UMA FRASE PARA PENSAR:
“Não devemos ficar felizes por receber uma refeição grátis, mas sim em poder pagá-la com tranquilidade.”
UM PENSAMENTO PARA ENTENDER:
“Por que fomos criados tão pequenos, com céus tão grandes acima das nossas cabeças?
Porque Ele desejava criaturas que soubessem como imaginar”
UMA MITSVÁ PARA CUMPRIR
Mitsvá proibitiva 355: É proibido ter uma mulher como esposa sem casamento
Devarim 23:18 “Não haverá mulheres indecentes dentre as filhas de Israel”
Um casamento judaico deve ser feito de acordo com as leis da Torá.
Isso inclui toda a cerimónia do casamento com todos os seus detalhes e procedimentos e a assinatura de um contrato de casamento.
Uma pessoa é proibida de tomar uma mulher como esposa sem cumprir esses requesitos.
UMA HISTÓRIA PARA VIVER:
Essa Parashá da Torá é provavelmente a história mais estranha que já foi contada.
A população inteira humana, animal e de aves do mundo (com excepção de alguns poucos que entraram na arca) foi afogada pelo Criador do universo! Porque eles O deixaram com raiva!
Mas o mais estranho é: qual a ligação da história com a Torá? A Torá é o livro dos judeus e o dilúvio não tem nenhum mandamento ou mensagens judaicas ou mesmo personagens judaicos. Na realidade, o primeiro judeu, Avraham, nasceu trezentos anos depois do dilúvio!
Aqui está uma história que nos ajuda a entender.
O Rabino Binyamin Klein era um dos secretários pessoais do Rabi de Lubavitch e tem várias histórias fascinantes para contar. Aqui está uma que ouvi num casamento há dois anos.
Um judeu professor e orador famoso era muito dedicado ao Rabi de Lubavitch.
Ele teve várias audiências particulares com o Rabi desde os anos setenta e agora estava acostumado a visitar o túmulo do Rabi (chamado de ‘Ohel’) no Cemitério de Montefiori todas as vezes que estava em Nova York.
Três anos atrás ele viajou a Nova York para dar uma palestra para um grupo. Eles mandaram um motorista buscá-lo ao aeroporto e após a palestra ele pediu para o motorista o levar ao ‘Ohel’ por cinco ou dez minutos antes de ir para aeroporto.
O motorista ficou interessado e começou a fazer perguntas. Na realidade ele era judeu e admitiu nunca haver feito algo judaico na vida. Por outro lado tinha certeza que tanto ele quanto a sua esposa eram judeus e tinham pais judeus.
O motorista também queria ir ao ‘Ohel’ do Rabi. Ele perguntou ao Professor se poderia conseguir um ingresso para ele e quando soube que estava aberto 24 horas e era grátis, falou que também iria.
Ele estacionou o carro, o Professor deu-lhe uma kipá e juntos entraram no cemitério até ao túmulo.
Assim que chegaram lá o motorista fechou os olhos e explodiu num choro incontrolável. O seu corpo tremia enquanto segurava o seu rosto e chorava aos prantos como uma criança.
O Professor ficou surpreso enquanto tentava ignorar os soluços do motorista para rezar. Quando terminou, acenou para o motorista e retornaram ao táxi.
O motorista enxugou as lágrimas e ligou o carro. “O que aconteceu?” Perguntou o Professor.
“Meu cachorro”. Ele mal conseguia falar. “O nosso cão, Freddy está para ser operado!” Ele falou enquanto quase começava a chorar de novo.
“O que?!” Perguntou o Professor incrédulo. “O seu CÃO?! Deve estar a brincar?! Não consigo acreditar!”“Sim”, falou o motorista tristemente enquanto começava a dirigir. “Os médicos falaram que eu e minha esposa não podíamos ter filhos então adoptamos um cachorro. Que cachorro especial e maravilhoso! Ele é tudo para nós. Mas na semana passada ele teve um acidente vascular cerebral!” De novo ele estava a chorar. “E o veterinário falou que não tem nenhuma chance que ele volte a ficar bem. O máximo que pode fazer para lhe salvar a vida é operá-lo com dúvidas de que vá funcionar. Será amanhã e estamos malucos! Foi para isso que rezei; que a operação seja um sucesso.”
O Professor não conseguiu consolar o pobre motorista e só conseguiu piorar, “No pior dos casos você pode comprar outro cachorro”... e o motorista começou a chorar e soluçar tão fortemente que teve de parar.
Quando chegaram ao aeroporto o Professor deu-lhe o seu cartão de visitas e uma boa gorjeta, pedindo para ele lhe telefonar a cobrar assim que soubesse notícias do cachorro e da operação.
Mas um ano se passou sem notícias e o incidente foi esquecido – quase.
Um ano depois o Professor recebeu uma chamada a cobrar de Nova York e, não reconhecendo a pessoa que estava do outro lado da linha, não aceitou a chamada. Mas depois de cinco tentativas insistentes resolveu aceitar.
Era o motorista do táxi.
“Ola' Professor, como o senhor está?”
“Graças a D’us estou bem meu amigo. Já foi há muito tempo. Como foi a operação?”
“Graças a D’us. Foi um milagre! Um verdadeiro milagre. De facto o nosso Freddy ressuscitou e está mais saudável do que nunca. O senhor tem que vê-lo! O senhor não tem ideia de como somos gratos ao Rabi. Ele está tão saudável e feliz. Até mesmo o médico reconheceu que foi um milagre.”
“Ora, realmente são óptimas notícias. Estou muito feliz por vocês. Mas por que você esperou um ano para me contar?”
“Ora,” o motorista respondeu. “Percebi na hora que o senhor não entendeu bem a história do nosso cachorro, então não quis gastar o seu dinheiro com isso.”
“Que pena, eu teria gostado de saber logo das notícias. E por que então você resolveu ligar-me um ano depois?”O motorista respondeu. “Aha, esse é o ponto. Veja, depois que o nosso Freddy ficou bom, estávamos tão felizes que voltamos ao ‘Ohel’ para agradecer. Quando estávamos lá perguntamos a um dos Chassidim o que fazer para demonstrar a nossa gratidão e ele falou-nos, que o Rebe quer que cada judeu faça os mandamentos Divinos e sugeriu que escolhêssemos pelo menos uma Mitsvá.
Então finalmente decidimos que eu colocaria Tefilin todos os dias e a minha esposa cuidaria da ‘pureza familiar’, o senhor sabe, ir à Mikveh etc. O Chassid até marcou uma hora para vir a nossa casa e nos ensinar como fazer.
Então é por isso que lhe estou a telefonar. Depois que começamos tudo isso, ora... a minha esposa engravidou!
Isso foi há vários meses Professor, e, ora, o senhor não acreditará mas hoje é o Brit de nosso filho! Tivemos um menino! Graças ao senhor e ao Rabi!!!
E é por isso que eu estou a ligar. Talvez o senhor não entenda de cachorros mas tenho a certeza de que gostará de saber sobre o nosso filho!”
O Rabino Klein terminou de contar a história dizendo que hoje o motorista de táxi e a sua esposa são judeus completamente observantes.
Assim podemos entender melhor a importância da nossa Parashá. Assim como vemos na nossa história sobre o cachorro, D’us ama toda a Sua Criação. Assim Noach também foi ordenado a salvar os animais na sua arca.
E se D’us se preocupa com os animais muito mais Ele se preocupa e ama toda a humanidade.
É isso o que a Torá está a nos ensinar; que nós também devemos compartilhar esse amor.
COM OS MELHORES DESEJOS PARA UMA SEMANA MUITO BOA, SAUDÁVEL E PRÓSPERA.
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