Anti-semitismo em Israel
Por Hana Levi Julian
A polícia de Haifa prendeu um suspeito no domingo de manhã, por alegadamente ter deitado o fogo a uma sukkah e tendo esta ficado toda queimada. O suspeito é ainda acusado de ter desenhado uma suástica nos livros sagrados e em pelo menos num dos Sefer Torah da sinagoga. Estes itens foram recuperados próximos da sinagoga. O suspeito é de origem russa e cidadão israelita, mas não judeu e também participou de outros actos anti-semíticos. A cidade de Haifa tem assistido últimamente a situações de vandalismo deste tipo – actos anti-semiticos. Residente de um edifício, na Rua Allenby em Haifa, reportaram á polícia local, que na semana passada encontraram frases anti-semíticas e uma suástica, tudo isto desenhado nas paredes em graffiti. Dois neo-nazis atacaram uma senhora com 70 anos, quando passeava, na ponte, que liga o Hotel Meridien a Neveh David. Os agressores, depois de a maltratarem fisicamente fizeram a saudação nazista e gritaram "Heil Hitler". Escapou de mais agressões, porque um outro transeunte a socorreu, o qual ainda foi agredido. No mesmo dia, a rádio de Haifa noticiou, que no mesmo dia e não muito distante daquela ponte, um outro casal de Neveh Yosef foi também vítima de um acto anti-semítico, encontranto os pneus da sua viatura cortados e no capot da mesma, uma suática desenhada em cima da Estrela de David. Entretanto, o vandalismo neo-nazi espalha-se pelo País. Na passada segunda-feira foi a vez de Holon, em Telaviv. Foram descobertas três suásticas pintadas, na caixa de fusíveis de uma escola local. No dia anterios, residentes de Ramat Hasharon, Telaviv, descobriram duas suásticas pintadas num caixote de lixo na rua berishit. Desde o dia 12 de Setembro, outros atentados cometidos por neo-nazis foram feitos em Bnei Brak, Dimona e Eilat. Houve um incrementar de acções deste tipo, desde que o gang de Petah Tikva foi detido há cerca de um mês. Todos os membros deste grupo são jovens adolescentes nascidos na Rússia ou filhos de pais russos, que emigraram para Israel.
A secção Chabad no cemitério da Beit Midrash Menuchah Rachel foi vandalizado. As campas foram danificadas, as mezuzas retiradas e outros artigos destruídos. Equipamento e mobiliário foram também roubados do local. A polícia de Hebron investiga. No princípio do ano civil, três campas na secção sefaradita do cemitério foram vandalizadas. O pior acto de vandalismo em campas foi feito na do soldado Elazar Leibovitch, que foi assassinado em 17 de Av de 5762. Depois de a maltratarem deixaram a carcassa de uma tartaruga nela. Não é a primeira vez, que árabes entram no cemitério e danificam campas. O cemitério encontra-se desprotegido da segurança militar israelita, por esta não estar autorizada pelo governo a fazê-lo.
<< Home