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Boa semana! Ao preparar estas edições do Meór HaShabat para antes de Rosh HaShaná, lembrei-me de uma história que o meu amigo, Sunny Goldstein, contou-me há pouco. Ele encontrou um jovem com um chapéu típico das seitas do Extremo Oriente. Conversaram e o jovem apresentou-se com um nome em Sânscrito com 15 letras. Perguntou-lhe se era casado e o jovem respondeu: “Não, mas eles vão escolher uma esposa para mim em breve!” Sunny perguntou-lhe de onde ele era, de onde os seus pais vinham e o seu nome anterior. O jovem vinha de uma pequena cidade na Pensilvânia, o seu pai era alfaiate, a mãe costureira, e o seu nome anterior era obviamente Judaico.
Sunny então perguntou: “Porque se afastou da sua herança espiritual e como se envolveu com este estilo de vida actual?” O jovem respondeu: “Os meus pais obrigavam-me a ir à sinagoga e usar a Kipá. Estavam sempre a trabalhar e nunca em casa. Eu juntei-me a este grupo enquanto estudava na faculdade. Não estou certo?”
Sunny respondeu-lhe: “Pense comigo, meu amigo: se o seu pai lhe dissesse para se casar com uma moça dentro da Comunidade, você teria protestado, alegando que ele estava tentando controlar a sua vida, mas agora concorda que eles escolham uma esposa para si. Opôs-se, quando o seu pai lhe pediu para usar a Kipá, mas deixou a sua nova religião escolher o seu chapéu e as suas roupas. Andas chateado com os teus pais por não terem estado em casa contigo, mas não fez nenhuma objecção ao facto de eles trabalharem 14 horas por dia para que pudesse freqüentar uma faculdade. Porque, meu amigo, não foi à alfaiataria dos seus pais para ajudá-los depois da escola, para que não precisassem trabalhar 14 horas por dia e pudessem chegar a casa mais cedo?” O rapaz até agora não respondeu. O que podemos aprender desta história? Creio que uma das coisas é que, em algum ponto das nossas vidas, precisamos parar de culpar os nossos pais, os professores e a sociedade e tomar responsabilidades sobre as nossas vidas. É triste ver um garoto de 15 anos culpando os seus pais, a escola e a sociedade pelos seus insucessos, porém é patético ouvir um ‘marmanjo’ ou ‘marmanja’ de 35 anos persistir nesta mesma velha
“Eu estava a trabalhar na sala de emergências quando um ‘código vermelho’ veio da cafeteria do hospital. Uma mulher estava de visita ao seu marido quando teve um enfarto fulminante. O eletrocardiograma estava péssimo: nenhuma batida de coração – uma linha recta no monitor. Estávamos trabalhando freneticamente sobre ela. Cada momento era uma eternidade”. “Quinze minutos se passaram, mas nada de pulsação. Os meus colegas médicos começaram a se afastar, tendo perdido as esperanças. Eu continuei a tentar. Uma vida é muito preciosa. Finalmente, após quase meia hora, consegui um ‘blimp’ no monitor: o seu coração começara a trabalhar! Corremos com ela para a sala de emergência, afim de a estabilizar”. “Seis horas depois, ao final do meu turno, decidi verificar aquela paciente. Entrei no seu quarto e ela estava sentada na cama, a conversar com o seu marido. Conforme entrava no quarto, o marido falou:
‘Querida, este é o Dr. Leibowitz. Foi quem lhe salvou a sua vida!’ ” “A mulher olhou para mim, pensou alguns instantes e disse: ‘Não sei o que dizer. ‘Obrigado’ é algo que se diz para alguém que lhe segura uma porta”.
“- Doutor, quero que saiba que cada vez que segurar os meus netos, sempre que caminhar com o meu marido, cada vez que assistir a um pôr do sol, agradecerei ao senhor’! ” O Dr. Leibowitz contou esta história para expressar a sua gratidão ao Rabino Noah Weinberg e ao Aish HaTorá. Mas que lição aprendemos desta história?
Quando foi a última vez que ligamos para o nosso pai ou a nossa mãe agradecendo por nos terem trazido ao mundo e dizer que os amamos? Quando foi a última vez que ligou para aquele professor que tanto nos ajudou? Quando foi a última vez que agradecemos aos nossos amigos por estarem sempre por perto? E se os seus pais, professores especiais ou amigos não estiverem por perto para que possa expressar a
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