2.3.07

Porção Semanal da Torá: Tetsavê


Shemót (Êxodus) 27:20 -30:10
Esta porção semanal traz a ordem Divina para o Povo Judeu produzir azeite para a Menorá, que era usado no Mishkán (o santuário portátil) e para fazer as roupas para os Cohanim, os sacerdotes. Depois seguem as regras para a consagração dos Cohanim e do Altar Externo. A porção conclui com as instruções para a construção do Altar onde será queimado o incenso.
Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
A Torá declara: “Faça uma lâmina de ouro puro e grave nela, como gravuras de selos, as palavras ‘Santificado ao Eterno’. Prenda-a com um cordão de lã azul celeste, para que possa ser usada bem de fronte ao turbante (Shemót 28:36-37)”. Tudo o que está escrito na Torá vem para nos transmitir lições de vida.
Que lições aprendemos do turbante do Cohen?
Cada uma das roupas dos Cohanim, os Sacerdotes que serviam no Mishkán, tinha uma correspondência e determinada influência espiritual. O turbante, que ficava no topo da cabeça, perdoava o Povo por actos de arrogância e convencimento. Existe, entretanto, um momento adequado para o orgulho – quando a pessoa está orgulhosa de fazer as vontades do Criador.
O Ketav Sofer, Rabino Avraham Biniamin Sofer (Hungria, 1815-1871), filho do famoso Rabino Chatam Sofer, explicou que este facto está aludido no nosso versículo.
Quando o orgulho é ‘Santificado ao Eterno’, então não há problema em permanecer no topo da cabeça da pessoa.
A arrogância é uma característica prejudicial ao desenvolvimento espiritual e traz muitas dificuldades no relacionamento com as demais pessoas.
Porém, quando estamos orgulhosos de cumprir os mandamentos da Torá, continuaremos felizes e orgulhosos mesmo em casos aonde outras pessoas venham incomodar-nos ou troçar das nossas atitudes.