigo e o moderno interligados.
Sejam benvindos a Israel.
Inquisição de Lisboa
A linha editorial adoptada pelas Edições do Guarda-Mor desde a primeira hora tem privilegiado a divulgação de fontes dos arquivos com particular interesse para a Genealogia, procurando divulgar os fundos existentes e contribuir para facilitar o acesso dos investigadores à informação que suporte as suas pesquisas. Nesse sentido, publicámos já ou estão ainda em publicação: Índices dos Registos Paroquiais de Lisboa - Casamentos (10 volumes- em publicação) Leitura de Bachareis-Índices dos ProcessosÍndices dos Processos de Habilitação para Familiares do Santo Oficio da InquisiçãoLivros de Matrículas Moradores da Casa RealAs Ordenanças e as Milicias em PortugalHabilitações nas Ordens Militares (4 volumes - em publicação)Os Oficiais d' El-Rei D. MiguelOs Oficiais de Exército de D. PedroEm avançada preparação encontram-se agora os "Livros das Portarias do Reino", com lançamento agendado para finais de Setembro, e os "Índices dos Processos dos Tribunais do Santo Ofício das Inquisições de Coimbra e Évora", previsto para Outubro, que encerrará a nossa abordagem ao Fundo do Tribunal do Santo Ofício guardado na Torre do Tombo.Tal como anunciado em Janeiro, apresentamos agora os "Índices dos Processos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa". No momento em que são divulgados, importa desde logo desmistificar a conotação que, no imaginário colectivo, associa imediata e exclusivamente os processos do Tribunal do Santo Ofício às perseguições movidas pela Inquisição contra Judeus e Cristão-Novos. A Inquisição, como é sabido, foi criada para combater as heresias. E na vasta panóplia das heresias perseguidas pela Igreja, a "culpa" do judaísmo é, apenas, uma delas. Nessa perspectiva, os processos abrangem um amplo leque, desde pecados graves a simples pecadilhos. Quantos se referem a judeus e cristãos-novos, está por apurar. Porque, como refere o Prof. José Mattoso, está ainda por fazer um estudo dos 40.000 processos das inquisições de Lisboa, Coimbra e Évora existentes na Torre do Tombo para se poder conhecer, na globalidade, a verdadeira natureza da acção deste Tribunal.Importa também chamar a atenção dos leitores para outro facto relevante: arquivados no Conselho Geral do Santo Ofício e, depois, na Torre do Tombo, como "processos", muitos deles são documentos de outra natureza que nunca se constituíram como verdadeiros processos judiciais, no sentido em que hoje os entendemos. Em alguns casos, são apenas denúncias de maior ou menor gravidade, anónimas ou identificadas, de que não resultaram quaisquer consequências práticas para os visados. Esta recolha, realizada por Luis Amaral, inclui 17.586 processos, ordenados alfabeticamente por primeiro e último nome, em formato A4 e arranjo gráfico em tudo semalhante ao anterior volume desta série.
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Impacto na população ibérica
As conversões religiosas de Judeus e muçulmanos tiveram um impacto profundo na população ibérica.
Elena Bosch e Francesc Calafell investigadores da Unidade da Biologia da Evolução do departamento das Ciências da Saúde Experimental participaram desse estudo juntamente com a Universidade de Leicester do Reino Unido e com o apoio do Wellcome trust. O resulyado desses estudos foram publicados no dia 5 de Dezembro de 2008 na Jornal Americano de Genética Humana e mostra, que a actual genética ibérica aparenta ter sido influenciada pelas conversões religiosas de Judeus e muçulmanos nos seus antepassados.
Segundo Elena Bosch, “estudando o cromosssoma Y podemos afirmar, que o Norte de África contribuiu para a actual população peninsular e ilhas Baleares muito especificamente. Um resultado não esperado foi poder encontrar também a sua influência muito maior no oeste (por exemplo em Leon) do que no este (por exemplo em Granada), o que poderá refletir a deportação massiva de Mouriscos de Granada para Castela, que teve lugar no século 16”.
O estudo mostra, que as conversões religiosas e os casamentos entre pessoas de diferentes linhagem tiveram um enorme impacto na população moderna de Espanha, ilhas Baleares e Portugal. Para chegar a estas conclusões, os investigadores analisaram um largo leque do cromossoma Y somente presente nos homens – transmitido de pais para filhos – na actual população da península ibérica. Naqueles resultatdos, encontraram uma proporção genética muito elevada em características atribuíveis aos ancestrais Judeus Sefaraditas (19.8%) e às populações originárias do Norte de África (10.6%). A complexa história recente da Península Ibérica mostra-nos aquele facto, devido à coabitação de pessoas diferentes e de filiações religiosas diferentes: cristãos, judeus e muçulmanos, que também tinham diferentes origens geográficas e concerteza, com a diversidade de costumes culturais e religiosos. No entanto, o mais surpreendente é a proporção elevada de ascendência Judia Sefaradita, que não encaixa nos estudos históricos. As características genéticas particulares das populações do Norte de África encontradas nas populações actuais não dão para explicar a distribuição geográfica da colonização muçulmana da Península no ano de 711 ou do seu términus no século 15. Este facto somente pode ser explicado pelas elevadas conversões religiosas (sejam forçadas ou voluntárias) e episódios de intolerância religiosa, as quais levaram à integração ou assimilação dos seus descendentes até ao dia de hoje.
Referências
Adams, SM; Bosch, E; Balaresque, PL; Lee, AC; Arroyo, E; López-Parra, AM; Aler, M; Grifo, MSG; Brion, M; Carracedo, A; Lavinha, J; Martínez-Jarreta, B; Quintana-Murci, Ll ; Picornell, A; Ramon, M; Skorecki, K; Behar, D; Calafell, F; Jobling, MA., " The genetic legacy of religious diversity and intolerance: paternal lineages of Christians, Jews and Muslims in the Iberian Peninsula", American Journal of Human Genetics, 84.
Mais um regresso às origens
Maria, uma cidadã Portuguesa com a origem na cidade de Tomar teve a sua cerimónia de conversão no passado dia 12 de Agosto. Viajou da cidade do Porto para Lisboa e daí embarcou rumo a Nova Iorque. Depois de inúmeras peripécias durante o seu longo percurso de regresso a casa, finalmente a hora da tão desejada cerimónia chegava. Na Sinagoga Emanu-El, em Nova Iorque, Maria terminava a sua etapa como marrana e assumia oficialmente o estatuto de Judia. Maria escolheu LEAH como seu nome hebraico. A pessoa uma vez mais “chave” neste processo final e de oficialização chama-se Yaakov Gladstone. Yaakov Gladstone tem sido incansável na ajuda aos marranos Portugueses, associações judaicas e comunidades judaicas portuguesas, desde o levantamento de fundos, envio de material didático, etc., etc. O Rabino que oficializou a sua conversão e dirigiu a cerimónia chama-se David Posner. Posner é o Rabino principal da comunidade reformista Emanu-El, em Nova Iorque, ambos populares e respeitados no mundo Judaico.
Resta-me desejar um bom início de uma nova etapa à Leah.
Mazal Tov
A Sinagoga Touro
"A Sinagoga Touro não só é a mais antiga sinagoga da América, mas também um dos seus mais antigos símbolos de liberdade. Não há melhor tradição do que a história das contribuições da Sinagoga Touro para os objectivos de liberdade e justiça para todos."John F. Kennedy, Presidente dos Estados Unidos,15 de Setembro de 1963
Ostentando o nome de uma família judaica luso-americana com raízes em Tomar, a Sinagoga Touro, de
Newport, Rhode Island, foi dedicada a 7 de Dezembro de 1763, no primeiro dia de Hanuká, e permanece hoje como a mais antiga sinagoga dos Estados Unidos — a única do período colonial que ainda sobrevive e se mantém em actividade. A congregação foi fundada em 1658 (apenas 4 anos após a
chegada dos primeiros judeus portugueses a Nova Iorque) por judeus sefarditas, na sua maioria marranos e descendentes de marranos que inicialmente tinham fugido da Inquisição portuguesa e que escapavam agora de perseguições sofridas nas Caraíbas às mãos dos espanhóis. Entre os fundadores da comunidade contavam-se Mordecai Campanal, Moisés Israel Pacheco, Simão Mendes e Abraão Burgos. O líder religioso chamava-se Isaac Touro — e um dos seus filhos, Judah Touro ficaria para a história como um dos maiores beneméritos norte-americanos do século XIX. Mas sobre ele prometo escrever outro dia.
Inicialmente impossibilitados de construir uma sinagoga própria, a comunidade de judeus portugueses de Newport reunia-se em casas particulares nas noites de sexta-feira e nas manhãs de sábado.
Durante o seu primeiro século de permanência em Rhode Island (a primeira colónia das 13 colónias originais americanas a declarar independência da Grã-Bretanha) , os judeus portugueses prosperaram, tornando-se artesão e mercadores respeitados na colónia esmagadoramente protestante. O seu sucesso atraiu um influxo migratória de judeus sefarditas e asquenazim (judeus da Europa Oriental, com raiz na palavra hebraica Asquenaz, que significa Alemanha), que se juntaram à comunidade inicial, adoptando em conjunto os rituais religiosos tradicionais dos judeus de Portugal e Espanha. Com o crescimento da comunidade veio a necessidade de encontrar um local permanente para a realização dos serviços religiosos, e para isso voltaram-se para outras comunidades de judeus portugueses. A primeira resposta veio da congregação Shearith Israel, de Nova Iorque,
a mais antiga do país, que enviou uma generosa contribuição de £149.060. Outras congregações de judeus portugueses — nomeadamente da Jamaica, Curaçao, Suriname e Londres — contribuíram também com ajuda financeira para a construção da sinagoga.
Peter Harrison, o mais famoso arquitecto americano do século XVIII, ofereceu-se para fazer o projecto do edifício, que demorou quatro anos a construir, sendo dedicado a 2 de Dezembro de 1763 pelo rabino da congregação, o luso-americano Isaac Touro.
A cerimónia de dedicação do edifício contou com a presença de muitos notáveis entre a elite protestante de Newport. A sinagoga Touro é considerada uma das mais emblemáticas obras de Peter Harrison, entre as quais se incluem a Kings Chapel, de Boston, e a Igreja de Cristo, em Cambridge, ambas no estado de Massachussetts.
Com a sinagoga, e um cemitério adquirido anos antes, a congregação portuguesa podia agora cumprir três das funções essenciais da vida comunitária judaica — os rituais religiosos propriamente ditos, a educação das crianças e os funerais. A congregação de judeus portugueses de Newport escolheu para si o nome de Yeshuat Israel (Salvação de Israel).
Durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos, e por causa do bloqueio britânico ao porto da cidade, grande parte da comunidade escapou para Nova Iorque. Findo o conflito, a vitalidade da congregação reacendeu-se. Pelo facto de durante a guerra muitos dos edifícios públicos da cidade terem ficado danificados, a Sinagoga Touro foi utilizada também para reuniões da Assembleia Geral de Rhode Island e do Supremo Tribunal estadual.
Em 1790, a convite do rabino Moisés Seixas, o Presidente George Washington visita esta sinagoga de judeus portugueses e dias depois lhes envia uma carta que ficaria para a história, reafirmando os princípios de igualdade e tolerância religiosa que norteavam a Constituição americana: "(…) Porque felizmente, o governo dos Estados Unidos, que não confere sanção à intolerância, nem à perseguição assistência (…)". Estas palavras eram escritas um ano antes da
Declaração de Direitos, que mesmo assim apenas se aplicava ao governo federal.
“Palestinos”
A opinião de um japonês
Se tem a certeza de que a “Palestina”, como País, existiu segundo a história, então, espero que saiba responder a estas perguntas:
1. Em que ano foi fundada e por quem?
2. Quais as suas fronteiras?
3. Qual a sua capital?
4. Quais as suas cidades?
5. Que constituía a base da sua sociedade?
6. Qual a forma de governação?
7. Mencione um líder antes de Arafat?
8. Alguma vez a Palestina foi reconhecida como Nação por outros Países?
9. Qual era a sua lingua nacional?
10. Qual a sua religião principal?
11. Qual era a sua moeda nacional?
12. E finalmente, uma vez, que hoje, esse País não existe, o que aconteceu ou contribuíu para tal facto?
Lamentam o “afundar lento” da “outrora orgulhosa” nação. Assim, digam lá exactamente do que eram orgulhosos como nação?
E aqui vai uma pergunta sarcástica: Se as pessoas, que por engano, as chamam de "Palestinos" são simplesmente árabes vindos – uns voluntários, outros forçados – do mundo árabe; se realmente têm uma identidade genética, que lhes dá o direito de independência, então, porque nunca tentaram tornarem-se independentes antes da sua derrota na famosa guerra dos seis dias?
Espero, que não confunda a moderna palavra “Palestinos” com a Bíblica “Filistinos”.
A verdade é óbviamente esta: Os Países Árabes nunca abandonaram o sonho da destruição de Israel; continuam hoje a tentá-lo. Uma vez, que após várias tentativas não conseguiram atingir o seu objectivo demoníaco, decidiram combater Israel de uma outra forma. Criaram uma organização terrorista, cinicamente chamada "the Palestinian people" e instalaram-na em Gaza , Judeia e Samaria.
Como explica a recusa da Jordânia e do Egipto aceitar incondicionalmente o "West Bank" e Gaza?
O facto é que a população de Gaza, Judeia e Samaria pouco ou nada fizeram para proporcionar melhor nível de vida, enquanto, que por exemplo, uma tribo de indios no estado de Connecticut (USA) propuseram um casino e isenção de impostos. É um objectivo construtivo, que os motiva – integração e captação de capital. Os chamados "Palestinos" só têm um motivo: a destruição de Israel.
De facto, as Hamas no poder de Gaza apelam constantemente á destruição de Israel, bem como, não reconhecem o Estado de Israel. Não será isto suficiente para os considerar um bando ou uma organização terrorista?
Só há um caminho, efectivamente, para a Paz no médio Oriente. Os países árabes têm de entender e aceitar as suas derrotas nas guerras contra Israel e como derrotados pagarem o preço dos estragos causados a Israel por aquelas iniciativas destrutivas durante mais de 50 anos.
A forma mais apropriada de o fazerem será a remoção dessas organizações terroristas da Terra de Israel e aceitar a soberania de Israel como Nação e o genuíno direito da posse da Terra desde sempre.