Israel não pune a população civil...
Ministra de Relações Exteriores Livni: Israel não pune a população civil palestina, pelas políticas dos seus líderes
(Comunicado pelo Gabinete do Ministro de Relações Exteriores)
Na 2ª Feira, dia 21 de Janeiro de 2008, a Vice-Primeira Ministra de Israel e Ministra de Relações Exteriores de Israel Sra. Tzipi Livni reuniu-se com o Ministro de Relações Exteriores da Holanda Sr. Maxime Verhagen. Após a reunião, a Ministra Livni declarou:
"Decidimos operar vis-à-vis com os palestinos em paralelo - conversas de paz juntamente com a Guerra contínua ao terrorismo. As negociações e os resultados deverão necessariamente estar sujeitos à situação atual e às mudanças que ocorrem no campo. Ficou claro que as negociações ocorreriam à sombra da guerra contra o terrorismo e que o firme desejo de se alcançar a paz andaria lado a lado com a lutra brutal contra o terror, para garantir a segurança de nossos cidadãos.
Durante as negociações, estaremos fazendo uma clara distinção entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, entre os moderados e extremistas. Israel não irá cessar suas atividades anti-terroristas por causa de negociações. Este é um processo combinado, que no fim das contas, proporcionará segurança, estabelecerá um estado Palestino - se atender nossas demandas - e criará uma realidade completamente diferente.
Nossa política é de não punir a população civil pelas políticas de seus líderes. Atividades vis-à-vis com os moderados ocorrerão enquanto lidamos com a ameça diária e contínua da Faixa de Gaza. Nos retiramos de Gaza, desmantelamos as comunidades; os palestinos tiveram a oportunidade de dar nova esperança para seu povo em Gaza, mas a sua única resposta foi o terror.
Os palestinos devem entender que não podem lucrar politicamente com o terror. O Hamas não representa a visão nacional dos palestinos; este é um grupo extremista que não reconhece o direito de Israel ou de qualquer pessoa que não seja muçulmana de existir. Não há esperança no terrorismo; não há esperança em tal liderança; a esperança virá aos palestinos de forma diferente, de maneira mais moderada.
Estamos administrando a situação humanitária na Faixa de Gaza. Israel é o único lugar no mundo que fornece eletricidade para organizações terroristas que lançam foguetes de volta. A vida para os palestinos na Faixa de Gaza não é fácil porque existe o terrorismo lá, e isto deve ficar bem claro: o Hamas pode mudar as vidas das pessoas em Gaza em um instante, basta cessarem o terrorismo. O Hamas sabe disso e os civis palestinos devem entender isso também."
DOIS FUNCIONÁRIOS DA MDA - MAGEN DAVID ADOM (SERVIÇO DE SOCORRO ISRAELENSE) EM SDEROT
TRATAM DE SEUS NETOS QUE FORAM FERIDOS POR MÍSSEIS KASSAM
Em todos seus 34 anos de trabalho para a MDA, Chaim Ben Schimmel que é funcionário do seviço de socorro na estação de Sderot, nunca imaginou que um dia teria que tratar um dos membros de sua família. Mas infelizmente, um dos Kassams disparados ontem feriu sua neta Lior, de 05 anos de idade, que estava brincando com o filho do vizinho em um quarto no andar de cima de sua casa. O míssil Kassam atingiu o quarto em cheio. As duas crianças, que estão acostumadas a correr para o quarto de segurança assim que o alerta "Cor Vermelha" soa, não conseguiram escapar dos fragmentos do míssil Kassam que os atingiu enquanto corriam para o abrigo.
Chaim, que no momento exato estava na estação MDA de Sderot, reforçando as equipes como normalmente o faz em casos de alerta elavado, recebeu uma ligação de seu filho Yaron, dizendo que Lior estava ferida. "Eu imediatamente subi em uma ambulância e dirigi rapidamente ao local; a viagem que normalmente leva alguns minutos pareceu durar uma eternidade, e durante o trajeto eu pensei no pior", relembra Chaim.
Chaim, que reside em Sderot há 56 anos desde que se mudou para Israel com um ano de idade, já experienciou centenas de ataques com mísseis Kassam, e nos últimos sete anos somente ele tratou de dezenas de habitantes de Sderot, alguns deles seus amigos e vizinhos, e já presenciou cenas muito difíceis. Entretanto, nada disso o preparou para o momento de socorrer sua netinha coberta de sangue, poeira, fragmentos de tijolos, telhas e partes do míssil Kassam por todo o seu corpo.
"Eu comecei a lavar seu rostinho, limpá-la e verificar onde estava ferida. Enfaixei os ferimentos em suas pernas e mãos e ela foi transferida de maca para a ambulancia", afirma Chaim, que transportou sua neta para o Hospital Barzilai e não deixou o lado de sua cama desde então. "Eu simplesmente não posso deixá-la" afirma Chaim. "Ela e os outros foram salvos por um milagre, ganharam suas vidas de volta de presente; a destruição total do andar de cima mostra a força da enorme explosão que aconteceu." Lior fez dezenas de raio-x por todo o corpo, testes oftalmológicos, cirurgias, testes ortopédicos, auriculares, de nariz e garganta e foi submetida a uma série de operações para retirada de fragmentos e recebeu gesso na mão e perna para as fraturas.
Chaim afirmou que sempre encoraja sua esposa, quarto filhos e netos, dizendo que tudo ficará bem, e como membro fundador da cidade, não quer que nem ele nem os filhos abandonem o local. "Como fundador da cidade, expliquei à minha família e amigos que tudo ficará bem e que devemos continuar a viver aqui e continuar seguindo nossas vidas; amo meu trabalho na MDA."
Chaim relembra que Lior estava tendo tratamento psicológico por causa de seu medo dos mísseis Kassam e ele continuamente tentava encorajá-la.
Infelizmente, esta não é a primeira vez que um funcionário da MDA em Sderot assiste o brutal ferimento por mísseis Kassam, tanto do lado de quem cuida dos feridos quanto do lado dos feridos. Yossi Cohen, parceiro de trabalho de Chaim nos últimos 30 anos que mora em Sderot, foi chamado a dois atrás para cuidar de sua filha, genro e netinho (que tinha 7 meses de idade) que foram feridos por um míssel Kassam em sua residência em Moshav Karmiya.
O bebê foi o mais ferido. "Dois anos atrás, meu neto foi ferido por um míssil Kassam que atingiu Karmiya. Ele sofreu ferimentos na cabeça e teve que passar por duas cirurgias para reconstruir seu crânio e um dreno permanente foi implantado em sua cabeça. O momento do ferimento não é o fim da história, ele perdura a vida inteira."
"Eu vivo em Sderot há mais de 50 anos, desde que tinha um ano de idade no campo de trânsito e conheço todo mundo pelo nome, até mesmo as crianças e suas famílias. Cada pessoa ferida em Sderot me machuca, e também aqueles que sofrem com o medo e os ataques de pânico - eu sei o que eles estão passando". "Estes dias", afirma Cohen, "são muito complicados. Entretanto, enquanto estou no meu turno eu tento separar as coisas. Eu vou para o trabalho e cumpro minha missão de forma adequada. A MDA é a minha casa. Eu acredito e tenho certeza que, como está escrito na canção, haverá dias melhores que este.
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