Porção Semanal: Vayachel / Pekudé
“E Moshé congregou toda a comunidade dos Filhos de Israel...” (Shemot 35:1)
Assim começa a parashá desta semana, na qual Moshé depois da aberração que o povo cometeu com a construção do bezerro de ouro e o perdão do Todopoderoso, dirige-se a eles dizendo-lhes: “Estas são as coisas que o Eterno ordenou que se fizessem: durante seis dias, fareis todos os vossos trabalhos e ao sétimo dia, será sagrado para vós...”. Moshé Rabenu declara como pilar da crença judia: “o Shabat”. A este respeito disseram os nossos Sábios: mais do que o Povo de Israel guardou o Shabat, o Shabat guardou o Povo de Israel”. O grande Rabino Israel Meir HaCohen, popularmente conhecido como Chafetz Chaim, autor da Misná Berurá, comentário sobre o Shulchan Aruch, na sua introdução às halachot de Shabat, disse: O Shabat é considerado a fonte e raiz da Fé Judaica no reconhecimento de que o universo foi criado, pelo que existe um Criador, razão de tudo o que foi criado. Por isso advertiu-nos a Torá doze vezes sobre a obrigação de guardar o Shabat, ao qual os nossos Sábios disseram: Todo aquele que respeita o Shabat é considerado também respeitador de toda a Torá e considera-se que, todo aquele que profana o Shabat é como tivesse profanasse toda a Torá. Quantos preceitos nos pareceriam muito mais importantes que o Shabat, tanto pela sua dificuldade em cumpri-lo como pela profundidade do seu conteúdo. Assim por exemplo considera-se equivocadamente que o dia de Kipur é o mais sagrado por excelência no nosso calendário mas contudo estamos muito errados em relação a este conceito. Nenhum preceito se pode considerar tão amplo como são o Shabat e o estudo da Torá, pois o conhecimento do desejo Divino por meio do estudo da Torá e o cumprimento do mesmo por meio do respeito do Shabat, considerado um fiel testemunho de aceitação da Criação do Universo com uma razão e meta, como os pilares da Fé Judaica. Temos que aceitar que os preceitos ordenados pelo Todopoderoso aconteceram apenas por bem. Disseram os nossos Sábios: “Os 613 preceitos foram impostos por D-us em paralelo com os 613 membros do ser humano, da mesma forma que no corpo humano há membros fundamentais que sem eles não é possível a vida, tais como o coração, o cérebro etc. Há também membros, que sendo importantes, não impedem que a pessoa possa viver sem eles, como a mão, o pé, etc. do mesmo modo na vida espiritual existem preceitos que quando faltam ainda que seja apenas uma vez, são mortais e há preceitos cuja ausência é importante mas têm remédio. O Shabat está para o espírito como o coração para o corpo, tal como a ausência do coração num determinado estante é mortal assim é o Shabat para a neshamá (alma). Quão orgulhosos podemos estar do nosso povo que, desde o seu começo depois da saída do Egipto, quando Moshé pediu que todos participassem na construção do Tabernáculo e na confecção das roupas dos sacerdotes, o povo fê-lo com todo o desejo, força e vontade ao ponto de Moshé pedir que cessassem de oferecer coisas, pois o que tinham oferecido já era suficiente. Que grande exemplo! Que herança e que legado nos deixaram os nossos antepassados! Sejamos nós responsáveis pela obrigação que essa herança nos obriga!
Assim começa a parashá desta semana, na qual Moshé depois da aberração que o povo cometeu com a construção do bezerro de ouro e o perdão do Todopoderoso, dirige-se a eles dizendo-lhes: “Estas são as coisas que o Eterno ordenou que se fizessem: durante seis dias, fareis todos os vossos trabalhos e ao sétimo dia, será sagrado para vós...”. Moshé Rabenu declara como pilar da crença judia: “o Shabat”. A este respeito disseram os nossos Sábios: mais do que o Povo de Israel guardou o Shabat, o Shabat guardou o Povo de Israel”. O grande Rabino Israel Meir HaCohen, popularmente conhecido como Chafetz Chaim, autor da Misná Berurá, comentário sobre o Shulchan Aruch, na sua introdução às halachot de Shabat, disse: O Shabat é considerado a fonte e raiz da Fé Judaica no reconhecimento de que o universo foi criado, pelo que existe um Criador, razão de tudo o que foi criado. Por isso advertiu-nos a Torá doze vezes sobre a obrigação de guardar o Shabat, ao qual os nossos Sábios disseram: Todo aquele que respeita o Shabat é considerado também respeitador de toda a Torá e considera-se que, todo aquele que profana o Shabat é como tivesse profanasse toda a Torá. Quantos preceitos nos pareceriam muito mais importantes que o Shabat, tanto pela sua dificuldade em cumpri-lo como pela profundidade do seu conteúdo. Assim por exemplo considera-se equivocadamente que o dia de Kipur é o mais sagrado por excelência no nosso calendário mas contudo estamos muito errados em relação a este conceito. Nenhum preceito se pode considerar tão amplo como são o Shabat e o estudo da Torá, pois o conhecimento do desejo Divino por meio do estudo da Torá e o cumprimento do mesmo por meio do respeito do Shabat, considerado um fiel testemunho de aceitação da Criação do Universo com uma razão e meta, como os pilares da Fé Judaica. Temos que aceitar que os preceitos ordenados pelo Todopoderoso aconteceram apenas por bem. Disseram os nossos Sábios: “Os 613 preceitos foram impostos por D-us em paralelo com os 613 membros do ser humano, da mesma forma que no corpo humano há membros fundamentais que sem eles não é possível a vida, tais como o coração, o cérebro etc. Há também membros, que sendo importantes, não impedem que a pessoa possa viver sem eles, como a mão, o pé, etc. do mesmo modo na vida espiritual existem preceitos que quando faltam ainda que seja apenas uma vez, são mortais e há preceitos cuja ausência é importante mas têm remédio. O Shabat está para o espírito como o coração para o corpo, tal como a ausência do coração num determinado estante é mortal assim é o Shabat para a neshamá (alma). Quão orgulhosos podemos estar do nosso povo que, desde o seu começo depois da saída do Egipto, quando Moshé pediu que todos participassem na construção do Tabernáculo e na confecção das roupas dos sacerdotes, o povo fê-lo com todo o desejo, força e vontade ao ponto de Moshé pedir que cessassem de oferecer coisas, pois o que tinham oferecido já era suficiente. Que grande exemplo! Que herança e que legado nos deixaram os nossos antepassados! Sejamos nós responsáveis pela obrigação que essa herança nos obriga!
Rab. Shlomó Wahnón
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