"Após muito procurar por uma oportunidade, Carla finalmente foi contratada para um novo emprego, com um bom salário. No primeiro dia de trabalho ela foi muito ansiosa, com uma grande expectativa. Carla chegou cedo á empresa e, para sua surpresa, não havia nenhum gerente para dizer quais seriam as suas funções. E o mesmo ocorreu no dia seguinte, e mais um dia, e outro dia, e ninguém aparecia para dizer o que ela deveria fazer.
Após alguns dias de total ociosidade, Carla decidiu que precisava de fazer algo. Ela queria mostrar ser eficiente, as suas habilidades, mas não sabia como aproveitar o seu tempo de forma produtiva. Tomou coragem e começou a perguntar aos seus colegas de trabalho qual seria a função dela na empresa. A grande maioria não sabia, e riram-se por causa da sua inquietação. Terminou o mês e a Carla recebeu o seu alto salário, ainda sem saber o que deveria fazer.
Mas ela não desistiu. Começou a olhar em volta, para tentar entender como o trabalho do escritório funcionava, mas percebeu, um pouco chocada, que ninguém sabia exactamente o que fazer, e o mais incrível é que poucos pareciam preocupados com isso. Procurou maneiras de ser útil, dando uma mão aqui e ali. Tentou fazer coisas que, conforme ela sentia, poderiam talvez ajudar a empresa como um todo, mas não tinha certeza se os seus esforços estavam realmente a valer a pena.
Depois de passar alguns meses nestas condições, Carla recebeu uma carta informando-a de que em três dias o presidente da empresa viria para avaliar o seu trabalho e decidir se o seu tempo havia sido bem aproveitado ou não. A continuidade do trabalho dela dependia da avaliação do presidente, e por isso a Carla ficou muito nervosa. Estava tentando ajudar, mas como saber se realmente estava a fazer um bom trabalho ou não?"
Todos nós também temos um "emprego": a vida. D'us deu-nos um corpo, e tudo o que precisamos para mantê-lo forte e saudável: ar, água, comida, etc. Mas para quê? O que devemos fazer com o nosso tempo? Qual é o nosso trabalho? São perguntas que devemos fazer a nós próprios, pois em Rosh Hashaná o "Presidente" visita-nos, para saber se estamos sendo produtivos, para saber se estamos a utilizar os nossos esforços para cumprir o nosso trabalho. E desta avaliação depende se continuaremos ou não no nosso trabalho no próximo ano...
Hoje, segunda-feira ao anoitecer, (29 de setembro) começa Rosh Hashaná, o ano novo judaico. Muitos pensam que Rosh Hashaná é o dia da criação do mundo, mas na verdade o que comemoramos em Rosh Hashaná é o dia da criação do ser humano. Rosh Hashaná, é portanto, o aniversário do ser humano.
Como em todo o aniversário, esperaríamos receber um grande presente em Rosh Hashaná. Mas que presente nós recebemos? Parece justamente o contrário, pois Rosh Hashaná também é o Dia do Julgamento, dia em que todos os nossos actos passam diante de D'us e é decretado tudo o que acontecerá no próximo ano: dinheiro, saúde, filhos, casamentos, momentos alegres e momentos tristes. Portanto, Rosh Hashaná é um dia que nos causa medo e apreensão. Afinal, durante todo o ano nos desviámos em busca dos nossos desejos. É difícil encontrar quem possa chegar ao momento do julgamento tranquilo. E por acaso é um presente D'us julgar-nos se estamos a cumprir o nosso propósito na vida ou não?
Acordamos todos os dias, tomamos café, vamos ao trabalho ou à faculdade, almoçamos, mais trabalho, trânsito, televisão, banho, jantar e cama. Todos os dias vivemos a nossa vida nessa rotina quase inalterada, e quando chega o final de semana olhamos para trás e sentimos que não vivemos a semana. Os psicólogos explicam que isso causa uma grande ansiedade no ser humano, e é o motivo pelo qual quase 30% da humanidade sofre de uma terrível doença chamada depressão.
Segundo o judaísmo, tudo o que ocorre num nível material tem um paralelo espiritual. Então qual é a explicação espiritual para a depressão? Ensinam os nossos sábios que o homem é composto por duas partes opostas: um corpo material e uma alma espiritual. O corpo busca os prazeres materiais, e preenche-se com eles. Mas a alma busca prazeres espirituais, e não se sacia com prazeres materiais. Portanto, mesmo com todos os esforços de distracção, a nossa alma busca um propósito. E até que a alma receba este "alimento", o homem não encontrará tranquilidade duradoura na vida.
Infelizmente o ser humano tem a capacidade viver nesta inércia por toda a vida. Em alguns poucos casos isolados as pessoas despertam e passam a buscar algum propósito na vida, principalmente nos momentos em que a pessoa sai da sua vida agitada, como em casos de desemprego ou doenças. Mas será que é isso que D'us quer, que a humanidade desperte apenas com "pedradas"? Certamente que não. Como um pai misericordioso, D'us gostaria que voltássemos aos caminhos correctos sem precisar passar por sofrimentos e privações.
Portanto, este é o grande presente que D'us nos dá uma vez por ano, em Rosh Hashaná: um momento em que, sob a pressão do julgamento iminente, paramos para refletir e buscar as áreas na nossa vida em que erramos e precisamos corrigir. Se soubermos aproveitar este momento, não apenas garantiremos mais um ano de vida, mas também evitaremos futuros sofrimentos.
A Parashá desta semana, Nitzvim, ressalta o quanto D'us aguarda e deseja á nossa volta: "E vocês vão voltar para D'us, e vão escutar a Sua voz... e Ele vai voltar, e vos reunirá dentre todos os povos onde Hashem, vosso D'us, espalhou-vos" (Devarim 30:2, 30:4). Cada passo que damos em direcção a Ele, Ele dá um passo na nossa direcção.
Em Rosh Hashaná D'us não nos julga pelo passado, e sim pelo presente, isto é, pelas nossas aspirações e decisões para o ano que vai começar. É a oportunidade de apresentar a D'us as nossas metas e planos para o próximo ano. Não precisamos chegar de uma só vez ao topo da montanha, mas temos que apresentar o nosso plano de escalada. E a principal parte do plano é mostrar o quanto nós valorizamos a vida e o quanto queremos vivê-la com propósito.
SHANÁ (5769) TOVÁ
"SHETICATEV VETECHATEM BESSEFER CHAIM TOVIM"
(QUE SEJAMOS INSCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA).
No dia de sua morte, Moshe reuniu todo o Povo Judeu e ractificou o Pacto Divino, confirmando o Povo de Israel como o Povo Escolhido por D’us por todas as gerações futuras, com os seus direitos e responsabilidades. Moshe deixou claras as conseqüências da rejeição a D’us e a Sua Torá, bem como a possibilidade do arrependimento. Reiterou que a Torá está à disposição de todas as pessoas interessadas. Netzavím conclui com talvez a mais poderosa e clara declaração em toda a Torá sobre o objectivo da vida e a existência do livre-arbítrio: “Coloquei, hoje, diante de vocês, a vida e o bem, a morte e o mal ... a benção e a maldição. Portanto, escolham a vida para que possam viver, vocês e os vossos descendentes”.
Dvar Torá: Um Pensamento Especial para Rosh Hashaná... Há um Midrash (um comentário sobre a Torá em forma de parábola) sobre um homem de negócios bem-sucedido que encontrou um antigo colega que estava a passar por um período economicamente muito difícil. O antigo colega implorou ao homem de negócios por um empréstimo substancial para poder ‘dar a volta por cima’. No final, o homem de negócios concordou com um empréstimo por 6 meses e deu ao seu antigo colega o dinheiro. Ao final dos 6 meses, o homem de negócios foi buscar o dinheiro. O seu antigo colega entregou-lhe toda a soma, até ao último centavo. Entretanto, o homem de negócios percebeu que eram exactamente as mesmas moedas que havia emprestado ao colega. Ficou furioso! “Como se atreveu a pedir emprestado um soma tão grande e nem utilizá-la? Eu emprestei-lhe o dinheiro para melhorar a sua vida!” O antigo colega ficou emudecido. De modo similar, o Todo-Poderoso dá a cada um de nós uma alma. Ele não quer que a devolvamos ao final dos nossos dias nas mesmas condições que a recebemos. Ele quer que melhoremos, que aprimoremos as nossas almas ao cumprir as Mitsvót (os 613 mandamentos da Torá). Está nas nossas mãos sentarmos antes de Rosh Hashaná e fazermos uma lista do que precisamos corrigir nas nossas vidas, entre nós e os nossos semelhantes, nós e D'us e nós e nós mesmos! Um antigo sábio, chamado Rabino Zússia, estava deitado no seu leito de morte, rodeado pelos seus alunos e discípulos. Chorava e ninguém conseguia confortá-lo. Um aluno perguntou-lhe: “Rebe, porque chora? O senhor é quase tão inteligente como Moshe e tão bondoso quanto Abraão!” O Rabino Zússia respondeu: “Quando partir deste mundo e comparecer ante o Tribunal Celestial, não irão me questionar: ‘ Zússia, porque não foi inteligente como Moshe ou bondoso como Abraão? ’. Pelo contrário, irão perguntar-me: ‘ Zússia, porque não foi como Zússia?’ Porque não exerceu o seu potencial, porque não seguiu a trajectória que era a sua própria?” Em Rosh HaShaná confrontamos o nosso potencial como seres humanos, mas, igualmente, como Judeus. Permitamo-nos, cada um de nós, usar esta oportunidade para reavaliar as nossas vidas, os nossos potenciais e o nosso compromisso com D'us, com a nossa Torá, o nosso Povo e nós mesmos! Gostaria de desejar a si e toda a sua família um belo e doce Ano Novo, repleto de bênçãos Divinas de saúde, alegria e sucesso. Que o seu Rosh HaShaná seja significativo, importante e inspirador, e que possamos escutar apenas boas notícias!
No primeiro dia de Rosh Hashaná, quando não coincide com Shabat, é realizado o ritual de Tashlich. Consiste em ir, pouco antes do pôr-do-sol, até um lugar onde haja água natural corrente (lagos, rios ou mar) e também peixes. Lá meditamos, recitamos alguns salmos e agitamos simbolicamente os cantos das roupas. Alguns lançam na água migalhas de pão, que simbolizam resíduos desintegrados das faltas cometidas por nós durante o ano que se encerra. Os versos do profeta Miquéias (especialmente 7:19), recitados no Tashlich, contêm a explicação para o costume: “E jogarás (tashlich) teus pecados nas profundezas do mar”. Naturalmente, sacudir os cantos da roupa não nos livra de nossos pecados - mas nos recorda de que devemos fazer uma boa limpeza no coração e livrá-lo do mal. Quando o primeiro dia de Rosh Hashaná ocorre num Shabat, o Tashlich é observado no segundo dia. A prece de Tashlich desperta para o arrependimento. Lembra a insegurança da vida do peixe, entre o perigo da isca e da rede do pescador. Nossa vida também está repleta de ciladas e tentações. O peixe também simboliza o "olho sempre vigilante" de D’us, pois os peixes não têm pálpebras, seus olhos estão sempre abertos. Assim, se nada pode ser oculto de D'us, também podemos extrair coragem e esperança da fé nele, pois Ele nunca dorme[1]. “Água em hebraico é Maim, palavra que está presente em Sha-maim que quer dizer céus, pois queremos que nossa oração chegue lá, para o reencontro das águas de cima com as águas de baixo, como no início da criação do mundo[2]”. Na Idade Média o Tashlich foi muitas vezes usado para acusar os judeus de enfeitiçar a água ou envenená-la, e os rabis eram obrigados a proibir a observância do Tashlich pelas suas comunidades, já que constituía ameaça às suas vidas. A pessoas associam o ritual de Tashlich com “jogar fora” - idéia incorreta, sob uma perspectiva “eco-kasher”. Hoje sabemos que não é possível jogar nada fora, porque o “fora” não existe. Ao invés disso, lançamos nossos desacertos ou transgressões para serem neutralizados, para que se tornem biodegradáveis, para que desta forma possam ser reciclados sem causar poluição. Refletindo sobre cada erro que simbolicamente é lançado às águas, pensando sobre o que aprendemos com ele, podemos “reciclá-lo”, transformando-o em potencial para ações positivas. A água faz parte dos rituais judaicos de purificação, como os banhos de imersão na mikve, por exemplo, que realizamos antes do Shabat, festas ou momentos especiais. Em Rosh haShaná a água simboliza o meio no qual reciclamos situações ou relações não resolvidas até o início do novo ano[3]. A lágrima é nossa emoção reciclada através da água. Através do Tashlich, fazemos um percurso inverso ao de Narciso, que no mito se apaixona por sua própria imagem: lançamos cacos de nosso coração partido às águas, que são suas imperfeições, como forma de reficarmos inteiros, completos. Em Shalom, cuja raiz significa isso: inteiro, perfeito. E “nada é mais inteiro que um coração partido...[4]”
* Doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica, Professora Adjunta, Fundadora e ex-Diretora do Programa de Estudos Judaicos –UERJ, escritora.
Este lunes el mundo judío pausa para el comienzo de su temporada religiosa más importante, la de las Altas Fiestas. Desde Rosh Ha'Shaná hasta el fin de Simjat Torá entramos en un período de introspección y pensamiento profundo. Aunque este mes sagrado hebreo de Tishre contiene cuatro fiestas religiosas, (Rosh Ha'Shaná, Iom Kippur, Succot y Simjat Torá) hay un hilo común que las junta. Estos hilos comunes no solamente son teológicamente hablando importantes, mas nos enseñan mucho sobre el mundo práctico de negocio y de gestión.
Empezamos esta temporada con Rosh Ha'Shaná (el año nuevo). Rosh Ha'Shaná nos obliga a hacer un inventario personal de nuestra vida. ¿En donde hemos fracasado este año y en donde hemos tenido éxito? Nos hace preguntar ¿Qué deseamos cambiar y qué será la base de la realización de nuestros sueños futuros? Estos días nos enseñan que antes de nada debemos conocernos. Nos enseñan que primero hay que cuidarse a si mismo y solamente al resolver los propios problemas de uno, se peude enfrentar los problemas ajenos.
En hebreo los días entre Rosh Ha'Shaná e Iom Kippur se llaman Aseret Ymei Teshuvá" o los diez días de arrepentimiento. Durante estos días tratamos de reparar las relaciones interpersonales con nuestros prójimos. Son los días que vamos desde lo "yo" a lo "nosotros." Estos son los días que nos enseñan a preguntar cómo hemos fallado a nuestro prójimo y qué necesitamos hacer para crear las relaciones interpersonales que mejoren el mundo que D'ós nos ha dado. Desde la perspectiva de la gestión, al logar nuestro enfrentamiento con nosotros mismos deberíamos ir adelante y hacernos parte del mundo que nos rodea.
Iom Kippur, el día más sagrado del año religioso judío, nos lleva desde lo mundano y rutinario a lo espiritual. Al haber fijado nuestras relaciones con nosotros mismos y con nuestros prójimos podemos enfrentar nuestra relación con D'os y pedir Su perdón divino. el ayuno de Iom Kippur trata de lo espiritual en cada uno de nosotros y de nuestra responsabilidad social. La lección práctica es que si un negocio existe con el único propósito de ganar dinero entonces nunca dará los servicios a sus clientes necesarios para poder ser sostenible.
Cinco días después del ayuno de Iom Kippur celebramos la fiesta de Succot. (Ramadas) Aunque Succot es una fiesta que trata de la cosecha, también nos enseña el valor de tiempo. Una de las lecciones importantes de Succot es que el tiempo es un recurso limitado. Nadie sabe cuanto tiempo tenga en la vida y nadie tiene el derecho de disipar los días en la tierra dados por D'ós. Apreciar la vida y usarla a su máximo, ser creativo durante la vida y hacer su parte en transformar el mundo un lugar mejor son valores esenciales judíos.
Por fin, llegamos casi al fin del mes a la fiesta religiosa de Simjat-Torá. Es en este momento que nos damos cuenta de que no hay vida social o civil posible sin la estructura. Es lo mismo para todos los negocios. Un patrón que no provee ninguna estructura sea un jefe destinado a fracasar. Ésta nos enseña que elegimos nuestras acciones y de éstas provienen las consecuencias positivas o negativas de la vida.
Al juntarlas todas, se ve que el mes de Tishre nos enseña primero a cuidarnos y luego cuidar a nuestro prójimo. Al resolver los problemas de las relaciones interpersonales podemos encontrar nuestro lado espiritual. Al encontrar el propósito (nuestra pasión) dejamos de perder el regalo divino del tiempo (y la vida no es nada más que una serie de bloques de tiempo) y llegamos a comprender que el tiempo sin estructura es como un río sin orillas. ¿No es esta receta divina también la base para buena gestión y buen negocio?
Mi familia se junta conmigo para desearle(s) un año muy feliz y sano en 5769. Espero que esta temporada de fiestas religiosas sea llena de bendiciones para Vds. y para sus queridos.
Saudação do Presidente do Estado de Israel, Sr. Shimon Peres, ao povo judeu, por ocasião de Rosh Hashaná 5769.
Um país tão pequeno em tamanho, como Israel, tem poucas alternativas além de procurar a grandeza em outros campos. Deve explorar a força do espírito, a profundidade da fé, a busca pela inovação e a promessa oculta nas ciências.
Desde a sua criação, há 60 anos, Israel demonstrou que, apesar da escassez de terras e água, conseguiu desenvolver uma das economias mais avançadas e resistentes do mundo. Enfrentando desafios sem proporção à sua dimensão territorial ou demográfica, além de ameaças à sua própria existência, Israel sempre foi perseverante. E pôde sê-lo através da mobilização dos seus recursos humanos e da sua força militar. Reforçou a sua democracia e o seu desejo de paz.
Israel suportou sete guerras num espaço de sessenta anos. Superado em número e em armamento, sempre foi independente e seguro de si. Ganhando as guerras, Israel pôde triunfar na sua luta pela paz e firmar acordos de paz com o Egipto e a Jordânia. Hoje, continua a negociar com os palestinianos, sem perder a esperança de fazer a paz com todo o mundo árabe.
Promovendo uma política de paz e sendo fiel à ética judaica que prega “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, mantendo um sistema de defesa que se adianta ao perigo e uma democracia resistente, guiada pelos valores morais da nossa tradição, podemos demonstrar que o que nos foi outorgado no Monte Sinai não se perdeu no deserto.
A realização da visão sionista é uma história que inspirou tanto a nação como o Estado. Com o seu estabelecimento, o povo judeu confiou a Israel a função de preservar e desenvolver o legado histórico judaico sobre uma plataforma moral, proclamando que “Todos os seres humanos são criados à imagem de D’us”.
Comprometido com a nossa fé e com o valor de Tikun Olam, Israel deve prosseguir a sua missão a fim de vencer os desafios globais do amanhã. Sendo pequenos em tamanho e em população, devemos ser maiores no campo das ciências e, assim, servir de laboratório mundial na busca de uma energia alternativa, principalmente solar, de modo a reduzir a contaminação e secar o pântano de petrodólares que dá alento ao terrorismo.
A humanidade terá que gerar água para responder à crescente procura humana, evitar a sede e possibilitar a existência de um meio-ambiente harmonioso e sustentável, para o homem e para a natureza. Israel superou-se nessa área e deve continuar a investir esforços nesta busca.
Devemos, também, cultivar um sistema de ensino inovador, centrado mais em ferramentas e capacidade de pensamento do que na mera recolha de dados. A força histórica do povo judeu baseou-se – e deve continuar a basear-se – no estudo e na aplicação do conhecimento.
Demonstrámos, no passado, e devemos voltar a fazê-lo no futuro, que o povo judeu pode servir de líder na vanguarda da modernidade e da inovação, de modo a enfrentar os desafios, como a violência e o terror omnipresente, que hoje em dia afrontam o mundo.
Entretanto, devemos responder às ameaças com que se defrontam as comunidades judias em todo o mundo, tais como a assimilação, a crescente distância entre as diferentes comunidades e a necessidade de fortalecer os laços entre a juventude judaica na Diáspora e em Israel.
Precisamente porque somos uma nação pequena, o povo judeu deve gerar a grandeza inerente à sua capacidade humana.