13.7.06

A OPERAÇÃO MILITAR DE ISRAEL NO LÍBANO

Pergunta: Quais foram os acontecimentos que levaram à situação actual?
Resposta:
Ontem (12 de Julho), numa acção terrorista do Hizbullah, foi atacado na fronteira com o Líbano, em território israelita, um veículo de vigilância de Israel. Três soldados foram mortos, dois feridos e dois capturados. Logo em seguida, elementos das Forças de Defesa Israelita entraram na área com o objectivo de resgatar os dois militares raptados. Um tanque foi atacado e toda a sua tripulação morta - quatro soldados. Simultaneamente foram lançados dezenas de mísseis Katiusha contra cidades e aldeias ao norte de Israel: morreu uma mulher em sua própria casa e há muitos feridos. Desde ontem, que a maioria dos Israelitas que habitam a região norte de Israel (desde o Acre à fronteira com o Líbano) estão em abrigos.

P.: O governo do Líbano é responsável?
R.:
O governo do Líbano é totalmente responsável. O Hizbullah é uma organização terrorista - assim reconhecida pela comunidade internacional - e é membro activo do governo libanês. Mohammed Phenis, Ministro libanês da Energia e da Água e membro do partido Hizbullah, declarou que todas as actividades terroristas do Hizbullah são feitas com o objectivo de libertar os prisioneiros palestinianos e libaneses das cadeias de Israel. Este tipo de actividades, afirma Phenis, não exige qualquer tipo de coordenação com o governo do Líbano, porque este último reconheceu desde há muito o legítimo direito da "resistência" a continuar as suas actividades. Hoje (13 de Julho), o Primeiro-Ministro do Líbano, Fouad Siniora, declarou que o seu governo não é responsável pela actividade do Hizbullah porque não foram previamente informados das suas intenções. Enfim, pode dizer-se que "colhe-se o que se semeia".
Enquanto o governo do Líbano continuar a apoiar a legitimidade do Hizbullah e das suas actividades terroristas na região, a responsabilidade está, de facto, nas suas mãos.

P.: Quais as exigências da comunidade internacional ao governo do Líbano?
R.:
A comunidade internacional exigiu e continua a exigir o desmantelamento da infraestrutura armada do Hizbullah e o cumprimento da decisão 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. É inaceitável que uma organização terrorista faça parte do governo de um país soberano, sendo a partir daí que prossegue a sua actividade terrorista.

P.: Qual é, verdadeiramente, o eixo do terrorismo na região?
R.: Irão – Síria – Líbano (Hizbullah) – Autoridade Palestiniana (Hamas)
Este eixo é liderado pelo Irão, no seu apoio e financiamento ao treino de terroristas e seus actos. Por seu turno, o governo sírio abriga a liderança de organizações terroristas – não só o Hamas, mas muitas outras. Essa célula continua a singrar dentro do governo libanês e a dar apoio financeiro e moral ao Hizbullah ao norte de Israel e ao Hamas, da Autoridade Palestiniana. Actualmente, Israel enfrenta duas frentes de guerra, nas fronteiras a norte e a sudoeste, entre dois governos terroristas, eleitos pelos seus povos: o Hizbullah no Líbano e o Hamas na Autoridade Palestiniana – duas organizações reconhecidas pela comunidade internacional como terroristas. Israel continuará a manter, portanto, a sua obrigação de protecção de todos os seus cidadãos.

Info da Embaixada de Israel em Portugal

The IDF Spokesman on Thursday released the names of the two soldiers abducted by Hizballah. They are: Eldad Regev, 26, from Kiryat Motzkin, and Ehud Goldwasser, 31, from Nahariya