22.11.06

A vedação de segurança




















20 de Novembro de 2006

O líder da Jihad Islâmica, Ramadan Shalah, admitiu publicamente que a vedação de segurança Israelita é um obstáculo significativo às organizações terroristas Palestinianas. "Se lá não estivesse", disse à estação televisiva Al-Manar, "a situação seria totalmente diferente".

No dia 11 de Novembro, Shalah deu uma grande entrevista à televisão Al-Manar, o canal televisivo do Hizbullah. Durante a entrevista e pela primeira vez, admitiu que a vedação de segurança Israelita é um importante obstáculo às organizações terroristas (que apelidou de "resistência Palestiniana").

Shalah declarou que os ataques bombistas suicidas são a "escolha estratégica" do povo Palestiniano, destinando-se a "criar um equilíbrio de força e intimidação" na campanha contra um inimigo mais forte. Shalah afirmou que as organizações terroristas pretendem continuar com os ataques suicidas, mas que o seu timing e a possibilidade de os perpetrar a partir da Cisjordânia dependem de outros factores.

"Por exemplo", referiu, "há a vedação de separação, que é um obstáculo à resistência, e se não existisse, a situação seria totalmente diferente".

Os últimos anos testemunharam uma contínua redução no número de ataques bombistas suicidas. Este é o resultado de inúmeros factores, incluindo a construção da vedação de segurança, que desencoraja as organizações terroristas de tentarem infiltrar bombistas suicidas em Israel - apesar de continuarem a procurar os pontos mais frágeis da construção.

A Jihad Islâmica, apoiada e encorajada pela Síria e pelo Irão, tornou-se nos últimos anos, a organização terrorista Palestiniana que levou a cabo o maior número de ataques suicidas. Em 2005 (durante o chamado período de "acalmia na luta") a organização concretizou cinco ataques suicidas letais em Israel, e outros dois em 2006.

Tanto a vedação de segurança como as bem sucedidas actividades contraterroristas do IDF (Israeli Defence Force) contra a principal infraestrutura da Jihad Islâmica na Samária, dificultaram grandemente os ataques bombistas suicidas. Estes ataques, tal como afirmado por Shalah, mantêm-se como a arma preferida da Jihad Islâmica e os seus líderes expressaram recentemente a intenção de continuar a usá-los para atacar Israelitas.