Porção Semanal da Torá
Terumá Shemót (Êxodus) 25:01 - 27:19
A Torá continua descrevendo os detalhes da construção da Arca Sagrada, a Mesa, a Menorá, o Tabernáculo (a área central que continha a Arca, a Menorá, o Altar para Incenso e a Mesa), as vigas que compunham a parede do Tabernáculo, a Divisória feita de tecido (separando o espaço conhecido como Santo dos Santos, onde ficava a Arca Sagrada, do restante do Santuário), o Altar e a Cerca do Tabernáculo (cortinas que o circundavam, cercando uma área aproximadamente 15 vezes maior que o próprio Tabernáculo).
A Torá declara: “E nas argolas da Arca Sagrada ficarão as varas (para transporte) e não devem ser removidas dali (Shemót 25:15)”. Entretanto, a Torá ensina-nos, que as varas usadas para o transporte do altar eram removíveis. Porque as varas do altar eram tratadas de forma diferente do que as varas da Arca Sagrada?
O Hizkuni, rabino Hizkiáu ben Manôach, que viveu na França no século 13, explicou que as varas do altar eram removíveis porque localizavam-se num lugar onde as pessoas tinham que passar em volta. Varas protuberantes iriam incomodar os passantes. A Arca Sagrada, entretanto, estava localizada no Kodesh HaKodashim, o local mais sagrado do Templo Sagrado, aonde somente o Sumo sacerdote poderia entrar e, mesmo assim, apenas em Yom Kipur. Portanto, as varas protuberantes não iriam incomodar ninguém.
Qual a nossa lição?
Devemos ter sensibilidade nos nossos actos e com as nossas posses em relação aos demais. Isto tem uma aplicação particular em relação a como estacionamos os nossos carros, seja em garagens ou seja para pegar ou deixar uma pessoa. Devemos ser cuidadosos em não sermos inconvenientes e nem ‘bloquearmos’ os demais.
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