Imprensa árabe teme Irão nuclear e acusa Hamas
Hazem Saghaya, jornalista e comentarista libanês, em artigo intitulado "Gaza e o choro dos árabes", no jornal Alhayat, critica o Hamas - força política-terrorista que domina a Faixa de Gaza - por usar crianças na sua guerra contra Israel. Saghaya comenta no seu artigo que a falta de reacção árabe às actividades israelitas na Faixa de Gaza, em contraste com as reacções da opinião pública árabe,conclui que os movimentos políticos islâmicos perderam a sua influência sobre a sociedade árabe. O Hamas, de acordo com Saghaya, contribuiu para a islamização do conflito e é responsável por empurrar o conflito ao seu extremismo anti-racional actual. Ele ataca o Hamas por explorar e sacrificar crianças para os seus próprios propósitos: "O sangue palestino é derramado em Gaza a um preço barato...Se sentimos pelos sacrificios de civis e crianças, devemos ter ainda mais raiva do Hamas por usar crianças, da mesma maneira que Khomenini fazia durante a guerra contra o Iraque, quando ele armava crianças com granadas de mão, e as enviava para a sua própria morte. Aqueles que exploram esse sangue para poder gritar : "Onde estão os árabes?" estão mentindo para si mesmos ou mentem-nos como forma de promover os planos do Irã e Damasco, e isso é um crime".
Também no Kuwait, no website Alwatan, de 6 de março, no artigo : "O direito à auto -defesa", o jornalista Abdallah Alhadlaq ataca o Hamas e o Irão. Alhadlaq escreve : "Após o escalonamento da violência na fronteira com a Faixa de Gaza, onde o movimento terrorista (sic) do Hamas governa, e de onde eles lançam foguetes e bombas contra Sderot e outras cidades com o propósito de matar civis inocentes; mulheres, crianças e idosos, Israel não tinha escolha a não ser atacar a organização terrorista Hamas para evitar que esta organização continue a lançar foguetes indiscriminadamente inclusive contra a cidade de Ashkelon. Israel tem o direito de perseguir os líderes do Hamas e, neste processo mantém o seu direito de auto-defesa". Alhadlaq culpa o Irão por todos os problemas no Oriente-Médio: "O denominador comum de todos os problemas no Oriente Médio, como a tomada da Faixa de Gaza pela organização terrorista Hamas, e as tentativas da organização terrorista Hezbolá, de controlar o Líbano, é a entidade persa em Teerão, que como é sabido, financia as organizações terroristas".
"O que aconteceria se Organizações terroristas como os Guardas Revolucionários do Irão, conseguissem armas nucleares? Não há dúvida de que (eles) tentariam forçar o seu regime extremista e fundamentalista sobre cada sociedade humana e continuar a apoiar as organizações terroristas ao redor do mundo". Alhadlaq acredita que ainda há tempo de evitar que o Irão obtenha armas nucleares e pede á comunidade internacional a deter o Irão na execução deos seus desígnios maléficos. Alhadlaq reitera, que "Israel tem o direito de se defender e de defender os seus cidadãos e de ter soberania contra o Hamas, que recebe apoio do regime persa, militarmente e financeiramente". Ele também diz à comunidade internacional para "não criticar Israel se o país continuar a lutar contra o terrorismo persa, executado pelos terroristas do Hamas, desde que este, incitado pelo Irão, continue a lançar foguetes a partir da Faixa de Gaza contra residentes israelitas em Sderot, Ashkelon e outras cidades, e não criticar Israel por usar a força para defender os seus cidadãos e o seu território, mesmo se isto causar a total destruição da organização terrorista do Hamas, uma organização que recebe as suas ordens de Teerã".
Alhadlaq termina o artigo dizendo: "E, como sempre, Israel vencerá, independente do seu tamanho menor".
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