31.12.08

Resposta às críticas sobre Israel

1) “A resposta Israelita é desproporcional”

Desde quando a guerra é uma equação matemática? O objectivo básico de qualquer País é de infligir o máximo de estragos no inimigo e minimizar o número de casualidades. Houve alguma desproporcionalidade na guerra feita pelos Estados Unidos no Iraque? Ou acerca da invasão do Kuwait? Ou acerca da Rússia na guerra contra a Georgia? Israel está exactamente a fazer, o que outro qualquer País o fez no passado. A guerra funciona assim. Os Ingleses protestam por terem tido poucas baixas no Iraque? E mais uma nota: A inferioridade militar Palestina não é uma indicação de superioridade militar Israelita. A insistência Palestina em provocar Israel militarmente, apesar da sua estrutura militar ser mais fraca talvez seja seja uma indicação de julgamento errado. Sendo militarmente fraco não torna os palestinos com a razão.

2) “Mas os Rockets não matam”

Actualmente, os rockets matam. Não muitas vezes, talvez, mas dezenas de Israelitas foram mortos e feridos pelos rockets nos anos recentes. A esta data, os palestinos lançam rockets Grad de longo alcance com maior poder explosivo. Estes rockets já mataram 2 israelitas na segunda-feira. Para além das mortes, ainda temos os estragos psicológicos causados na população israelita, devido aos constantes toques de alarme das sirenes e correrias para os abrigos. No Ocidente, além concordaria em ter a família a viver constantemente debaixo de ataques de rockets e regularmente acordarem a meia da noite por causa dessas sirenes de alarme? Alguém vivendo debaixo dessas condições diria, que esses rockets não matam? Provavelmente não.

3) “É tudo por causa do cerco de Israel. Israel deve deixar entrar a ajuda a Gaza.”

Israel tem deixado regularmente a entrada de ajudas. Os palestinianos podem complementar essas ajudas através das centenas de túneis construídos, que na maioria das vezes são utilizados para o contrabando de armamento e não para comida. No dia antes da operação “Cast Lead”, Israel autorizou dezenas de camiões carregados de ajuda a entrarem em Gaza. Na terça-feira, outros 100 camiões – o dobro do normal – entraram em Gaza e foram autorizados pelo ministro da defesa. Israel ainda autoriza, mas e o Egipto, que não autoriza?

4) “Porque Israel não revalida o acordo de tréguas?

Primeiro, que acordo? Os grupos terroristas continuam a lançar rockets, não respeitando nada e o mundo pouco preocupado. Não menos, Israel declarou claramente, que está interessado na continuidade do acordo. O governo declarou-o. No entanto, os lideres dos Hamas declararam publicamente, que o acordo tinha terminado em 19 de Dezembro do corrente ano e continuou o bombardeamento ao sul de Israel com dezenas de rockets diários. Até os Egípcios condenaram as Hamas.

5) “Mas as Hamas foram eleitas democraticamente – porque Israel não as aceita?”
Hamas ganhou as eleições Palestinas, tomou Gaza á força num processo em que, matou muitos dos seus membros rivais das Fatah. Isto é democracia? Em qualquer dos casos, Israel de facto reconhece as Hamas como poder em Gaza, mas Israel não lançou o ataque, porque Hamas é o governo, mas sim, porque é um grupo de terroristas, que tem alvejado populações civis com milhares de rockets desde há oito anos e ainda não cessou de o fazer.

6) “Israel atinge civis”

Quer dizer que, “um dos mais poderosos exércitos do mundo” tem estado a bombardear Gaza, com ataques aéreos intensivos, lançando centenas de bombas e causando a morte a um total de 50 civis no lugar mais concentrado de pessoas do mundo”?
Há duas opiniões aqui: A) O exército Israelita não tem como alvo civis, ou B) Erro dos pilotos Israelitas. Eu opto pela opção A.

Na verdade, Israel faz um esforço enorme para não causar casualidades. Utiliza armamento de precisão e técnicas especializadas. De facto, nenhum País no mundo faz isto melhor do que o Estado de Israel.