Shalom
9.6.12
Portugueses são os mais “complacentes” com austeridade, diz o New York Times
A população portuguesa é a mais “complacente” entre os diversos países da “zona de austeridade” na Europa, “pouco protestando” contra os cortes orçamentais ou aumentos de impostos, escreve hoje o New York Times.
Numa reportagem feita em Portugal, com chamada à primeira página do influente diário norte-americano, o jornalista Scott Sayare relata encontros com pequenos comerciantes, com uma empresa de mobiliário a atravessar dificuldades, a Tema Home, e com o sociólogo António Barreto, entre outros.
“A avaliação de cabeça fria” feita por um pequeno comerciante de que “as coisas podiam estar piores” é “um sumário fiel da abordagem [de Portugal] à crise do euro”, escreve Sayare.
Na Grécia, a austeridade “na mesma linha” da vivida em Portugal “desencadeou o caos e a fúria nas ruas de Atenas e levou à escalada do extremismo político”.
Ainda assim, “a maioria das pessoas na zona de austeridade - que inclui Irlanda, Grécia e Portugal -- parece aceitar o fardo. Mesmo os irlandeses, que esporadicamente se rebelaram contra o seu governo, aprovaram o tratado fiscal da União Europeia por uma margem saudável”.
“Talvez em nenhum outro lado, contudo, as pessoas estão tão submissas como em Portugal. Mês após mês, o governo implementou cortes orçamentais, aumentos de impostos e leis laborais mais frouxas exigidas pelos seus credores internacionais, com poucos protestos dos portugueses”, escreve o jornalista do Times.
O sociólogo António Barreto afirmou ao diário norte-americano que “esta geração não quer perder o que tem, adoptando um misto de “complacência e sabedoria”.
Apesar da avaliação positiva do Fundo Monetário Internacional no cumprimento do programa de ajuda externa, refere o jornal, a “paciência” dos portugueses será testada nos próximos anos, com a contínua subida do peso da dívida pública em relação ao PIB e taxas de juro nos mercados em dois dígitos.
A população portuguesa é a mais “complacente” entre os diversos países da “zona de austeridade” na Europa, “pouco protestando” contra os cortes orçamentais ou aumentos de impostos, escreve hoje o New York Times.
Numa reportagem feita em Portugal, com chamada à primeira página do influente diário norte-americano, o jornalista Scott Sayare relata encontros com pequenos comerciantes, com uma empresa de mobiliário a atravessar dificuldades, a Tema Home, e com o sociólogo António Barreto, entre outros.
“A avaliação de cabeça fria” feita por um pequeno comerciante de que “as coisas podiam estar piores” é “um sumário fiel da abordagem [de Portugal] à crise do euro”, escreve Sayare.
Na Grécia, a austeridade “na mesma linha” da vivida em Portugal “desencadeou o caos e a fúria nas ruas de Atenas e levou à escalada do extremismo político”.
Ainda assim, “a maioria das pessoas na zona de austeridade - que inclui Irlanda, Grécia e Portugal -- parece aceitar o fardo. Mesmo os irlandeses, que esporadicamente se rebelaram contra o seu governo, aprovaram o tratado fiscal da União Europeia por uma margem saudável”.
“Talvez em nenhum outro lado, contudo, as pessoas estão tão submissas como em Portugal. Mês após mês, o governo implementou cortes orçamentais, aumentos de impostos e leis laborais mais frouxas exigidas pelos seus credores internacionais, com poucos protestos dos portugueses”, escreve o jornalista do Times.
O sociólogo António Barreto afirmou ao diário norte-americano que “esta geração não quer perder o que tem, adoptando um misto de “complacência e sabedoria”.
Apesar da avaliação positiva do Fundo Monetário Internacional no cumprimento do programa de ajuda externa, refere o jornal, a “paciência” dos portugueses será testada nos próximos anos, com a contínua subida do peso da dívida pública em relação ao PIB e taxas de juro nos mercados em dois dígitos.