3.10.07

ALEGRIA, O SEU DIREITO DE NASCENÇA



O Sucót é a festa da alegria. Gostaria de compartilhar convosco, o livro do Rabino Zelig Pliskin intitulado: Alegria – Fórmulas, Histórias e Pontos para se Pensar. Também imaginei que seria um ótimo presente para Bar Mitsvás, casamentos ou aniversários. Seria óptimo dá-lo para adolescentes deprimidos, casais, funcionários ou qualquer outra pessoa com quem nos importemos.

O Todo-Poderoso não quer que sejamos neuróticos! Ele criou este mundo para o nosso deleite. Estaremos a fazer algo nada benéfico (Percebam: Eu não disse “errado” – não quero estabelecer padrões e fazer alguém sentir-se mal) se não vivermos as nossas vidas com alegria. D’us quer que desfrutemos a vida! Na Torá (Devarim 28:47) o Todo Poderoso conta-nos, que coisas desagradáveis podem recair sobre nós “porque não servimos o Todo-Poderoso com alegria e bom coração”. (A propósito, o Todo-Poderoso não tem necessidades – Ele não precisa, de maneira alguma, que o sirvamos ou que oremos para Ele. Tudo isto é somente para o nosso benefício e para o nosso prazer de servi-Lo e à Sua Torá). Então, como mudamos a nossa atitude para a alegria, após tantos anos de possíveis resmungos e atitudes negativas?

A Reengenharia é a arte de encararmos uma situação a partir de um ponto de vista diferente. Os factos que acontecem na vida são uma realidade. Como os encaramos é algo subjectivo. Certa vez uma pessoa disse que a vida consiste de 10% de acontecimentos e 90% de como os interpretamos. Eis algumas questões para que possamos “espremer o limão e fazer dele uma limonada”:

COMO FAZER A REENGENHARIA DE UMA SITUAÇÃO:

1. O que há de bom sobre isto que aconteceu?

2. Como posso crescer a partir desta experiência?

3. Como posso encontrar um benefício a longo prazo no que ocorreu?

4. Que característica isto pode ajudar-me a desenvolver?

5. Por que o que ocorreu não foi tão mau?

6. Eventos posteriores podem tornar o que aconteceu em algo positivo. O que, por exemplo?

7. Como irei encarar isto daqui a um ano, dez anos, quinze anos?

8. O que há de cómico nisto?

9. Como posso usar este acontecimento para crescer espiritualmente?

Apesar de o livro ser engraçado, sensível e bem leve (isto é, não muito ‘religioso’), gostaria de compartilhar uma idéia que penso ser realmente importante e o núcleo do assunto: “A fórmula definitiva da alegria é acreditarmos em D’us. Esta confiança nos proporciona paz de espírito. Esta fé transforma as nossas vidas e acrescenta uma dimensão espiritual a tudo o que fazemos”. Qualquer pessoa acredita ou em D’us ou em alguma outra coisa. Todos sabem que não podemos colocar a nossa fé e confiança num ser humano ou numa forma de governo. D’us é confiável e tem o poder de decidir. Ele também tem os nossos melhores interesses em mente. Se não conseguimos aquilo que pensamos que precisamos, existe uma mensagem significativa para nós neste facto.

O capítulo 3 é realmente muito importante: ALEGRIA, O SEU DIREITO DE NASCENÇA. Muitas pessoas pensam que não merecem ser felizes, que não são especiais ou boas o suficiente para garantir a sua felicidade. Fala o Rabino Pliskin: “Você nasceu. Isto é tudo que precisa para merecer viver uma vida feliz. A felicidade é um direito nato. Não precisamos ser considerados especiais por nenhuma outra pessoa para ter o direito de ser feliz. Todo o ser humano tem o seu valor intrínseco e infinito”. “A partir do momento que sabemos que temos o direito de ser felizes, uma barreira potencial à felicidade é removida. Algumas pessoas sentem erroneamente que a felicidade é apenas para aqueles que de alguma forma a merecem. Mas onde está o Comitê Internacional que toma as decisões ou que estipula os critérios para aqueles que merecem ser felizes? Na verdade, tudo que precisamos fazer é compreender que a felicidade é um direito nato. A decisão está nas nossas mãos”. D’us achou por bem colocar-nos neste planeta. Quem precisa de um atestado de aprovação melhor?